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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto

Há cerca de 25 anos ou talvez mais, o tempo passa com voracidade, eu e o Franc., a convite dum amigo comum que ia em trabalho, fomos à Áustria. Dessa viagem por auto-estradas, por cá ainda eram miragens, desaguamos numa pequena cidade cujo nome não me recordo. A minha admiração de pacóvio por um bom ordenamento de trânsito, limpeza das ruas, jardins bem tratados, tudo a funcionar em beleza, foi para mim estar do outro lado da civilização.
Hoje recordo isso à distância com grande apreço em contraponto com a tristeza que observo na cidade do Porto. Os jardins que restam, muitos viraram eiras, estão numa lástima. Veja-se a título de exemplo o que se passa com os jardins da Cordoaria, Marquês (o da imagem), Campo 24 de Agosto, os canteiros em frente à estação de Campanhã, lagos sem água, conspurcados com lixo e os mictórios masculinos espalhados por estes locais são focos infecciosos, pois a higiene é muito deficitária, e as entidades de Saúde nada fazem, enfim uma dor de alma!... Uma falta de cidadania que varre a nossa cidade vindo das cúpulas, é confrangedor! Temos presente que no vértice da cúpula das cúpulas está Rui Rio. Já aqui neste espaço tirei uma chapelada à maneira como resolveu bem o ajardinamento da Praça Carlos Alberto onde há um entrosamento entre a calçada à portuguesa de calcário e basalto e a verdura, fazendo tábua rasa da modernice que para lá estava projectada pelos arquitectos da moda da Porto 2001, mas no restante dou nota negativa a este edil que nem sequer dá para ir à oral, mas isto é a opinião dum “ultrapassado” que vale o que vale!...

 

    Fiquem bem, antonio