50 anos do Palácio de Cristal, versus pavilhão dos desportos, versus pavilhão Rosa Mota, versus.......
Que vilões terem destruído aquele magnífico palácio - esse sim podia galhardamente ter essa designação!
É uma vil tristeza que se destrua aquilo que de melhor tínhamos! Mas os erros não ficam por aí, nos nossos dias continua a saga do fazer mal... Vejam só as intervenções que se têm feito na cidade que qualquer mestre de obras não qualificado faria melhor. Querem exemplos: o jardim da Cordoaria, o da Praça das Flores, Praça dos Leões; um túnel feito aos zigue-zagues entre Fernão de Magalhães e a citada praça, proíbido a peões mas que continuam a transitar, pois claro. A Praça dos Poveiros, da Batalha e aquela que doi mais a Avenida dos Aliados.
Se quisermos ser mais cáusticos, para que serve aquele edificio pomposamente apelidado de transparente no Castelo do Queijo! E aquele parque subterrâneo! E a estátua equestre em cima duma paragem de autocarro (alguém já disse, em cima de uma tábua de passar a ferro). Logo ali à ilharga, em Matosinhos o chamado "Passeio do Atlântico" feito em blocos de granito muitos, mesmo muitos já partidos! Então agora não há quem faça obras com cabeça, tronco e membros ou só fazem obras de caca!...
No ano em que se comemoram 150 anos de caminho-de-ferro em Portugal, estou a fazer uma redescoberta. Depois de ter usado em Setembro o Alfa Pendular para ir visitar à capital uma exposição ao Museu Nacional de Arte Antiga, eis que usei o comboio, no passado dia 6 de Outubro, para ir a Vila Nova de Foz Côa. Com partida de Campanhã às 07h30 e chegada ao Pocinho às 10h30, faz-se em 1.ª classe, por € 26,50, uma viagem espectacular. No Pocinho aguardam-nos
carreiras para várias localidades. Se optarmos pela de Vila Nova de Foz Côa, ao fim de poucos minutos e de € 1,40, estamos numa linda e jovem cidade (desde 1997). Temos tempo para uma visita cultural, para almoçar e para fazer a caminhada digestiva, pois a camioneta de regresso parte da central de camionagem às 16h30. O comboio, esse parte às 17h30 e às 20h30 estamos de novo em Campanhã. Dito isto, tenho de acrescentar que não irei perder a iniciativa "Quem move carris",
da CP e da REFER e que consiste em nos presentear com duas mostras: uma na estação de Campanhã e outra no Palácio da Bolsa, ambas até ao final de Outubro. Para documentação acessória, tenho à minha frente O PRIMEIRO DE JANEIRO de 10 de Outubro de 2006 e a REVISTA HISTÓRIA N.º 90 de Outubro de 2006.
Esta é uma viagem que recomendo. Não me saem da memória as imagens que retenho e
que gostaria de partilhar convosco.
Já agora, a título de curiosidade, sabem quem foi o construtor da ponte que se encontra na foz do rio Côa? Fiquem com esse desafio...
Retomando a iniciativa de ir buscar ao baú algumas fotos para recordar, aqui está a que regista o encontro do 32.º aniversário de curso. Esta cerimónia foi realizada no dia 13 de Setembro de 2003 na Igreja do Santíssimo Sacramento, à rua Guerra Junqueiro, no Porto, presidida pelo Padre Jorge, nosso professor na EMPP. Recordar é viver, não é? E se quiseres recordar mais, podes aceder a http://fotos.sapo.pt/ . Basta fazeres o LOGIN e terás muitas fotos para recordar... Já sabes que para fazeres LOGIN precisas de ter um endereço no sapo. Basta criar algo parecido com ....@sapo.pt
Aproveitando esta efeméride, é hoje o dia de explicar a razão pela qual os Correios de Portugal se identificam com a sigla C T T . Assim, estas iniciais querem dizer:
C=correio; T=telégrafo;T=telefone
E o engraçado da questão é que se arranja com isto uma carga de trabalhos para explicar uma coisa que já não existe - o telégrafo. É que, na minha opinião, é bonito recordar o código Morse, os sons que o mesmo produzia e a sua propagação pelos fios. Recordar também é viver, não é?
Seguindo viagem rumámos a Postdam, local de reunião entre os líderes dos EUA, da Inglaterra, França e Rússia, onde no pós guerra se dividiram pelos quatro países os territórios da Ex-Alemanha nazi. O inolvidável Palácio de Sansoussi, com maravilhosos jardins que circundam toda a parte do palácio e residências, a passagem do Bairro Holandês, com habitações rigorosamente iguais às do país de origem, são locais de visita obrigatória