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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Boas entradas

Hoje todo o bicho careta que conheço mais ou menos de vista me saudava com "boas entradas"

"Boas entradas" vou amanhã saborear com a família num restaurante já conhecido ali na marginal com os pés no Douro!

"Boas entradas" tem aqui o meu vizinho do lado  na moleirinha, apesar de estar ainda àquem da meia-idade.

Mas "Boas entradas" com direito a palmas teve a fanfarra quando se apresentou na festa da minha terra.

"Boas entradas" vão desejar os governantes aos governados e os donos das guerras entre si. Basta de hipocrisia, acreditem na minha sinceridade,

 

              Boas entradas!

 

(antonio)

Escola em risco - V

Cá para mim o Ministério da Educação e a DREN em particular devem ter cá um pó às Novas Tecnologias que têm posto a nu o que vai pelas escolas.

No caso da berlinda que se passou numa sala de aula da Escola do Cêrco do Porto a coisa tinha ficado abafada tal como no Carolina Micaelis mas alguém registou a cena e mandou para o ar, e ainda bem digo eu.

Tudo na maior, a professora até é porreira, os alunos até parece que não são dos piores e até a DREN encarou com alguma bonomia, laxismo irritante direi eu.

Tudo isto vem acontecendo desde que foi retirado aos poucos o tapete da autoridade ao professor.

Sejam ou não brincadeiras de mau gosto, a escola não as pode admitir, há que restabelecer a dignidade com as distâncias necessárias entre professores, funcionários e alunos.

E o que me parece e me deixa perplexo é que os professores vão cedendo, cedendo às irreverências dos alunos, para não dizer outra coisa,  até para não terem chatices!... Ora bolas!

 

  PS: Agora também eu vou brincar. Vocês já ouviram, eu já, gente de status nomeadamente senhores deputados, mas estes não são exemplo para ninguém, em cavaqueira jornalística sobre as suas vidas lembrar as malandrices que fizeram na escola ao professor tal, quando eram ganapos!...

Bem, os meus amigos também já ouviram Belmiro de Azevedo falar pela positiva do seu antigo professor primário. E também já me ouviram a mim aqui no blogue frisar o respeitinho que eu e os meus colegas tinhamos à professora.

Bem, se a actual bandalheira é consentida, até porque foi uma brincadeira, eu vou ali e já venho.

 

   (antonio)

Afinal era uma brincadeira...

Afinal, tudo não passou de uma brincadeira. Afinal, tudo isto não passa de uma brincadeira. Até era uma pistola de plástico, pois claro... Eu ouvi hoje, com estes dois que a terra há-de comer, a palavra BRINCADEIRA da boca de duas pessoas que, no meu modesto entendimento, nunca deveriam pronunciar essa palavra enquanto se estivessem a referir àquele incidente, a saber, directora regional de educação e representante da plataforma sindical. Em contrapartida, gostei da reprovação implícita que li nas entrelinhas do que ouvi da boca do representante da confederação de associações de pais. Estranho, também, o silêncio que este caso teria merecido por parte do conselho executivo do estabelecimento. E quantos casos já se terão passado naquele mesmo estabelecimento que não mereceram tratamento pela direcção regional? Ai não teve conhecimento...E o que está lá a fazer o conselho executivo? Ai têm medo...Sabem que mais? Espero para ver onde isto vai parar. É que não vai ficar por aqui, podem crer. Estou triste, muito triste mesmo com tudo isto. Nunca pensei que isto batesse tão fundo como bateu. Tenhamos esperança. Saudações natalícias do Francisco.

Presépios

S. Francisco de Assis é considerado por muitos o Patrono dos presépios. (ver link) E um dos presépios mais bonitos que até hoje se fizeram é o da Irmandade das Almas de S. José das Taipas que, embora seja pertença da igreja de S. José das Taipas (ver link), está patente ao público no átrio de entrada de visitas do Hospital de S.João, no Porto, na comemoração do 50.º aniversário deste estabelecimento hospitalar. Foi de lá que trouxe a brochura que passo a transcrever:

"Foi nos séculos XVII e XVIII que se divulgaram as representações escultóricas alusivas ao nascimento de Jesus, embora se conheçam notícias de presépios portugueses e da veneração que lhes era prestada no século XVI. A produção de presépios em Portugal ficou a dever-se a artistas notáveis de que se destacam Machado de Castro (l732-1822), António Ferreira, Faustino José Rodrigues (1760-1829) ou Barros Laborão (1762-1820). No século XIX, o presépio foi principalmente objecto de arte popular, tendo caído em desuso a criação de presépios monumentais. Os presépios surgiram em conventos, em igrejas e até em casas particulares. Alguns foram desmontados e as peças avulsas ou conjuntos que sobreviveram encontram-se hoje em museus. De acordo com a sua dimensão, os presépios apresentam narrativas mais ou menos desenvolvidas, mas sempre cenicamente enquadradas. A Fuga para o Egipto, o Anúncio aos Pastores, a Adoração dos Pastores e a Adoração dos Reis Magos são episódios que complementam a cena central da Adoração do Menino, para a qual convergem todas as personagens. O espaço, de sentido teatral, organiza-se em anfiteatro e as cenas dispersam-se pela encosta e pelos acidentes do terreno. Neste presépio, o cortejo dos Magos com cavalos e camelos e a presença dos pastores são especialmente destacados. A Natividade, representada num espaço de ruínas, numa gruta, no interior de uma habitação ou até de um templo, surge aqui numa construção profusamente decorada, com motivos dourados, a que se acede por uma escadaria. A grandiosidade desta arquitectura também se verifica noutros elementos arquitectónicos situados do lado esquerdo, mas outras construções são de sentido realista e emprestam a este espaço uma atmosfera familiar: observe-se o pequeno aqueduto no meio da paisagem e as habitações na zona superior. Aos episódios sagrados acrescentaram-se quadros do quotidiano onde são visíveis particularidades etnográficas de gosto pitoresco. A maquineta em que o presépio é apresentado sublinha o seu valor de espectáculo e, por vezes, confere-lhe monumentalidade. No seu interior era habitual utilizar materiais destinados à decoração da cena e à descrição do espaço como algodão, escamas de peixe, flores secas, flores em cera ou massa de pão, papéis pintados e espelhos. Da autoria de escultores reconhecidos, os presépios espelham as influências estéticas da respectiva época de criação, manifestas na modelação cuidada, na expressão sugestiva, no movimento e na policromia rica, enquanto os de barristas populares interpretam, frequentemente, tradições e técnicas artesanais locais. A iconografia do presépio evoluiu muito ao longo do tempo e a representação da Natividade e da Adoração do Menino variou de acordo com o pensamento religioso e os contributos culturais dominantes."

Saudações natalícias do Francisco.

Passeios de Natal de 2008 do Jornal de Notícias

     Com o jornalista, historiador e investigador Germano Silva tenho o prazer de conhecer melhor a minha cidade do Porto e de aprender um pouco mais sobre o Natal de outros tempos. São passeios organizados pelo Jornal de Notícias e são iniciativas de louvar. Para visualizar as fotografias dos respectivos álbuns, basta clicar nas fotos. Se quiserem ter a gentileza de disponibilizar as vossas fotos, podem fazê-lo para franciscodocovelo@gmail.com . Muito obrigado. Saudações natalícias do Francisco.

 

Passeios de Natal 2008 do Jornal de Notícias

14 de Dezembro de 2008
21 de Dezembro de 2008
  28 de Dezembro de 2008

 

Pela ruralidade - XXVIII (Odores natalicios)

No dia anterior ao da consoada o meu pai e o caseiro tinham acertado que era preciso ir fazer uma roçada ao monte do sêrro. As vacas, os porcos, as ovelhas e os coelhos estavam nas cortes a precisar de camas secas, e o estrume tinha que estar pronto na época das lavouras. Manhã cedo o meu pai e o caseiro não tiveram palha na cama, sacholas da roça ao ombro, num taleigo um mastigo e uma pitada de bagaço bravo como coriscos, com a energia duma época agrícola que já não existe. O mato arnal, molar e gatanho, a carqueja, a urze, giestas, fetos e linho do cuco foi tudo cortado e juntado em pequenos montículos prontos para carregar. O carro iria mais tarde, ajudei a apor as vacas, tarefa que exige alguma prática, colocar as molhelhas e aperta-las à acha e à cabeça dos animais com as apeaças. Engatada a cabeçalha ao tamoeiro e aí devidamente presa com a chavelha feita de madeira dura de oliveira ou laranjeira o carro das vacas chegou ao monte perto do meio-dia com o filho do caseiro, de tamancos e polainitos de junco, calças com testeiras, à soga e eu atrás de chancas e coturnos de lã feitos lá na terra e na cabeça uma boina de orelhas a tanger o gado com uma aguilhada. Chegados ao monte há que carregar o mato com o forcado, trabalho que exigia uma certa perícia para ser bem distribuído e acamado para bom equilíbrio no chadeiro pois o caminho era bastante irregular. Tudo apostos e a caminhada vagarosamente lá se foi palmilhando. A chiadeira infernal que saía das cantadeiras que abraçavam fortemente o eixo de lodão apertadas pelos pescazes era motivo de orgulho para estes briosos lavradores eufóricos pela valente carrada. Chegados a casa já perto do lusco-fusco, descarrega-se o carro no quinteiro e já o fumo da lareira da cozinha saía por entre as telhas, algumas um pouco levantadas faziam de chaminé. Fui espreitar e que cheirinho!...
Na lareira toros de chamiça crepitavam encostados ao trasfogueiro, a minha mãe já estava a confeccionar nas panelas de três pernas, algumas já pernetas pelo uso, a aletria, as rabanadas, os formigos e a sopa seca!… A modernice do bolo-rei, passas e frutas cristalizadas lá ainda não chegavam. (Que diremos hoje com o consumismo instalado e com Pais Natais marrecos com o peso do saco das prendas!...)
Ainda hoje retenho esses odores natalícios/campestres!...


Fiquem bem, e escuso-me de enveredar pela trivial cassete de BF e Feliz Ano Novo, vou antes por aquele abraço amigo, mais substancial, interiorizando tudo de bom para os amigos e conhecidos e para todos os outros.
 

        (antonio)

Olhar o Porto - LX

Portugal é um país enganado por governantes que não têm estado à altura de assumir a correcta condução da governação a nível central e local.
Ao ler a Revista do Expresso, um artigo de Inês Pedrosa dá-nos um exemplo desta vil tristeza. Refere-se ao Pavilhão de Portugal, obra de Sisa Vieira que de ex-libris da Expo 98 passados dez anos continua fechado sem destino à vista. É pena! De repente lembro-me de outras faraónicas obras que ficaram aquém daquilo que era previsível, como os estádios de futebol feitos há meia dúzia de anos, alguns às moscas. Mas puxando pela imaginação e não é preciso muito esforço, que dizer daquele edifício sem utilidade que foi erguido junto à Sé do Porto – dizem que foi a reconstrução (?) da Casa dos 24 – obra doutro batente da arquitectura. Se o traço deste edifício desenquadrado daquele local histórico tivesse sido feito por um arquitecto de segunda linha teria caído o Carmo e a Trindade, assim as críticas vão-se fazendo com algum prurido. As grandes obras que estão na calha anunciadas por este governo (TGV e aeroporto) poderão também ser investimentos que irão lapidar o nosso erário sem retornos aceitáveis. Lá por Espanha ter o TGV vamos também nós fingir que estamos ao lado dos maiores! Não poderá esta mais valia sair cara demais?

 

  (Na imagem a Casa dos 24. Do lado esquerdo a Sé e do outro lado a estátua equestre de Vímara Peres)
 

 

  Fiquem bem, antonio

Eu vou à bola!

Eu não queria estar aqui a inflaccionar e monopolizar o blogue com conversas da trêta, afinal há sete autores!... Mas quanto a isso já alvitrei a Franc o meu ponto de vista, mas ele é um bacano de fezadas.

Mas de fezadas se encheu Cinfães  pois nunca se viu em tal. Receber o glorioso FCP para um jogo a sério com o clube da terra deixou tudo na maoir. Cinfães que é uma terra só recordada nos meios audio-visuais quando a neve cai forte e deixa intransitável a estrada para Castro Daire como aconteceu há pouco durante vários dias. Razão têm pois os cinfanenses para se sentirem eufóricos com as cabecinhas num "mind games" sobre o histórico encontro a realizar hoje, com directos televisivos e estádio cheio a rebentar pelas costuras, embora a equipa do  FCP não se apresente com os craques segundo me apercebo no JN.

Eu que não percebo nada de futebol, só sei o nome do presidente do FCP, treinador e o nome do estádio e pouco mais,  também vou à bola de certo modo avivando as minhas raízes cinfanenses. Por isso mesmo como não tenho em casa SPORT TV vou pedir ao meu vizinho que é um tipo porreiro para me deixar visualizar o encontro.

 

   (antonio)

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