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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Foto do dia

 

Esta é  duma casa de pasto como se dizia antigamente da cidade do Porto.

Cá na minha só pode ser um subproduto de algum "affaire" num bacanal no aido, entre um reco e uma galinha. O resultado está à vista "frango tipo  leitão"!...

Isto é o "marketing" no seu melhor.

 

       (antonio)

 

                

CELEIRÓS DO DOURO – LAGARADA TRADICIONAL

 

Este fim-de-semana, foi passado lá para o Douro e de forma bem animada. Já tinha a pulga atrás da orelha, pois o Professor José Hermano Saraiva, há algumas semanas atrás, tinha referenciado no seu programa televisivo a Festa da Lagarada Tradicional, em Celeirós do Douro no concelho de Sabrosa.

Celeirós dista 5 km da sede do concelho, tem uma área aproximada de 525ha e apenas 267 habitantes; possui um património histórico-cultural constituído por cinco casas senhoriais com seus bonitos brasões de armas, pela igreja matriz e por duas capelas particulares, sendo uma delas um exemplar de arquitectura barroca do século XVIII.

Chegamos a Celeirós na sexta-feira ao fim da tarde, entrámos com a autocaravana pela aldeia abaixo, mas com muita dificuldade, pois as ruas eram estreitas demais e quase... quase... que não vínhamos aldeia acima!... Felizmente estávamos a ser seguidos por um morador atento, que nos deu todas as indicações para que não ficássemos “encalhados” e, assim conseguimos um lugar de cinco estrelas para nos acomodarmos.

A pé, pelo meio da aldeia, fui-me apercebendo da alegria e empenhamento que os habitantes punham em tudo que faziam. Onde parássemos, havia sempre motivo para troca de palavras e brincadeiras – parecia que já fazíamos parte daquela gente! Deve ser bem salutar viver em lugares assim...

Num armazém antigo estavam oito enormes lagares comunitários, feitos de granito, interligados entre si e já com mais de 200 anos. Havia uma correria constante de pequenas camionetas de carga, vindas de diversas quintas a despejarem as uvas nos lagares e, claro está, que se ia depenicando aqui, ali e acolá!...

Os preparativos para a festa não paravam, envolvendo pessoas de todas  as idades, pois havia muita vontade de trabalhar e trabalho para toda a gente. Foram montadas pequenas barraquinhas onde iria funcionar a Feira dos Sabores e do Artesanato.

Já era bem tarde quando recolhemos, mas o trabalho daquela gente estava bem longe do fim.

No sábado de manhã, davam-se só os últimos retoques para que nada falhasse.

Os acepipes servidos nas barraquinhas eram diversos, sendo uns confeccionados em casa e outros ali, na rua, mesmo junto dos clientes; os aromas das sopas e dos grelhados cruzavam-se no ar afiando o apetite. O vinho aparecia por todo o lado e era quase obrigatório provar, ou beber, para que ninguém ficasse melindrado.                                                                                Um grupo de Gaiteiros de Miranda do Douro e outro grupo de Concertinas de Felgueiras, não paravam de tocar, fazendo as pessoas vibrar de alegria. Já tínhamos feito a inscrição prévia e estávamos devidamente equipados, para a pisa do vinho. Entrámos para um dos lagares e então foi um tal pisar, conversar, rir, cantar, brincar, dançar... Nunca tinha experimentado sensação igual e fiquei pasma como é possível ir buscar tantas energias a convívios tão singelos como este.  

Se forem a alguma lagarada, tenham cuidado, pois as pernas ficam a doer bastante e os pés ficam mesmo da cor do vinho. Se souberem, por favor deêm--me a receita para os meus pés voltarem à cor normal.

Bem haja quem promove eventos como este, pois em Portugal temos muitas tradições que merecem não se perderem com o tempo.

 

Um abraço da Porcina

 

Pinceladas de Verão

Creio que foi no governo Cavaquista ou Guterrista, mas para o caso não interessa, que foi tentado imbuir na comunidade civil – empregados e empregadores, as férias diluídas ao longo do ano. A ideia peregrina era boa para evitar toda a correria para o “Allgarve” no mês de Agosto. A coisa não foi avante e então é mesmo neste mês que o portuga bicho careta vai esticar o pernil ao Sol. Bem, digamos que este ano não fui na onda e então segui as intenções desses governantes, por quem não morro de amores, e escolhi o Setembro para pôr o cu ao Sol. Mas dito assim não pensem que fui descascar-me para a praia do Meco, andei um pouco mais para sul e parei em Albufeira.
Bom tempo aliado a uma temperatura de água do mar muito aceitável é um chamariz para toda esta avalanche de nórdicos que na terra deles só têm a chuva, o nevoeiro e a frescura às vezes gélida. Albufeira já me era familiar de outras andanças e mais uma vez constatei que a grande comunidade inglesa deixa em grande minoria os veraneantes lusos. Com o bom nível de vida que usufruem e a rapidez com que voam para o Algarve deixam a quilómetros a apetência dos portugueses. Escusa o ministro Pinho lançar na Inglaterra a campanha promulgativa  sobre o “Allgarve”, tinha sido cancelado o seu lançamento a quando do desaparecimento da menina de Lagos que na altura se pressentia ter sido raptada, agora parece que a investigação vai noutro sentido.

Neste Portugal dos pequeninos fico gélido neste calor algarvio ao ler os periódicos J.N. e Correio da Manhã cujas manchetes sobre as consequências da entrada em vigor do novo código do processo penal. A libertação imediata de violadores de crianças e de homicidas por um lado e por outro um alijar das golpadas dos partidos do poder e da oposição, deixam-me perplexo, sem ar, entregue à bicharada. A vergonha não chegará aos fazedores destas leis?

A febre das intervenções profundas das praças parece que alastrou do norte ao sul. Aqui em Albufeira, no âmbito do programa POLIS, assim também aconteceu, a paranoia de substituir jardins floridos por monolíticos pisos de calcário. O vigilante da exposição de fotografia dos anos 50 e 60 de Albufeira “Tempos que passam... Recordações que ficam...” de Vitor de Sousa na galeria de arte Pintor Samora Barros, desabafou que não há ninguém em Albufeira que goste desta intervenção. Eu não seria tão taxativo, certamente que os seus autores devem fazer um esforço para gostar das alterações. A minha réplica foi, vá ao Porto e veja o que por lá também tem sido feito! Ah, já me contaram, disse o algarvio!...

 

               Fiquem bem, antonio

E agora?

Sobre o lamentável caso ocorrido com o seleccionador que está ao serviço da Selecção Nacional de Futebol, leia-se, sobre a agressão que o mesmo praticou sobre um jogador adversário:

1-Será que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai reforçar a liderança do seleccionador?
2-Será que a FPF vai aumentar o ordenado do mesmo?
3-Será que a FIFA e a UEFA vão desculpabilizar o mesmo?
4-Será que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai reforçar a ideia que o seleccionador nacional de futebol é fã da selecção?
5-Será que a outra entidade bancária que o suporta vai reforçar o prémio pecuniário?
6-Será que os portugueses vão ter de aguentar por mais tempo este brasileiro à frente da nossa selecção, que não sabe perder e não sabe falar português? («...senão não vamos ir ao euro...», em entrevista anterior ao jogo com a Sérvia).

Tudo isto é triste, tudo isto é samba...

Saudações futebolísticas do Francisco.

Visitas guiadas à cidade do Porto I

Meus amigos

Tenho todo o prazer em convidar-vos a partilhar as imagens colhidas por quem participou no domingo, 9 de Setembro de 2007, nas duas visitas guiadas à cidade do Porto, a saber:

O Porto a pé - A cidade oriental - com Germano Silva

Passeios de Setembro - Campanhã - com Hélder Pacheco

Saudações bloguistas do Francisco.

VISITA A VENEZA – UM DOS GRANDES SONHOS

Veneza, é uma cidade flutuante, que foi construída durante séculos, sobre as ilhas baixas da lagoa veneziana e os seus alicerces estão feitos com estacas de madeira, fincadas numa base de argila; os canais são as ruas e avenidas da cidade, que foi uma entrada privilegiada, dos viajantes que chegavam à Europa, vindos do Oriente

A cidade de Veneza, estava na minha mente,  já num passado bastante remoto e, nestas férias consegui realizar este sonho. Partimos (eu e o meu Luís) para uma grande aventura, em direcção a Lourdes, Pavia, Milão, Pádua e finalmente chegamos a Veneza… Em Mestre, bem cedinho, apanhamos o comboio, que nos levou até à estação de Santa Luzia para aí tomarmos o vaporeto que nos levaria até à Praça de S. Marcos, conhecida pela sala de visitas dos turistas. O percurso durou cerca de quarenta e cinco minutos, que foram bem vividos , pois a cabeça não parava de rodar e rodopiar, para conseguir tirar o maior partido da viagem. Edifícios monumentais, sendo alguns deles utilizados para habitações, hóteis, restaurantes e casino, orlavam os canais. Numa grande azáfama, já andavam os barcos-táxis, os barcos de entrega de mantimentos, o barco-ambulância, o barco-polícia, o barco..., enfim, todo o tipo de barco-transporte essencial para que uma cidade possa servir e ser servida.

A Praça de S. Marcos está delimitada por edifícios famosos, vendo-se ao fundo a fachada da Basílica de S. Marcos, o Campanário revestido a tijolo, a Torre do Relógio e o Palácio Ducal. Existem também grandes galerias, com um comércio variado e famosos cafés, que estendem as suas esplanadas pela praça, onde pequenas orquestras competem entre si, tocando músicas clássicas e populares.

A Basílica, no seu interior, é de arquitectura bizantina e muito rica em mármores e mosaicos dourados. Relativamente à parte exterior, cada século contribuiu para o seu adorno, pois era raro um navio voltar do oriente sem trazer uma coluna, capitéis ou frisos retirados de algum edifício e destinados à igreja. Aos poucos, a alvenaria exterior de tijolos foi recoberta com mármores e outros elementos, alguns mais antigos que o próprio prédio.

A Torre do Relógio, construída no final do século XV, exibe as fases da lua e os signos do Zodíaco, representados em azul e dourado no grande relógio; no cimo está a figura do leão alado, símbolo da cidade de Veneza.

O Palácio Ducal, mostra o poder e a glória de Veneza do século XII, com obras de Bellini, Carpaccio, Tiziano e, principalmente, Tintoretto.

 Na Praça de S.Marcos, fiquei surpreendida com as cotoveladas e pequenos encontrões que fui levando, pois o número de turistas era muito grande, mas impressionou-me mais ainda, o número de pombos rechonchudos que andava no meio da multidão, pois eram em número superior ao das pessoas. O segredo para aquelas aves estarem tão gordas, era  haver vendedores ambulantes a fornecerem(venderem) pequenos saquitos com seis a dez grãos de milho por um euro; certamente teriam na mistura algum grão de ouro!...

Andei na famosa Ponte de Rialto, pois aí podemos ver toda a beleza e extensão  do Grande Canal. Em relação às Gôndolas, fiquei boquiaberta com a decoração das mesmas, pois todas elas são veludos e sedas e não param de circular!...

A Praça da Palha é um local de tentação, pois é cheia de barracas que vendem de tudo um pouco, não faltando colares de coral, pedras e cristal ( ou plástico); as máscaras de Veneza são aos milhares e algumas delas também já parecem ter milhares de meses ao sol.

Andei por ruas e ruelas, por todo o lado havia água e encontrava novos encantos. Foi maravilhoso!!!...

É verdade... Já me esquecia de vos dizer, que não me esqueci de comer o famoso Sorvete Italiano.

Um abraço da Porcina

 

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