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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Desafio

O artigo imediatamente anterior, publicado pelo meu amigo António Gonçalves, aborda uma questão crucial: a justiça em Portugal. Neste particular, eu tenho uma opinião perante o que tenho presenciado no dia-a-dia. Contudo, gostaria de vos lançar um repto que é o seguinte:

- O que pensam da actual justiça em Portugal?

Saudações tripeiras do Francisco.

Pelos média - a nossa justiça!

Toda a gente que se mete em alhadas tenta safar-se da melhor maneira, é humano. E se tiver poder económico então há que arranjar os melhores advogados para virar o bico ao prego. Agora pergunto eu quanto custa ao estado, ao fim a todos nós, um julgamento que se arrasta há anos, o da pedofilia em Lisboa. E agora também pergunto como é que isto pode assim acontecer, sabendo-se que um caso semelhante que ocorreu nos Açores foi resolvido em duas penadas com o castigo dos prevaricadores. Toda a gente diz que a justiça no nossos país funciona mal e quando funciona já não o é por ser tardia. E parece que ninguém faz nada para alterar toda esta morosidade. É o país que temos, não adianta bater no ceguinho!...

 

 

       (antonio)

Olhar o Porto - LXII (WC)

Gostamos de andar por aí olhando para as curvas da cidade, o casario, as ruas, o arvoredo de algumas praças em contraste com outras que mais parecem uma careca de um sexagenário. Temos a percepção de fazermos a ponte entre a cidade que conhecemos há uns anos e a que agora existe. Não estamos a falar da cidade dos carros de bois da primeira metade do século XX que já não apanhamos, mas ainda temos presente as carroças puxadas a cavalo que normalmente percorriam a cidade a trote a recolher as “lavagens” dos restaurantes que iam alimentar os animais dos subúrbios agrícolas que na época não ficavam longe.
Até aos nossos dias chegaram os WC masculinos e femininos que normalmente estavam instalados em sítios recatados, por baixo de coretos ou incrustados em subterrâneos como havia na Praça da República e na Avenida dos Aliados ou entalados em laterais de ruas como na Rua do Bonfim, Praça da Batalha, Rua da Madeira estes super concorrido. Todos fecharam, é certo que não eram locais de muita higiene, mas isso é outra história, e não foram dadas alternativas aos utentes para alívio das águas e não só!...
Os mictórios que ainda estão ao serviço como o da imagem que fica no jardim Paulo Valada até acho bem que sejam preservados mas não no actual estado degradante. Dos vários que conheço idênticos a este que às vezes utilizo num faz de conta para ter matéria para esta crónica, são um nojo. Não percebo como é que a tal ASAE é tão exigente na limpeza dos WC dos cafés e restaurantes,  e nestes WC públicos não mexe uma palha. Todos ficariam a ganhar. Sei também que há pela cidade umas cabines modernaças de WC onde se mete a moedinha até para uma trivial mija. Nunca entrei nesses cubículos que me parecem claustrofóbicos mas isto é uma ideia minha, e também penso que o grau de utilização desses locais deve ser muito baixo.
Resumindo e concluindo, pensamos que a senhora Câmara do Porto, como se dizia na minha terra, devia dar mais atenção a estes locais no aspecto da higiene. O turismo que poderá ser a galinha dos ovos de oiro do país, pois outras saídas não se vislumbram no fim do túnel, também sairia beneficiado.
 

 

  Fiquem bem, antonio

Afronto à pobreza!

Não podemos ficar indiferentes à craveira futebolística de Ronaldo mesmo que sejamos uns fracos na arte de lidar com a bola. E por isso também as notícias de ontem sobre o grave acidente(para o carro não para o atleta) deram um alívio principalmente para os amantes do futebol - o jogador saíu ileso.

 

Mas o que para mim é chocante foi ver no JN escarrapachado as bombas sobrantes do atleta, que nas minhas contas ainda são seis todas para cima de 130 mil cada uma. É demais!

 

 

  (antonio)

Foto do dia?!...

Rosas em Janeiro, questionava o nosso Rei Lavrador à sua bondosa esposa!...

 

Mas neste Janeiro "pétalas" brancas caíram também do céu aqui na cidade, Helás!...

 

Estava um frio cão e a neve foi batendo levemente por todo o lado, mas não deu para branquear as pedras da Invicta cidade. Floconar na cidade do Porto é sempre de registar. Fica a intenção

 

 

 

       

                                                                                    

                                                                   

 

 

(antonio)

Olhar o Porto - LXI (Centro histórico)

Tarde soalheira contrariando as previsões de frio intenso anunciado pela protecção civil. Não sei porquê, mas este organismo por dá cá aquela palha envia para a comunicação social registos de amarelo ou laranja em vários distritos. Saí de casa a penantes e fui até ao coração do burgo pela marginal do Douro - Avenidas Paiva Couceiro e Gustavo Eiffel. Duma assentada passei por baixo de cinco pontes, três de betão e duas de ferro já centenárias; pela ordem: Freixo, S. João, Maria Pia, Infante e Luís I. Ali ao lado o rio calmo com água mais ou menos ecologicamente aceitável, estava povoado de gaivotas, corvos marinhos e algumas garças.
Então a partir da Praça da Ribeira enfiei-me por uma das mais emblemáticas ruas do Porto – Rua dos Mercadores. Subi por ela em direcção ao núcleo duro da génese portucalense – morro da Sé. Nessa rua de configuração estreita como eram todas as ruas históricas, por lá me demorei na subida, olhando quer para as velhíssimas portas de madeira de castanho carcomido, com sinais denunciadores de não serem abertas há muitos anos, quer para as altas cérceas, rés –do-chão e cinco pisos e às vezes mais um recuado, é obra!... Como o seu próprio nome, Rua dos Mercadores, faz crer que por ali há cem anos atrás era um formigueiro de gente em transacções comerciais que iam e vinham do cais da Estiva ali na Ribeira, onde um alfobre de barcos acostavam. Hoje esta rua como todas as outras do centro histórico está às moscas, não se encontra vivalma, apenas um ou outro turista de ocasião como eu. Uma ou outra casa foi já recuperada pela extinta Fundação para o Desenvolvimento da Ribeira – Barrêdo (algumas recuperações de mau gosto como uma feita há alguns anos que está a meio da rua, quem sobe do lado direito. Quem desenhou ou autorizou assim um projecto devia ter vergonha na cara). Agora é o Porto Vivo que está nas recuperações, mas a procissão ainda vai no adro. Se por um lado a dita recuperação é imperiosa, por outro há sempre uma interrogação que é como fazer voltar gente para esses locais. É complicado, digo eu!...

 

(Na imagem a Rua dos Mercadores, a Santa Catarina dos finais do século XIX, digo eu, não merecia tanta tristeza)
 

 

   Fiquem bem, antonio

Pelos media

Quando um tipo acorda de madrugada, vai dar uma mija volta para o leito e enquanto não fica novamente nos braços de Morfeu pensa no dia de ontem que já se foi e o que virá. O que é que vou fazer ao levantar? A treta do costume, após uma lavagem à focinheira, um chã de cereais é confeccionado para meter no papo e cara alegre para enfrentar a jorna. Começo por dar às vezes uma vista de olhos pelos periódicos on-line e comprar o JN quando mais não seja para fazer as palavras cruzadas e ler a crónica de Manuel António Pina sempre com aquela pimentinha que dá cá um sabor!...
Bem, mas num país de “invejosos” há sempre uma ou outra notícia que cascabulho. Então no JN de domingo notícia do “centrão” despertou-me curiosidade. Começava logo assim: “Dias Loureiro e Jorge Coelho foram surpreendidos pelo envolvimento de ambos num fundo fraudulento gerido por uma empresa em que investiram em conjunto…” O resto da notícia até nem me interessou muito pois já sabemos que há sempre alçapões e portas de serviço por onde é fácil escapar sem ser visto. Mas não fiquei indiferente ao que há dias ouvi de Clara Ferreira Alves no programa “eixo do mal” da SIC Notícias “quando Jorge Coelho esteve doente, Dias Loureiro telefonou a Giscard D´Estaing para este arranjar um bom hospital e médico em França para o seu amigo”. E eu que às tantas também faço parte do grupo de “invejosos” direi que quem tem amigos não morre na cadeia…
(Esta crónica tinha-a rascunhado há uns dias pelo que está desactualizada na voragem do dia a dia das notícias, não certamente no seu conteúdo).
 

 

  Fiquem bem, antonio

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