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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Comemoração

A escola da Lomba, (ver link) Rua de Frei Heitor Pinto no Bonfim (Porto) comemorou os 50 anos no passado domingo.

Os professores antigos também foram convidados, fui um deles, e interessante três tinham assistido como docentes à inauguração da escola em 1957 que nesta data foi um evento  pomposo. Desde o ministro de Salazar, Baltazar Rebelo de Sousa, pai do comentador televisivo, governador civil, Comandante da GNR, presidente da Câmara etc. estiveram no acto inaugural.

 

Nos 50 anos (ver link da festança) a coisa não ficou atrás,  missa campal com grupo coral a abrilhantar, fanfarra, descerramento de uma placa comemorativa e  intervenções dos representantes da comunidade educativa e do presidente da Câmara Municipal do Porto. Seguidamente uma visita à escola, que está um brinquinho, e o almoço festivo na cantina. De tarde um conjunto de violinos animou a festa para toda a comunidade educativa.

O corpo docente da escola e funcionárias bem como a comissão de pais estão de parabéns pelo empenho e brilho que dispensaram ao acontecimento.

 

Partilho aqui o acontecimento neste blogue pois foi uma escola onde leccionei durante muitos anos, de que guardo as melhores recordações.

 

    Saudações, antonio

Histórias da guerra - I

10 de Junho de 1967, dia de Portugal. O Batalhão maçarico do qual fazia parte tinha chegado aos Dembos em Angola uns dias antes após uma viagem através do Atlântico no paquete Vera Cruz que estava adaptado ao transporte de tropas do puto para as províncias ultramarinas. Foram sete dias e sete noites que os lateiros iam aproveitando para pôr a lerpa em ordem. Os milicianos e os rasos também alinhavam, era uma maneira de espairecer e deixar para trás as saudades da famelga. Após a chegada a Luanda o pessoal seguiu de comboio em vagons fechados de mercadorias, até ao grande entreposto militar do Grafanil, paredes meias com um enorme cemitério de viaturas militares todas espatifadas prenúncio daquilo com que nos íamos confrontar. Do Grafanil seguimos para o mato, alcatrão até ao Caxito, por uma picada manhosa e finalmente a extensa coluna chegou ao destino – Quicabo. Umas cubatas de gentílicos e o aquartelamento com casernas de paredes de madeira e cobertura de chapa zincada era rei e senhor. Um gerador fornecia luz para o quartel. Aí durante uns dias convivemos com o Batalhão  residente que nos foi dando umas dicas sobre o teatro de guerra naquela zona.
Precisamente na data acima referida os velhos, leia-se, o Batalhão que fomos render, deslocaram-se para Luanda para depois seguirem para o leste de Angola. Nessa extensa coluna incorporou-se um pelotão dos nossos que foram à povoação mais próxima (Caxito) buscar reabastecimento (géneros alimentícios, bebidas, muita cerveja CUCA e NOCAL e correio).
Foi precisamente no regresso do nosso pelotão que o baptismo de fogo aconteceu. A coisa foi dramática e bastante desmoralizadora, dois mortos e vários feridos. Uma robusta viatura pesada GMC ficou totalmente crivada de buracos devido aos projecteis dos turras e foi mesmo incendiada perdendo-se o correio que transportava (aerogramas). Um jeep da coluna consegui fugir da confusão chegando ao aquartelamento dando o alarme tendo logo ido em socorro pessoal armado até aos dentes com G3 e bazucas em viaturas todo o terreno, jeeps e burros do mato. Resgatados os mortos e os feridos foi pedido a Luanda para o mais grave, um alferes, um heli para evacuação. Como já era quase noite só pode vir no dia seguinte de manhã. Daí por uns tempos veio do Comando da Região Militar uma piçada para o Comandante do Batalhão dizendo, numa atitude economicista, que o pedido da evacuação deveria ser reformulado para uma avioneta (dornier).
Tive a sorte de no Batalhão de que fazia parte ver sempre a guerra nos papeis. O 10 de Junho todos os anos o comemoro de maneira especial. Nos encontros anuais que fazemos, e o pessoal está a ficar bem maduro e algum cacimbado, estes factos e outros são lembrados como se tivessem sido ontem. Eu pessoalmente como era um privilegiado, tropa de caserna não fui testemunha de casos bicudos no terreno, que muitos camaradas meus passaram, e assim me poder aqui vangloriar (não, é mentira)!...
(Como estão a passar às terças-feiras umas reportagens na RTP da autoria de Joaquim Furtado lembrei-me de também eu partilhar aqui as minhas emoções. Utilizo nesta crónica terminologia militar da altura)
 

    Fiquem bem, antonio

Encontro de Natal

Vamos fazer um almoço ou jantar de Natal? A nossa colega Zélia não desite da ideia e acho muito bem. Pela minha parte, prometi-lhe todo o empenho na realização do nosso encontro de Natal. Achei que este era um meio a utilizar para sensibilizar a malta. Vamos aderir e falar a outras/os colegas? Fica lançado o repto. A ideia da Zélia é a de realizarmos na última semana de Novembro ou primeira de Dezembro. Quanto ao local, aceitam-se sugestões. E para relembrarmos tempos idos, cá está uma recordação:

Memórias

Olhar o Porto

Passei pela Avenida dos Aliados, que já foi sala de visitas da cidade do Porto, assim como quem não quer a coisa. A maior árvore de Natal da Europa, bota p´ra lá, está a subir, a subir!... Uma enorme tenda no meio da avenida despertou-me a atenção, é o local de apoio à construção da dita árvore!
É interessante ouvir os comentários dos passantes ao verem todo aquele aparato:
“é só vaidades para abafar o que de triste fizeram a este emblemático local” “a gente bem barafusta mas eles fazem o que lhes apetece, têm o poder”; e num remate “em relação ao fascismo há apenas uma diferença, é que nós agora podemos mandar vir!...”

Sem embarcarmos em saudosismo miserabilista também achamos que todo este folclore nada tem a ver com os verdadeiros interesses das pessoas razão principal de saber entender a cidade.
Um estudo encomendado pela Porto Vivo (CMP) a uma empresa sugere mais sombra e canteiros para a Praça e Avenida dos Aliados. Pudera, só não vê quem não quer ver!... Sugiro visionamento do artigo no JN do arq. Gomes Fernandes, do dia 24 intitulado "A Avenida". Vem de encontro àquilo que já aqui abordamos várias vezes sobre os Aliados, mas vindo de quem vem é de facto demolidor e alguns devem ter metido a cabeça na areia uns agarrando-se aos prémios internacionais outros empoleirado-se nas maiorias!...

 

                Fiquem bem, antonio

Pela ruralidade

                               S. Gonçalo - Amarante

 

Sair do meio urbano e dar uma saltada até ao Marão foi a minha opção no passado fim de semana. Do Porto a Amarante é um tirinho e então foi ali mesmo junto ao Tâmega que escolhemos o restaurante para almoçar. Depois de uma olhadela pela parte histórica da cidade, fomos pela antiga estrada do Marão, a tal das curvinhas a dar com um pau, até à aldeia de Candemil, uma das quarenta freguesias (é obra), de Amarante, a convite de um casal de porreiros, residentes em Rio Tinto mas com raízes ali nos contrafortes da serra. Quando esta sinuosa estrada era o única ligação rodoviária de Trás-os-Montes para o litoral dizia-se: "para lá (cá) do Marão mandam os que lá (cá) estão!"
Casa restaurada à maneira e um giro pela aldeia não podia ficar fora do esquema. Casas e mais casas de granito, umas recuperadas, outras a cair de velho e uma desertificação muito acentuada. É uma paz assustadora que aliás é apanágio de todo o meio rural. E a tendência é para piorar pois os sintomas estão à vista. Com o fecho de maternidades, centros de saúde, escolas, baixa de natalidade, desemprego, etc. são factores que infelizmente afectam mais o meio rural. Tudo isto tem acontecido acentuadamente neste governo socialista, que tem sido tudo (economicista) menos social – não é crítica, é uma constatação.
Hoje sabemos que da cidade de Conímbriga apenas restam as ruínas, bem como nas citânias, pois certamente acontecerá com muitas aldeias que se tornarão fantasmas a curto prazo..

 

      Fiquem bem, antonio

Será SIMPLEX?...

O meu carro ainda está no prazo de validade muito confortávelmente, digamos na juventude, quer na idade cronológica (1 ano e meio) quer mesmo na intensidade laboral (tem apenas 20.000 Km).
Uma dor de barriga pode dar ao atleta mais pintado que pode ser abafada com um simples comprimido ou com um chá para aí orientado. Também no meu carro uma luz avisadora me chamou a atenção de que algo não estava a carburar bem, mas atenção, no motor. Como a garantia estava viva dirigi-me a um concessionário da marca que me informou que a coisa não era tão simples assim, tinha de levar uma cabeça de motor, que eu não pagaria nada, e assim aconteceu, pois estava na totalidade dentro do prazo de garantia. Não foram muito pródigos nas informações de tão forte avaria.
- Pois tudo bem, metam lá a cabeça nova se é necessário, os senhores é que sabem, eu disso não percebo nada, disse eu. Deram-me o carro passado uma semana já operado e em forma para já. Então no acto de levantamento da viatura pedi um comprovativo do serviço que tinha sido feito, mas qual o meu espanto pois foi-me negado dizendo que estava dentro da garantia que nada havia a passar ao cliente, nem mesmo nada a registar no livro de revisões.
Sem pôr em dúvida o serviço que me disseram que foi feito, no entanto penso que deveria aqui haver mais transparência e que até devia ser exigida pela marca aos concessionários e em consonância com os clientes.
Por razões óbvias não escarrapacho aqui a marca do veículo nem o concessionário.

Fiquem bem, antonio

Convenção de Gramido

      Por ter sido sensibilizado pelo artigo sobre a Casa Branca publicado pelo meu caro amigo António, resolvi fazer um périplo para conhecer um pouco mais sobre esse evento histórico que teve lugar em 1847. É dessa pesquisa que convosco quero partilhar os resultados.

CONVENÇÃO DE GRAMIDO

O Portal da História

Wikipédia

Alameda Digital

Saudações históricas do Francisco.

Olhar o Porto

Há cerca de 25 anos ou talvez mais, o tempo passa com voracidade, eu e o Franc., a convite dum amigo comum que ia em trabalho, fomos à Áustria. Dessa viagem por auto-estradas, por cá ainda eram miragens, desaguamos numa pequena cidade cujo nome não me recordo. A minha admiração de pacóvio por um bom ordenamento de trânsito, limpeza das ruas, jardins bem tratados, tudo a funcionar em beleza, foi para mim estar do outro lado da civilização.
Hoje recordo isso à distância com grande apreço em contraponto com a tristeza que observo na cidade do Porto. Os jardins que restam, muitos viraram eiras, estão numa lástima. Veja-se a título de exemplo o que se passa com os jardins da Cordoaria, Marquês (o da imagem), Campo 24 de Agosto, os canteiros em frente à estação de Campanhã, lagos sem água, conspurcados com lixo e os mictórios masculinos espalhados por estes locais são focos infecciosos, pois a higiene é muito deficitária, e as entidades de Saúde nada fazem, enfim uma dor de alma!... Uma falta de cidadania que varre a nossa cidade vindo das cúpulas, é confrangedor! Temos presente que no vértice da cúpula das cúpulas está Rui Rio. Já aqui neste espaço tirei uma chapelada à maneira como resolveu bem o ajardinamento da Praça Carlos Alberto onde há um entrosamento entre a calçada à portuguesa de calcário e basalto e a verdura, fazendo tábua rasa da modernice que para lá estava projectada pelos arquitectos da moda da Porto 2001, mas no restante dou nota negativa a este edil que nem sequer dá para ir à oral, mas isto é a opinião dum “ultrapassado” que vale o que vale!...

 

    Fiquem bem, antonio

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