Neste Dia Mundial dos Oceanos temos oportunidade para reflectir um pouco mais sobre esta força da Natureza. Eu sou suspeito porque adoro o mar e tenho-lhe imenso respeito.
No JN de hoje, com a devida vénia de Malcolm Millais, mais uma achega, qual cereja sobre o bolo, sobre as obras de Sisa autor da intervenção nos Aliados:
" O leitor A. Rodrigues (JN do passado dia 1) não devia ficar surpreendido sobre a preferência do arquitecto Siza Vieira por pedra em vez de plantas, porque a obra dele está marcada por uma tristeza geral. Alguém que já tenha visitado um campo de concentração ficará arrepiado de horror se entrar nos balneários da piscina de Matosinhos. Alguém que fique mais de uma hora na biblioteca da Faculdade de Arquitectura sentir-se-à deprimido, devido ao cinzentismo do ambiente. Alguém que tenha testemunhado o abate de centenas de árvores adultas na Avenida da Boavista sente-se magoado. Em Matosinhos, há uma grande faixa cinzenta deprimente, agora com manchas, chamada Passeio Atlântico. E temos, também, um prédio altíssimo na Avenida da Boavista que parece uma gaita de beiços; na Avenida de Gomes da Costa, podemos ver mais uma obra-prima - uma casa projectada por Siza. O alçado visto da rua mostra um retângulo branco apenas com uma janela. Dizem que o Porto é uma cidade cinzenta. Penso que os que lá vivem merecem melhor."
Eu acrescentaria a este rol de obras, umas casas com escadas íngremes, do mesmo autor, creio que ficam na Rua das Águas Férreas, junto à estação do metro da Lapa e que estiverem muitos anos inacabadas.
Ainda antes da revolução dos cravos gostava de vaguear pela calçada portuguesa, Praça da Liberdade e Avenida dos Aliados. Algumas vezes por alturas do 1º de Maio, em manifestações proíbidas, tive de dar à perna à frente do cacetete dos chuis, era eu mero espectante e não anti-fascista convicto, frise-se.
A calçada portuguesa com os seus decorativos desenhos em calcáreo e basalto fazia parte intrínseca das vivências dos tripeiros e era testemunha das alegrias e tristezas dos operários, comerciantes, estudantes e intelectuais.
Que vemos agora? Uma área ampla deserta, cujas mais valias só estão na cabeça petrificada dos seus autores, certamente a pensarem noutras utilidades: instalação futura da feira do livro (Menezes quere-a na marginal de Gaia), quiçá local para a feira dos passarinhos e das melgas, quem sabe. Para as manifestações clubistas dos dragões parece que talvez não pois agora há a ampla Alameda das Antas à ilharga do estádio.
Sugere-se agora que a obra está praticamente terminada, a colocação de uma estátua ao autor no dia da inauguração para ser decapitada no dia seguinte tal como aconteceu ao Antonio Salazar em Santa Combadão (este manteve Portugal atrasado mas ao menos deixou as finanças com boa saúde).
Sim, porque o homem tem feito obra!... Que o digam também os Vilacondenses, os Leceiros e os Madrilenos!...
PS - Agora que aministra da educação já está mais comedida em relação aos prof., vemos nas televisões que ao menor "traque" a GNR em Timor é notícia. Notícia é também que agora há os melhores aviões para combater os incêndios logo à nascença - dixit Costa - os barcelenses devem-se rir enfurecidos com estas demagogias!...
*Ministério da Educação apresenta proposta de Alteração ao Estatuto da Carreira Docente, ao Regime de Carreiras e de Avaliação de Desempenho e também às condições para aceder aos órgãos de Gestão.* O Ministério da Educação (ME) quer que os pais passem a participar na avaliação do desempenho dos professores dos filhos, necessária para a progressão na carreira dos docentes, revelou à Lusa fonte da tutela. Segundo a proposta de alteração do Estatuto da Carreira Docente (ECD) que o Ministério apresenta hoje à comunicação social e aos sindicatos, cada encarregado de educação individualmente vai fazer uma avaliação do trabalho dos professores que dão aulas aos seus filhos, uma apreciação que será depois tida em conta, juntamente com outros factores, para a subida de escalão por parte dos docentes. A proposta da tutela prevê ainda que os professores tenham de prestar provas para subir na carreira, que passará a dividir-se em dois graus ou categorias, independentemente dos dez escalões em que está actualmente organizada. "Um professor poderá candidatar-se a passar para o grau mais elevado depois de um certo número de anos de serviço, tendo para isso de prestar provas", disse à Lusa a mesma fonte do ME, escusando-se a adiantar pormenores sobre o tipo de provas a realizar. A intenção do ME é fazer depender a progressão na carreira docente do mérito dos professores, aferido através de vários mecanismos de avaliação do desempenho. Actualmente, o ECD faz depender a subida de escalão do tempo de serviço, da frequência de acções de formação contínua e de um processo de avaliação do trabalho do professor efectuado pelos órgãos de gestão da escola em que lecciona. A legislação em vigor, que será agora revista no âmbito de uma negociação entre a tutela e os sindicatos do sector, determina que os professores têm de apresentar um relatório crítico da actividade por si desenvolvida no período de tempo de serviço a que se reporta, um documento que é depois avaliado qualitativamente pelo conselho pedagógico da escola, com as menções de Não Satisfaz, Satisfaz, Bom ou Muito Bom. Se for considerado deficiente o relacionamento do professor com os alunos, se este não tiver concluído acções de formação contínua ou tiver recusado, sem justificação adequada, o desempenho de cargos pedagógicos para os quais tenha sido eleito ou designado, o órgão de gestão atribuí uma apreciação negativa, que fica registada no processo individual do docente, sendo indeferida a sua subida de escalão. O professor tem, neste caso, um período de 20 dias para apresentar uma reclamação que é posteriormente apreciada por uma comissão de avaliação presidida pelo presidente do conselho pedagógico e composta ainda por um docente exterior à escola e por um professor ou outra individualidade com reconhecido mérito no domínio da educação. Da decisão desta comissão, o professor pode ainda pedir recurso ao respectivo director regional de educação. No caso dos docentes que tiverem recebido a classificação de Muito Bom e que tenham mais de 15 anos de carreira pode ser feita uma avaliação extraordinária a pedido do próprio, recebendo este uma bonificação de dois anos no tempo de serviço, para efeitos de progressão na carreira. A proposta do ME, que será hoje apresentada em conferência de imprensa pelo secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, visa alterar estas regras, que estão actualmente em vigor, de forma a proceder a "uma reestruturação da carreira e dos mecanismos de progressão". A negociação com os sindicatos para a revisão do ECD começa segunda-feira, sendo intenção da tutela que o novo estatuto esteja em vigor a partir do dia 1 de Janeiro de 2007, altura em que a progressão na carreira dos professores e de todos os outros trabalhadores da Administração Pública será descongelada. (in publico.pt)
Na minha qualidade de revendedor autorizado de valores selados e, portanto, de dísticos do imposto municipal sobre veículos, não quero deixar de utilizar este meio para deixar às/aos colegas e amigos algumas informações úteis sobre esta formalidade. Assim, temos:
O prazo é de 16 de Junho a 14 de Julho.
As sociedades já são obrigadas este ano a usar a internet para tratamento do DUC (documento de cobrança). O dístico será enviado posteriormente por via postal.
Os singulares também podem, facultativamente, usar a internet mas ainda podem este ano adquirir o dístico nos revendedores autorizados e no ACP. Nas Tesourarias de Finanças não podem adquirir de imediato o dístico. Apenas o DUC e posteriormente receberão o dístico.
Para ajudar ainda mais, deixo-vos com a tabela e com o normativo legal.