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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Gondomar aos gondomarenses?!...

O Pavilhão multiusos foi inaugurado pelo presidente da Câmara de Gondomar e pelo ministro das Finanças, na quinta-feira.

Obra megalómana que ficou por 20 milhões de euros.

Hoje, como gondomarense, fui lá para o visitar, mas imagine-se, foi-me barrada a entrada bem como a muitas outras pessoas, pelo segurança. Entrada só com convites para a exposição "OURINDÚSTRIA" que está lá!...

 

Obrigado, Sr. Major! ... O dinheiro dos contribuintes mereceria melhor sorte, para ao menos verem como foi gasto!...

(No Prós e Contra dizia-se que o Porto está triste, pois Gondomar assim não estará menos)

 ´

PÓS-TEXTO: Seguiu e-mail para a Câmara Municipal de Gondomar a dar conta do insólito, bem como outro para a página do leitor do JN.                               

 

           (antonio)

 

    

Espaço de Reflexão

 

 

"O nosso livro"


Hoje, dei por mim a pensar que o nosso Blog é como um livro aberto, transparente e desejoso que se lembrem dele e lhe prestem alguma atençâo, cada vez mais!

Pois, para alguns leitores, parecerá "A conversa da treta", "O bater no ceguinho", mas não. Este escrito está direccionado para outra vertente.

Todos nós, assim o creio, gostamos e desejamos  "saber conservar algo, pelo menos, da nossa alma de criança". Hoje, ao abrir este blog, senti-me, como uma criança ao abrir um livro para começar a lê-lo, muito entusiasmada e ansiosa para ver que novidades havia nesse "livro". Deposito muitas expectativas sempre que entro no nosso blog. E, não posso deixar de dizer, com algum desapontamento, que percebi que não havia nem artigos nem comentários novos...É, na avidez de ler artigos novos, que me comparo às crianças, embora percepcione o risco que corro por actualmente quase não existir o prazer de ler, pelo menos entre a maioria das crianças.

Apesar de todos o saberem, nunca é demais repeti-lo: Quanto mais participantes este nosso livro tiver, mais belo, educativo, recreativo e completo o será (embora saibamos que sem nunca atingir a plenitude, mas o facto de ambicioná-la já é, por si, deveras louvável).

Leia-se, leia-se muito! Por mim falo, ao manifestar o quanto lamento ter descurado e até ter perdido o delicioso hábito de ler, que tinha na minha adolescência... Talvez seja uma das diversas funções ou "aplicações" da aposentação, em paralelo com a rápida aproximação da 3ª idade.

Saibamos, envelhecer. Rectifico, tornar-nos menos jovens.

Saudações "infantis" de

Maria da Graça

 

 

 

Pela ruralidade

O Sr. Bateira lavrador e proprietário de meia idade era um braço de ferro e desde sempre os trabalhos agrícolas não tinham para ele segredo. Tinha ido para o Brasil onde não fez fortuna mas ganhou uns trocados e comprou umas terras quando regressou de lá no Vapor. Tinha caseiros para o amanho das propriedades, na condição do chão ser a meias e o ar de terço, (entenda-se “chão” por terra lavradia; “ar” era o rendimento de árvores que estavam nas bordaduras dos campos: videiras, oliveiras e outras árvores de fruto tais como macieiras, pereiras, cerejeiras etc.). Era um homem de cerne que não tinha palha na cama. Mal o galo dava os primeiros acordes, zás, fora da enxerga, mesmo em dias de codo. Era um monteiro de todos os costados.
Tinha combinado com o seu caseiro Gaspar, no dia anterior, fazer uma roçada para o monte do Grou nos contrafortes da serra do Montemuro.  Mal o relógio do campanário bateu as três da matina, hei-los a caminho da tapada, ao luar, que ainda ficava distante. Enxadas roçadoiras às costas, socos ferrados a tachotes com chapa protectora na biqueira, calças de cotim coçadas, as de Gaspar com testeiras, palhoças e polainas de junco, um taleigo remendado onde levavam o almeiro basicamente constituído por broa e dois ossos de porco com carne (mais osso do que carne) e uma pitada de cachaça brava que até fazia saltar as órbitas! Pelo sim, pelo não, o Sr. Bateira, homem experiente, tinha olhado para o céu e notado uma pequena nuvem cinzenta que podia descambar em chuva e então fez-se acompanhar do guarda-chuva de 12 varas que o guarda-soleiro tinha consertado na semana passada quando passou lá pela aldeia no giro mensal.
O mato arnal, outro gatanho, algumas giestas e codessos também, tudo roçado com a força braçal e conjugada na mestria de dois profissionais que tinham o serviço devidamente sincronizado. A mulher do caseiro e o filho tinham aposto o gado (a Cabana e a Ramalha também madrugaram) e chegaram ali, conforme o combinado, com o “carro das vacas” ao amanhecer! Mato cortado e devidamente acamado em paveias, eram dois a carregar com os forcados, e o moço de chancas para melhor pisar o mato, em cima do carro com o engaço a colocar a carga bem distribuída no chadeiro entre os estadulhos, enquanto a mulher à frente das vacas devidamente protegidas com os barbilhos para estarem sossegadas. Bem amarrado com a comprida corda que enlaçava nos tornos por baixo das chedas, lá vão até à aldeia, Gaspar à soga, por caminhos travessos e estreitos numa sonora chiadeira que saía das cantadoiras e dos cocões denunciando a carrada. Descarregaram no quinteiro, as vacas foram desapostas e metidas na corte onde tinham um braçado de pendão na manjedoura e alguma ferrã. O pessoal foi merecidamente meter pró papo umas buchas acompanhadas com uma infusa de carrascão que a mulher do Sr. Bateira tinha preparado;. A manhã já ia avançada, e a satisfação de terem ali o mato para a cama do gado e sobretudo para o fabrico do estrume para a terra, fonte de riqueza, estava estampada nas conversas entrecruzadas que saíam em catadupa só interrompidas alternadamente quando a infusa ia às goelas destes naturalistas. Ao lado o podengo também rilhava umas ossadas recozidas que lhe tinham posto num covilhete, pois andava um bocado magricelas, tinha passado a semana na cadelice.  Ele afinal também tinha ido para o monte, era como se fosse mais um da família!...

“Por mares nunca de antes navegados” dizia o Camões nos Lusíadas no primeiro canto.
Esta minha crónica, com um fundo real, pode também dizer-se que aconteceu “por terras antes navegadas (trabalhadas)”, pois tudo isto na nossa geração passou à história num ápice!

Fiquem bem, antonio

Espaço de Pensamentos

 

 

Pensamento(s) do dia

 

 

 

"O caminho mais curto e mais certo para a felicidade é tornar os outros felizes".

Baden-Powell

"Não podemos ser bons na maneira de ser, se não o formos no coração".

Charles Dickens

"Sejamos bons primeiramente; depois seremos felizes".

Rousseau

"Se achas bom ser importante, um dia descobrirás que é mais importante ser bom".

R. Scheneider

"A paz vem de dentro de ti próprio, não a procures à tua volta".

Buda

Por vezes e no silêncio da noite, enquanto o sono não chega, é muito gratificante ler e/ou escrever. Limitei-me a transcrever estes simples mas sábios pensamentos.

Espero que a sua leitura seja proveitosa.

Seguidamente vou fazer a 2ª opção: ler.

E direi "Boa noite" ou melhor "Bom dia".

Saudações literárias de

Maria da Graça

Foto do dia

 

Neste blog a Avenida dos Aliados é sempre notícia

Hèlas! A verdura voltou aos Aliados, pensarão os mais românticos!...

Nada disso, esta é uma verdura estufada!...

Segundo um trabalhador, passei por lá hoje, as tendas e tendinhas são para exposição de plantas.

Apetece-me trautear a canção do Quim Barreiros: mete carro, tira carro para poe tenda, tira tenda, tira relva mete relva faz -de -conta.

 

E depois todos dizem que a cidade está triste!...   (antonio)

 

          

VEM AÍ AS FESTAS DE SÃO PEDRO

Depois do São João, agora é a vez de celebrar o São Pedro, um dos padroeiros dos pescadores. Estas festas, geralmente têm lugar nas localidades costeiras, pois é lá que reside a maioria das gentes do mar. Estas pessoas têm muita fé e daí a festa profana nunca estar separada da festa litúrgica e esta ter um relevo especial.

 

 

  ALGUMA BIOGRAFIA

       

SÃO PEDRO - SANTO CATÓLICO - 1º PAPA           
São Pedro (segundo a tradição teria morrido em cerca de (67 d.C.) e foi um dos doze Apóstolos de Jesus Cristo. O seu nome original não era Pedro, mas sim Simão. Cristo apelidou-o de Petros - Pedro, nome grego, masculino, derivado da palavra "petra", que significa "Pedra" ou "rocha". Pedro tem uma importância central na teologia católico-romana. É considerado o príncipe dos apóstolos e o fundador, junto com São Paulo, da Igreja de Roma (a Santa Sé), sendo-lhe reconhecido ainda o título de primeiro Papa . Para as outras denominações cristãs, Pedro também teve uma grande importância, devido às suas epístolas, porém não recebe o mesmo tipo de tratamento da Igreja Católica.

Antes de se tornar um dos doze discípulos de Cristo, Simão Pedro era pescador. Teria nascido em Betsaida e morava em Cafarnaum. ".

De acordo com os Evangelhos, Simão foi o primeiro dos discípulos a professar a fé de que Jesus era o filho de Deus. É esse acontecimento que leva Jesus a chamá-lo de Pedro - a pedra basilar da nova crença e a dar-lhe as chaves do Reino do Céu.  É por esta razão que São Pedro é, geralmente representado com chaves na mão e a tradição apresenta-o como porteiro do Paraíso.

Um abraço da Porcina

 

Um pouco de mim...2

Não querendo deixar passar a promessa que fiz, de publicar  mais alguns dos meus trabalhos e sempre com referencias das técnicas utilizadas, aqui vão mais três com técnicas um pouco diferentes: o carvão que utilizo nas fotos  que faço... (dos amigos e seus filhotes...), do pastel que trabalho ora seco, ora com óleo e de técnicas mistas, com colagem e pintura.

Vou apresentá-los por ordem de descrição. Comentem e não receiem ser criticos. Estou a “expôr” por net e, é claro, que me sujeitarei às vossas críticas,  desde que sejam construtivas. Não esquecerei os vossos conselhos e opiniões e procurarei ser objectiva.

Os conhecimentos técnicos que adquiri, foram aplicados nos trabalhos que fiz e as experiências que obtive são, para mim, espectaculares. Dou de conselho aos colegas que têm um dedinho para isto, que experimentem, sem medo e logo verão o que sai...a raiva sai,... a angústia sai,...a tristeza sai,...o nervoso sai,...e sai também um trabalho que transmite certamente o que nos vai na alma!...

Mãos à “Obra”.

 

 Meu Cristo jovem

  A carícia

    Nú

 

Notícia puxa notícia

 

 

Espaço de Provérbios

"Quem conta um conto aumenta um ponto..."

Acho que ainda vou a tempo de contar-vos uma história verídica, passada há cinquenta e sete anos. Não que eu queira revelar a minha data de nascimento, mas como tem a sua piada aqui vai: nasci a 24 de Julho de 1950, isto é, um mês após o S. João.

Mas antes da história, gostaria de partilhar convosco uma associação de palavras que me ocorreu ao ler os vossos comentários (especificamente sobre o S. João) gerando uma brincadeira linguística. Assim, o nosso amigo Francisco referiu que iría dar umas " marteladas"  ao que o António retorquiu, o que eu acho muito bem,  se o Francisco trocava o alho-porro pelo martelo de "plástico" (claro!).

Então, se dar com o martelo são "martelada(s)", será que dar com o alho-porro serão "porrada(s)" Xi! Não sei qual será melhor...

Mas, voltando à história. Vocês prometem que, volvidos que são cinquenta e sete anos, não virem cobrar nada de nada (nem sequer pedidos de justificação)?! OK? Está prometido.

Pois andava eu na barriguinha da minha mãe com oito meses e lá foram os meus pais ao S. João do Porto.Imaginem uma senhora grávida naquele aperto...E quem não gosta não vai! Mas imagem, então, durante mais de 1 hora, mas mais, um fulaninho a dar e dar e tornar a dar com o alho-porro na cabeça da minha rica mãe (lembram-se de eu já ter dito que era  e é muito bonita?). E não vão cair em cima de mim, pois não? olhem que eu ainda estava na barriga da mamã! e VOCÊS PROMETERAM! Pois, eu sei que não se faz (até custa escrever...). Mas lá vai: A Senhora grávida não aguentou mais e pimba: fOI AO ALHO-PORRO E PARTIU-O. É, é isso mesmo. Aqui, devo apresentar o nosso pedido de desculpas (meu e da minha mãe). Quanto à posição do meu pai, pois foi sermão e missa cantada para a minha mãe porque isso NÃO SE FAZ!!!

Olhem que, para a via judicial, o prazo de julgamento deste caso já prescreveu!

Também se percebe o tipo de mulher que será a minha mãe, isto é não faz mal a uma mosca mas quando a mostarda lhe chega ao nariz... é uma MULHER muito decidida.

Noutro S. João, mas cá em Espinho, no Rio Largo, tinha eu os meus dezasseis anos quando me acontece outra peripécia: levei no meu olho esquerdo com o alho-porro! Mas mesmo o alho!! Fora as vezes que apanhei com o dito alho na cabeça. E lá fui eu para casa com o olho do tamanho dum grande nabo...

Que me desculpem Os apaixonados pelo S. João, não pretendo magoar ninguém ( com ou sem alho-porro) mas questiono-me: Será por estas histórias, que não aprecio festas, apertos, confusão? Viajar, isso sim!

Bem, não podia terminar sem elogiar o lindíssimo fogo deste ano, do qual vi un excerto pela televisão...

E mais um provérbio:"Gostos não se discutem" e é por isso que somos "TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES".

 

Sejam felizes, cada dia!

Um abraço de Maria da Graça

 

 

São João no Porto - contagem decrescente - 0

      É hoje! Chegou o grande dia da grande noite! A noite mais longa do ano (pelo menos para mim que sou tripeiro). E estou de partida. Sim. Com a Esmeralda, começaremos dentro de minutos por saborear nas Fontaínhas a ementa pré-definida, passaremos de seguida ao visionamento do fogo de artifício e regressaremos a casa depois de uma passagem pela Avenida dos Aliados. Espero encontrar-vos entre a multidão para vos dar a habitual martelada. Não vou, contudo, sem vos desejar uma noite de folia, diversão e liberdade total de expressão e pensamento.

Um S.João valente para todos vós. Francisco.

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