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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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O 31 de Janeiro

A revolta falhada de 31 de Janeiro de 1891 foi precursora da República instalada em 1910. Teve o seu epicentro aqui na cidade e foi precisamente na Rua de Santo António depois baptizada 31 de Janeiro onde o encontro dos revoltosos com as tropas fieis abortou, foi no reinado de D. Carlos.
Durante o regime de Salazar os anti-fascistas aqui no Porto sempre comemoraram esta data normalmente com uma ou outra sessão no Coliseu, Carlos Alberto ou no Cine-teatro Vitória, já desaparecido que ficava à Circunvalação em Rio Tinto, mais simbolicamente com jantares alusivos. Estou a lembrar-me da Engª. Virgínia Moura, que tem  um busto no largo Soares dos Reis, e do Advogado Raul de Castro, paladinos destes encontros. Eram comemorações semi toleradas mas mal vistas pelo regime de então. Há um obelisco que evoca a data ao cimo da Rua 31 de Janeiro mas em terreno privado da Igreja de Santo Ildefonso, é pena não estar em local público. No cemitério Prado do Repouso, junto à entrada do lado poente,  há um monumento aos vencidos e muitas ruas do Porto têm nomes desses heróis. 

 

  Achei por bem deixar aqui este cheirinho da História de Portugal, tão esquecida tem sido pelos sucessivos ministros da Educação.
 

 

   (antonio)