Foto do dia
Como vi ontem o "espelho de água" na Avenida dos Aliados.
Ao fundo o colorido duma manifestação de homossexuais.
(antonio)
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Como vi ontem o "espelho de água" na Avenida dos Aliados.
Ao fundo o colorido duma manifestação de homossexuais.
(antonio)
POESIA
Pensei
Mas, afinal, o que é a poesia?
E porque há tanto receio de escrever poesia?
Mais, porque há tantos tabus quando se fala sobre ou se lê poesia?
Parece que até se teme o facto de gostar de poesia...
A poesia existe para nos deleitar
Não se explica,
ou se compreende ou não,
e pronto.
É mais uma forma de comunicarmos uns com os outros,
e isso é que importa.
Escreva-se da forma que mais nos agradar,
sem amarras e demasiadas preocupaçôes.
E porque não escrever poesia?
Com a vantagem de deixarmo-nos ir ao sabor das ondas,
tanto quem escreve como quem lê.
A redacção e a interpretação são só nossas, únicas.
Aí reside uma das vantagens e beleza da poesia.
Poesia é sensibilidade, emotividade,
Perder, ou será ganhar tempo?
com as mais ínfimas e simples coisas da vida
Poesia á dar espaço ao sonho
não matar a alma
é apreciar, saborear
amar e desamar,
é VIVER!
Escrever poesia não é o mesmo que ser poeta.
Autora Isabel Maria
Caros amigos bloguistas, temos uma colega nossa que gosta de enveredar pela poesia, mas que está carregada de inibições e receios de publicar.
Com a sua autorização e apoiando-a, resolvi publicar este seu poema.
Espero que gostem de o ler, tanto com a Isabel gostou de o escrever.
Um abraço da intermediária
Maria da Graça
"Dispa o seu stress"
Quem não anda agitado, stressado? Você? Então é um sortudo ou uma pessoa muito auto-controladora e desde já os meus parabéns!
Como me veio ter às mais um livro principalmente útil, mas também leve (que não em peso),pensei que seria vantajoso divulgá-lo aos poucos, não o transcrevendo mas resumindo-o e sabendo transmitir o fundamental, desejando contribuir para que andemos todos menos stressados.
Cumpre-me o dever de indicar o referido volume: "Dispa o seu stress" , Lois Levy - 30 maneiras curiosas e divertidas para se libertar da tensão. Editora Bizâncio.
Vou tentar ser precisa, clara, objectiva e saber criar apetência para a leitura deste tema que iniciei hoje.
1ª- orientação
"Liberte-se da tensão" recuperando a sua vida 5 minutos de cada vez e rindo, rindo muito. Rir é natural e uma terapia.
"Se está todo embrulhado em si próprio, é porque está demasiado vestido."
Kate Halverson
Um abraço antistressante de
Maria da Graça
Por mais surpreedente que nos pareça, há reflexões de grandes personalidades, feitas em épocas bastante distanciadas, mas que são comuns, isto é, contêm a mesma essência.
Passo a transcrever algumas dessas reflexões:
"A ciência (...) baseia-se na experiência pessoal, ou na experiência dos outros, fielmente relatada."
Werner Heisenberg
"Dos lábios do teu professor aprendeste a verdade do Brahma tal como ela é revelada nas escrituras. Agora tens de entender essa verdade de forma directa e imediata. Só então o teu coração está livre de qualquer dúvida.
Shankara
"A raiz comum a partir da qual o conhecimento científico ou qualquer outro deverá nascer (...) é o contéudo da minha consciência.
Sir Arthur Eddington
"A verdade em si mesma (...) só pode ser auto-entendida no seio da consciência mais profunda do indivíduo.
Buda
"O fracasso e a privação são os melhores educadores e purificadores"
Albert Einstein
"As circunstâncias adversas (...) aparentam ser extremamente desfavoráveis à prática do desenvolvimento espiritual. Contudo, para aqueles que transformarem a sua perspectiva, especialmente cultivando a mente desperta, estas situações tornam-se um estímulo para a realização da prática.
Geshe Rabten
"Não fazer nada dá imenso trabalho."
Oscar Wilde
"Façam o que vos der prazer."
Maria da Graça
Um abraço de Maria da Graça
Muito já se falou sobre a alteração visual da Avenida dos Aliados no Porto. Porque fazemos parte daqueles que gostam da cidade e por isso vamos levantando a voz, há sempre a esperança de sermos lidos.
Como já conheço as pedras da calçada, como é uso dizer-se, vou-me familiarizando com o que gosto e o que não gosto.
As pindéricas cadeirinhas que foram colocadas à volta do espelho de água que mais parece um tanque dos anos 50 de dar de beber ao gado, mexeu com a minha sensibilidade. Parecem fazer parte daquelas brincadeiras de crianças, em miniaturas de joguinhos faz-de-conta. E então o pormenor de estarem agarradas ao chão por cabos de aço que prendem numas argolas!...
Na minha terra há ainda hoje à entrada da “venda” uma argola que era para prender os equídeos enquanto o dono ia beber uns canecos. A venda fechou há dois anos por falecimento do seu proprietário, não houve seguidores até porque devido à desertificação da aldeia o negócio ia fraco. Nos meus verdes anos era sobretudo o burro (por sinal era um macho) do moleiro que ficava ali preso enquanto o seu detentor encharcava as velas, leia-se, mandava abaixo uns quartilhos.
Na Rua de S. Bento da Vitória, no Porto, muito perto do edifício onde funcionou a P. J. pode-se também ver uma argola à entrada de uma casa de pasto, com a mesma finalidade. Ainda hoje se utiliza a expressão com espírito depreciativo “alimentar um burro preso à argola”, certamente querendo dizer que burro parado não puxa carroça.
Tenho também já visto cachorros presos à entrada de supermercados e até confeitarias enquanto os donos vão fazer as compras.
Se nestes casos as argolas se justifiquem para que os animais fiquem estáticos, já no caso das cadeirinhas foi talvez para travar alguma sacanice de algum romântico enfurecido com a retirada dos jardins, que pudesse atirar alguma para o “lago” o que iria certamente poluir a água mais do que está, e assustaria as pombinhas que ali se banham. Bem, no Verão são os putos que se refrescam!...
Vamos agora finalizar com um final feliz à moda das belas histórias. Na intervenção na Rua de Stª. Catarina para colocação dos carris para o eléctrico está a ser reposta a calçada portuguesa de calcário e basalto. Ainda bem, pois temíamos que a coisa descambasse para o monocórdico cinzento cubo, mas a honra do convento aqui foi salva!
Fiquem bem, antonio
É no dia 21 de Junho de cada ano que os raios de Sol atingem o Hemisfério Norte de uma forma mais intensa, prolongando o dia e adiando a noite. Chama-se o solstício de Verão. Os corpos e os espíritos estão ao rubro. Festeja-se o amor e pede-se um futuro risonho. É um dia em que todos os sonhos são possíveis. Apesar de apenas recentemente o Homem ter tido hipótese de confirmar este fenómeno astronómico, desde sempre o sentiu ou pressentiu. Um antigo ritual pagão celebrava, precisamente nesta época, o Sol. Os romanos adoptaram-no e era Vesta, a deusa do Fogo, quem recebia os sacrifícios dos animais, danças e cantares já um pouco transformados mas, sem dúvida, relacionados. A religião cristã apropriou-se do clima de festa e regeneração e determinou lembrar S. João Baptista no dia 24 de Junho, que terá nascido precisamente nesse dia e foi introdutor do rito do baptismo, símbolo da renovação na Fé. Há, assim ao longo de quase toda a existência da Hunanidade, energias de tal forma poderosas e canalizadas para esta data, que é quase impossível resistir-lhes – e poucos são os que o querem.
O cronista Fernão Lopes, na Crónica de D. João I do século XV, já fazia referência à celebração do S. João no Porto. No entanto, foi só depois de instaurada a República que o dia 24 de Junho se tornou no feriado municipal. Depois de realizado um referendo pelo Jornal de Notícias, para saber a vontade dos cidadãos, e publicados os resultados a 4 de Fevereiro de 1911, ficou decidido: o 24 de Junho passava a dia oficial de absoluta folia com 6565 votos contra 3075 para o 1.º de Maio. Pouco tempo antes, no século XIX, tinham surgido as primeiras cascatas sanjoaninas. De acordo com o historiador Hélder Pacheco, no seu livro Porto, O Livro de S.João, estas começaram por ser uma reinterpretação dos presépios, em que a sagrada família e os reis magos eram substituídos pelos santos populares. A tradição fez com que se tornassem os ícones da festa. A estes juntaram-se os alhos-porros, feitos martelos, os manjericos e as grandes e luminosas fogueiras, acesas na chamada Noite Maior, de 23 para 24 de Junho. A tradição popular assegura que, quem saltar a fogueira nesta noite, em número ímpar de saltos, está protegido contra todos os males durante um ano inteiro. Para que a receita não caia em estômago vazio, comem-se também as sardinhas ou as fêveras, o caldo verde e o bolo de S.João, com frutas cristalizadas, nozes, amêndoas, licor, rum, conhaque e leite, segundo a receita oficial apadrinhada pelos especialistas Hélder Pacheco e Hélio Loureiro. A festa começou por ser mais vivida no centro histórico, mas hoje espalha-se por toda a cidade. E, se cá em baixo não se dança, basta levantar os olhos para saber de que festa se trata: os balões de papel, impulsionados pelo ar quente e que se elevam no ar, enchem o céu de mil cores. Não há canto da Invicta que não lembre que é dia de animação, já que as rusgas se espalham tão rapidamente quanto o rastilho do fogo de artifício que ilumina esta noite.
A manhã de 24, a do feriado, pode não começar cedo mas inicia-se em grande com a Regata dos Barcos Rabelo, que junta os funcionários das variadas caves de vinhos do Douro, e que faz o percurso da Foz à Ribeira. Não há vencedores nem vencidos, apenas a certeza de um dia bem passado. Mas para quem deseja manter a saúde, aconselha-se um mergulho, acompanhado pelo nascer do sol, nas praias do Douro. Diz-se que a água neste dia purifica e um só banho naquelas zonas vale por nove. A água tem, aliás, um importante valor simbólico, pois estabelece a ligação directa entre o Santo e o Novo Testamento, já que foi no leito de um rio, o Jordão, que Jesus foi baptizado por São João Baptista. Talvez por isso,ainda hoje subsistam determinados hábitos que fazem a ponte entre esta simbologia e os costumes pagãos. Como aqueles que determina que as jovens que desejam casar coloquem numa taça com água um conjunto de papéis dobrados onde estarão inscritos os nomes dos pretendentes. Deixada ao relento, a taça apanhará o orvalho da noite e fará com que um dos papéis se apresente mais aberto, deixando perceber o nome daquele que irá ganhar o seu coração. É assim, no S. João.
Fonte : Igreja e Torre dos Clérigos #19#, O País das Maravilhas, Produto Oficial, 7 Maravilhas de Portugal, 07.07.2007, Lisboa, Tugaland Edições.
E para que as possam partilhar comigo, aqui estão elas. Saudações festivas do Francisco.
O mais maduros ainda se lembram da camisa de forças do antigo regime certamente. A PIDE tinha uns informadores espalhados por todo o lado onde houvesse gente: fábricas, escolas, associações etc. E então a delação era feita a troco de algum benefício monetário sobre o comportamento político do colega de trabalho. Estou agora a lembrar-me dum professor que conheci, mas não era das minhas relações, que passou as passas do Algarve quando em pleno PREC o JN publicou a lista desses informadores.
A PIDE acabou e aquela bufaria também. (ver no link, "Aula de Pedagogia)
Bem, mas agora, qual paradoxo, no governo socialista tem havido casos de outros bufões. Foi o caso “Charrua” (ver link "eu sei que vou partir a loiça toda" )que já aqui o abordamos no blog, mas por outros motivos. Também o caso da exoneração daquela directora do S. Saúde de Vieira do Minho, pelo ministro da saúde que foi aos arames por uma crítica num cartaz.
Vamos acreditar que são casos pontuais circunscritos, pois seria grave se esta epidemia alastrasse. Não queremos pensar que aquela máxima de Jorge Coelho “quem se mete com o PS leva”, seja para levar a sério, no entanto a coisa parece-me estar a ficar preta com também a queixa-crime que o primeiro ministro instaurou ao autor do blog “Do Portugal Profundo”, por este ter investigado o tal dossier da licenciatura de Sócrates.
São coisas que têm acontecido que a meu ver não dignificam a democracia e numa altura em que o governo ficou de gatas ou em grande élan, conforme o ponto de vista, perante um tal Berardo que tem o poder do dinheiro pondo tudo à volta com a bolinha baixa!
Fiquem bem, antonio
Numa iniciativa do JN e da Portgás, tive o privilégio de ser conduzido pela mão de Germano Silva, no passado domingo, dia 1 de Julho de 2007, pelo percurso "A cidade episcopal". É desse périplo que vos quero deixar com estas imagens.
A Ribeira vista por mim hoje!...
(antonio)
Neste fim de semana festas ao S. Pedro por todo o lado são mato. E ele na procissão lá vai no andor com as grandes chaves na mão para abrir as portas fronhas lá de cima! Muitos terrenos não se importariam até de entrar pela porta do cavalo!... Portanto dá jeito umas festinhas ao porteiro-mor.
Valbom, terra ribeirinha do Douro, gente piscatoria e como tal também tem uma capelinha de S. Pedro.
Por dificuldades financeiras a festa anual não se tem realizado, este ano aconteceu e foi bonita. O prato forte destas festividades é o belo tapete de flores, através das ruas por onde passa a procissão, esmeradamente confeccionado.
Fiquem bem, antonio