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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Pela ruralidade

Embora me considere um citadino de meia costela, gosto de vez em quando dar uma saltada até à aldeia das minhas raízes, que fica entre Douro e Paiva, onde tenho então a outra meia. As memórias dos caminhos, das casas, dos campos, dos montes e sobretudo das pessoas são-me familiares e cada passo que por lá dou faz-me recuar uns anitos e sentir todo o bulício campestre, agora tudo parado num marasmo ensurdecedor devido também à globalização. No meu subconsciente ainda paira o cheiro a estrume espalhado nos campos que não tinha a agressividade do odor fétido de águas poluídas que a céu aberto jorram para o Rio Douro na actualidade.
Por aqui ou ali, no monte ou no campo gosto de sentir o marulhar da folhagem, o chilrear da cerejina e o cantar da água cristalina na levada no meio de todo aquele silêncio divino-sepulcral. É aqui que os poetas enchem o peito para depois expirarem nos poemas toda esta frescura da natureza. Como eu gostava de ser poeta, ou antes, saber escrever poesia!...
Manadas de gado tangido por moços boieiros para a feira quinzenal de Nespereira, tudo a penantes por caminhos travessos, davam um ar buliçoso à minha aldeia embora a feira ainda ficasse a três quilómetros de distância! E que dizer de manadas de vitelos que vinham da feira do Marco de Canavezes para o matadouro do Porto, a boots pois claro, encaminhados por tangedores (mais uma profissão extinta). Felizmente ainda há memórias vivas que nos recordam esse tempo. A minha sogra de 89 anos, ainda de cabeça fresca, é uma dessas testemunhas. Quem geograficamente conhece a distância entre o Marco e o Porto pode tirar daí ilações sobre a vida daquela época.
Era o Portugal agrícola que fervia entre fronteiras cerradas, com o lema do mais produzir é que está o ganho.
Campos, leiras e leirinhas, pequenos quelhos, tudo era fabricado com a ajuda do gado vacum quer nas lavras ou transportes nos carros. A imagem do canastro, que acompanha este post, implantado sobre um caminho público para não ocupar espaço no terreno lavradio é bem a constatação do aproveitamento até ao tutano da terra.
O trabalho na agricultura era de sol a sol ou mesmo antes do sol nascer (ver minha crónica http://magisterio6971.blogs.sapo.pt/127836.html, neste blog). Gente que labutava arduamente e espelhava uma alegria de viver que nos dias de hoje não acontece.
Eu pessoalmente curvo-me perante toda essa gente do Portugal rural da minha juventude

Viver o presente, olhando para o passado dá-nos ânimo para seguirmos em frente, antonio

1ª Ecofeira em Fânzeres

Caros amigos,

o meu fim de tarde ontem foi passado na companhia de artesãos na 1ª Ecofeira realizada em Fânzeres (frente ao Gimnodesportivo de Fânzeres).

Pude constatar que, com o aproveitamento de diversos materais, se podem construir desde instrumentos musicais a peças decorativas, passando por bijuteria e vestuário.

 

 

 Há também docinhos (compotas e mais-não-sei-o-quê) para os mais gulosos. 

 

 

 Fica aqui o convite para a tarde e/ou noite de domingo para quem quiser ver umas coisas diferentes.

 

Se quiserem ver mais umas fotografias da feira basta clicar em http://fotos.sapo.pt/pequenu

 

Dia dos avós

Recordo os meus avós com saudade. Vou fazer os possíveis para que os meus netos recordem com ternura o avô Francisco. A todos os avós dou, nesta data, um forte abraço de reconhecimento.

Saudações paternas do Francisco.

Por Gondomar

 

Hoje de manhã saí de casa com o fito de ir ver a recuperação pela C.M.Gondomar, da Casa Branca, local onde foi assinada a “Convenção de Gramido”. Gostava de partilhar aqui a minha opinião e então nada como ir ao local, tenho lá passado vezes sem conta mas em quatro rodas.
Já fui aqui no blog subrepticiamente visto como um bota abaixo e mesmo aqui em casa já fui mimoseado também no mesmo sentido.
Dizer bem das obras públicas que ficam pernetas já chega a cáfila dos poderosos rodeados por todo o aparelho partidário em que a babugem serve para um “yes man, yes man”. Eu como estou fora desse redil tenho a liberdade dum olhar distante, livre e sem complexos. Não faço parte daqueles que arrebanham manifestantes de terceira idade para  fazer número na  vitória do eleito para a autarquia da capital. Lembro-me no tempo da outra senhora um comício, congresso ou lá o que foi, da União Nacional no Coliseu do Porto, com magotes de lavradores de Gondomar com tarjeta que ostentavam. Era eu um mirone.

Mas voltando ao início da minha crónica, fui a penantes, atravessei o miolo de ruas estreitas da cidade de Valbom, umas já minhas conhecidas, outras nem por isso. Valbom é cidade desde 2005, no entanto mantém uma intimidade que ao cruzar-me com residentes ou não havia sempre de parte a parte um “Bom dia”. Pensei por vezes estar na aldeia das minhas origens. Passei junto ao restaurante – tasca “Baixa a Tola”, giro nome, e ao lado da ETAR de Valbom onde uns odores pairam pelo ar e eis-me a mirar e registar a recuperação da Casa Branca, ali à beira do rio Douro junto à marginal Porto – Entre-os-Rios. Não gosto da intervenção que na minha óptica veio alterar a traça antiga como se pode ver no link. Até a placa em azulejos que se vislumbra no alçado em ruinas, a indicar a data da Convenção de Gramido foi mandada às malvas. Mas já estamos habituados a estas coisas, bem sei que não temos o “Know-how” para compararmos o “espelho de água” da Avenida dos Aliados – Porto com a Fonte de Médicis em Paris. É por isto que sou um crítico do não respeito pela traça antiga nas recuperações de coisas públicas.

 

   Fiquem bem, antonio

ANIVERSÁRIO !!

No 2.º aniversário deste nosso blogue:

Parabéns a você

Nesta data querida

Muitas felicidades

Muitos anos de vida

          Hoje é dia de festa

          Cantam as nossas almas

          Para o nosso blogue

          Uma salva de palmas

                   Tenha tudo de bom

                    Do que a vida contém

                    Tenha muita saúde

                    E amigos também

Por Gondomar

Um suspiro de alívio deve ter saído dos autarcas gondomarenses.

A primeira prova de força do pavilhão multi-usos saíu bem. O povo correu para ver à "borliú" artistas gondomarenses com figuras de cartaz entre outros Fernando Rocha, Ana Malhoa e pai.

Mas isto são fogachos que não fazem a festa. Um pavilhão grande, obra de milhões que corre riscos de ficar às moscas, pois dificilmente, na minha óptica, terá uma ocupação consentânea com a dimensão.

Também ajudei à enchente, vim de lá agora, mais no fito de ver a obra por dentro do que contribuir para a elevação do ego de autarcas megalómanos.

 

         Fiquem bem, antonio

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