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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Porquê tanto espanto?

No JN de hoje, com a devida vénia de Malcolm Millais, mais uma achega, qual cereja sobre o bolo, sobre as obras de Sisa autor da intervenção nos Aliados:

" O leitor A. Rodrigues (JN do passado dia 1) não devia ficar surpreendido sobre a preferência do arquitecto Siza Vieira por pedra em vez de plantas, porque a obra dele está marcada por uma tristeza geral. Alguém que já tenha visitado um campo de concentração ficará arrepiado de horror se entrar nos balneários da piscina de Matosinhos. Alguém que fique mais de uma hora na biblioteca da Faculdade de Arquitectura sentir-se-à deprimido, devido ao cinzentismo do ambiente. Alguém que tenha testemunhado o abate de centenas de árvores adultas na Avenida da Boavista sente-se magoado. Em Matosinhos, há uma grande faixa cinzenta deprimente, agora com manchas, chamada Passeio Atlântico. E temos, também, um prédio altíssimo na Avenida da Boavista que parece uma gaita de beiços; na Avenida de Gomes da Costa, podemos ver mais uma obra-prima - uma casa projectada por Siza. O alçado visto da rua mostra um retângulo branco apenas com uma janela. Dizem que o Porto é uma cidade cinzenta. Penso que os que lá vivem merecem melhor."

Eu acrescentaria a este rol de obras, umas casas com escadas íngremes, do mesmo autor,  creio que ficam na Rua das Águas Férreas, junto à estação do metro da Lapa e que estiverem muitos anos inacabadas.

C/a faca afiada, antonioduvidas