1. Como já anteriormente foi focado, o blog Magisterio6971 surgiu de um grupo de amigos do mesmo curso. 2. Mais tarde foi aberta a entrada a outros intervenientes. 3. O Blog quer ser um local prestigiado e como tal não se compadece com intervenções de autores que plagiam outros blogs. 4. Neste sentido os fundadores do blog. Magisterio6971 deliberaram por unanimidade proceder à suspensão das intervenções futuras dos autores que não fazem parte do curso. 5. Agradecer, no entanto, a participação dada até ao presente por todos os que, mesmo não sendo do curso, quiseram colaborar. 6. Com os melhores cumprimentos. Os fundadores
O António abriu as hostilidades, ou seja, teve a excelente ideia de contar uma das muitas peripécias que se passaram durante o curso. Esta minha espécie de crónica mais não é do que uma lembrança das muitas que guardo. Era o dia D, isto é, o dia de Exame de Estado. Devo dizer, para quem não sabe, que esta era a prova oral em que os candidatos a professores faziam a defesa do Perfil Psicológico anteriormente apresentado e demonstravam as suas competências teóricas para o exercício da actividade docente. Tudo isto era feito perante um júri constituído por docentes da Escola do Magistério Primário do Porto. E o que fizeram de especial 3 examinados, a saber, Alfredo Natal, Fernando Oliveira e Francisco Rodrigues para justificar esta espécie de crónica? Um almoço normal, talvez de bacalhau, quem sabe, e provavelmente no Marques da Alegria. O café, esse foi tomado no Corsário. A questão, ou melhor, o cerne da mesma está no facto de termos decidido, sem hesitações nem votos contra, nem abstenções, tomar um bagaço. Bagaço não, que não era todos os dias que se fazia Exame de Estado. Ora vamos lá a esse Constantino. Pois, ele era o Constantino, o Croft, o Macieira e o Aldeia Velha. Era o que havia. Precisávamos de destravar a língua e nada melhor do que os vapores etílicos para o proporcionar. Consta que fomos do café para o exame e que se saiba, todos foram aprovados por terem demonstrado competências teóricas necessário-suficientes. Tenho dito.
Zeca Afonso faleceu há vinte anos. Ouvir a sua voz, entender a sua música de intervenção, compreender os seus poemas, enfim, conhecer o combatente é indispensável. Houve um 25 de Abril em 1974, é certo. Isso todos o sabem. Nem todos conhecerão, contudo, a obra e o contexto em que ela se produzia, de pensadores como José Afonso e muitos outros. Enquanto os mais novos deveriam conhecer melhor a História Contemporânea, os mais velhos, como eu, cumprem o seu dever a assinalar efemérides como esta.
Parafraseando Mário Zambujal com o título em epígrafe, ainda o 25 de Abril era um feto e um grupo de amigos entretidos nas lides académicas para quem o “marranço” não era apanágio dos mesmos. O fim do ano aproximava-se e o ponto (exame) de psicologia tinha data marcada. Então o utente deste arrazoado que apesar de ser o mais velho da trupe era dos mais inibidos, não deixou de integrar o grupo de assalto: assim com Carvalho Ribeiro, J. Baldaia, Carneiro Dias e os cinfanenses Albérico Camelo, José António e Pereira Pinto (este o agora maior do PS de Cinfães e líder autárquico. Ainda te lembras Pereira Pinto das sandes de buxo que íamos comer por 2$50 ao Restaurante Ónix, já falecido, na Rua do Loureiro!?), fomos a casa do Dr. Freitas nosso professor da dita cadeira tentar saber o ponto. Dr. Freitas era um solteirão que usava gabardina já um tanto ensebada na zona do colarinho. Vivia na Rua Aval de Cima, ao Marquês. Há dias fiz um reconhecimento ao sítiol exacto da cena – o criminoso volta sempre ao local do crime. Tenho de memória que tinha uns móveis fora do comum que trouxera da Índia portuguesa, talvez de Goa, onde estivera antes. - Sr. Dr .tem de nos dizer o que vai sair no exame, diziam os mais irreverentes! - Não posso, dizia o Dr. mas lá foi cedendo: estudem a página tal e tal que o que lá vem vai sair!... Fomos embora com a missão cumprida pois assim foi mais fácil dar uma olhadela pontual pela matéria do que suar as estopinhas memorizando todo o calhamaço.
A vida também é feita destas salutares memórias, sejam felizes, antonio
O blog “Magisterio6971” foi desde o início agremiador de recordações dum grupo de amigos do mesmo curso, a maior parte estão já na reforma, sendo a maioria da área metropolitana do Porto. Franc. foi o mentor e a partir do nascimento do blog sempre o acompanhei dando a minha colaboração pontual com as vivências do n/curso, no passado ou no presente, ou dos locais que calcorreamos, não descurando aspectos de carácter geral. Sabemos que o blog é visitado pelos nossos companheiros embora muitos não o expressem. Seria pois de elementar justiça que cada novo pretenso bloguista entrasse com o “agrément” de Franc. o pai do dito. Posto isto gostaríamos de não ver o blog enveredar por notícias/imagens que poderão nada dizer ao grosso dos visitantes como o Carnaval de Canas. Por outro lado também sugerimos alguma atenção à redacção dos textos. Eu próprio, por vezes, no correr da pena (teclado neste caso) salta-me uma calinada mas tenho o cuidado de reformular logo a seguir. Sem fazermos do blog um local de correcção de provas, antes partilha de saberes, é uma maneira de elevarmos a fasquia e dar o nosso contributo para o “falar, neste caso escrever, em bom português”.
Penso que todos compreenderão os meus pontos de vista e de Franc. Cumprimentos, antonio
Venho perante vós,um pouco sem graça...mas com a graça de vos conhcer...sem conhecer.Adiro-vos muito por serem as pessoas que são,cheios de insentivo para mostrar ao mundo o vosso mundo...que hoje já faz um pouco parte do meu...a todos vós dedico esta pequena mensagem.
SOIS CAPAZES!!!
Este é o dia de DEUS...ELE está contigo te amando...
Também amaís e sois amados...
Do passado nada resta...FOI-SE!!!
Vida nova...para a frente...!!!mas a valer!
Vós sois quem sois...outros que virão são quem são
Uma nuvém um trovão...o despertar para algo novo
Bonito e maravilhoso...que é?que será?não sei...
Descobre pois és capaz...capaz de viver...amar
Ajudar...auxiliar...Tudo tens nada te falta então...
Tudo que tendes ponde á prova pois
De tudo sois capazes....
SOL (LUA PRATEADA)
Com amor para todos vós...
Aqui há uns anos quando era prof. fiz, com uns amigalhaços de profissão, por duas vezes, a viagem pela linha do Tua. Iamos aqui do Porto na linha do Douro até à estação do Tua e aí apanhavamos a via estreita - linha do Tua. Da primeira vez ainda o comboio chegava a Bragança, ficamos por Romeu. Na segunda fomos até Mirandela terminus da linha. Era ainda o comboio - máquina a diesel que puxava uma carruagem que fazia as delícias sobre a vista soberba ao longo do rio. Podíamos, podiam os turistas, caçar as melhores imagens através das janelas que se podiam abrir. Aqui não havia tempo para ler o jornal como numa viajem Porto-Lisboa, mas antes sem perder pitada, observar a paisagem. Agora temos sobre carris um autocarro, dão-lhe o nome de metro, com a modernidade do ar condicionado mas redutor no pitoresco.
Franc. que também andou pela linha do Douro, mas não passou pelo local do crime, sabe bem do bucolismo destas linhas férreas. Atempadamente fiz-lhe ver a espectacularidade da linha do Tua, agora posta ao conhecimento, por razões trágicas, de todo o país.
Antes deste acidente acontecer tinha já programado com um bacano que fez comigo a guerra colonial percorrer mais uma vez esta espectacular linha lá para a Primavera. Espero que os nossos desejos se realizem e que este grave descarrilamento não seja motivo para a fechar, antes melhorá-la e assim homenagear os nossos antepassados que há 120 anos cavaram a pá, picareta, dinamite e muita força humana a escarpa em toda a extensão da linha.
PS: A chegada do comboio, há 120 anos, a Trás-os-Montes foi um acontecimento que nós hoje à distância não sabemos compreender. Ainda não havia meios rodoviários - o primeiro automóvel entrou em Portugal em 1895. As pessoas andavam horas a pé para apanharem o comboio na estação mais próxima e assim chegarem à civilização urbana - Porto ou Lisboa.