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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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VISITA A VENEZA – UM DOS GRANDES SONHOS

Veneza, é uma cidade flutuante, que foi construída durante séculos, sobre as ilhas baixas da lagoa veneziana e os seus alicerces estão feitos com estacas de madeira, fincadas numa base de argila; os canais são as ruas e avenidas da cidade, que foi uma entrada privilegiada, dos viajantes que chegavam à Europa, vindos do Oriente

A cidade de Veneza, estava na minha mente,  já num passado bastante remoto e, nestas férias consegui realizar este sonho. Partimos (eu e o meu Luís) para uma grande aventura, em direcção a Lourdes, Pavia, Milão, Pádua e finalmente chegamos a Veneza… Em Mestre, bem cedinho, apanhamos o comboio, que nos levou até à estação de Santa Luzia para aí tomarmos o vaporeto que nos levaria até à Praça de S. Marcos, conhecida pela sala de visitas dos turistas. O percurso durou cerca de quarenta e cinco minutos, que foram bem vividos , pois a cabeça não parava de rodar e rodopiar, para conseguir tirar o maior partido da viagem. Edifícios monumentais, sendo alguns deles utilizados para habitações, hóteis, restaurantes e casino, orlavam os canais. Numa grande azáfama, já andavam os barcos-táxis, os barcos de entrega de mantimentos, o barco-ambulância, o barco-polícia, o barco..., enfim, todo o tipo de barco-transporte essencial para que uma cidade possa servir e ser servida.

A Praça de S. Marcos está delimitada por edifícios famosos, vendo-se ao fundo a fachada da Basílica de S. Marcos, o Campanário revestido a tijolo, a Torre do Relógio e o Palácio Ducal. Existem também grandes galerias, com um comércio variado e famosos cafés, que estendem as suas esplanadas pela praça, onde pequenas orquestras competem entre si, tocando músicas clássicas e populares.

A Basílica, no seu interior, é de arquitectura bizantina e muito rica em mármores e mosaicos dourados. Relativamente à parte exterior, cada século contribuiu para o seu adorno, pois era raro um navio voltar do oriente sem trazer uma coluna, capitéis ou frisos retirados de algum edifício e destinados à igreja. Aos poucos, a alvenaria exterior de tijolos foi recoberta com mármores e outros elementos, alguns mais antigos que o próprio prédio.

A Torre do Relógio, construída no final do século XV, exibe as fases da lua e os signos do Zodíaco, representados em azul e dourado no grande relógio; no cimo está a figura do leão alado, símbolo da cidade de Veneza.

O Palácio Ducal, mostra o poder e a glória de Veneza do século XII, com obras de Bellini, Carpaccio, Tiziano e, principalmente, Tintoretto.

 Na Praça de S.Marcos, fiquei surpreendida com as cotoveladas e pequenos encontrões que fui levando, pois o número de turistas era muito grande, mas impressionou-me mais ainda, o número de pombos rechonchudos que andava no meio da multidão, pois eram em número superior ao das pessoas. O segredo para aquelas aves estarem tão gordas, era  haver vendedores ambulantes a fornecerem(venderem) pequenos saquitos com seis a dez grãos de milho por um euro; certamente teriam na mistura algum grão de ouro!...

Andei na famosa Ponte de Rialto, pois aí podemos ver toda a beleza e extensão  do Grande Canal. Em relação às Gôndolas, fiquei boquiaberta com a decoração das mesmas, pois todas elas são veludos e sedas e não param de circular!...

A Praça da Palha é um local de tentação, pois é cheia de barracas que vendem de tudo um pouco, não faltando colares de coral, pedras e cristal ( ou plástico); as máscaras de Veneza são aos milhares e algumas delas também já parecem ter milhares de meses ao sol.

Andei por ruas e ruelas, por todo o lado havia água e encontrava novos encantos. Foi maravilhoso!!!...

É verdade... Já me esquecia de vos dizer, que não me esqueci de comer o famoso Sorvete Italiano.

Um abraço da Porcina