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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Preservar o passado

"Eu gosto da nova arquitectura, embora reconheça que em alguns projectos deveria haver uma mistura de estilos para tornar as construções mais funcionais", dizia a amiga Porcina.
Ora afinal estamos quase sintonizados. A intervenção que se está a desenvolver na baixa do Porto irá certamente ficar funcional, não terei dúvidas, mas... a destruição dos canteiros ajardinados e da bela calçada com os desenhos decorativos em calcáreo e basalto que faziam a admiração de todos - o barco rabelo, o carro de bois, a nora, etc. tudo símbolos referentes à actividade do vinho do Porto feitos com nobreza estética mas de somenos importância para alguns. Agora vai ficar tudo monocórdico em cubos de granito cinzento, passeios e faixas de rodagem!
E se quisermos alargar a nossa indignação olhemos para as intervenções feitas noutras praças da cidade assinadas por sonantes arquitectos: Batalha, Poveiros, Leões, Cordoaria, Castelo do Queijo (aqui até colocaram a estátua equestre de D.João VI em cima duma paragem de autocarro, leia-se pedestal que mais parece abrigo dos STCP!). Veja-se também a intervenção na marginal de Leça - sem um arbusto nem bancos e com iluminação deficiente. Perante o pedido das pessoas e da Câmara para que a situação fosse revista a resposta do sonante arquitecto foi que estava tudo bem assim (é dos jornais).
Penso, Porcina, que eu e o Franc. não divergimos na maneira de ver estes atropelos. Apenas em relação à Casa da Música teremos algumas divergências que serão certamente esbatidas quando tivermos oportunidade de in loco aflorarmos os prós e os contra.É de bom tom dizer-se que se gosta da arquitectura moderna e eu também gosto não sou bota de elástico, mas... Quando as Torres das Amoreiras foram construídas por Taveira, Sisa ao ser interpelado disse que não gostava.
A quem não se lembrar da beleza da Av. dos Aliados (a que foi destruída) sugiro o visionamento do site: http://avenida-dos-aliados-porto.blogspot.com/

Saudações deste que é v/amigo e do Porto, António

Saudação

É verdade, meu caro António. Foi com grande satisfação que falei com o nosso colega Canha e constatei que está com uma muito boa disposição para recuperar bem. Vou até enviar-lhe já uma msg com o endereço deste nosso espaço para que ele use e abuse dele, agora que deve ter mais algum tempo livre. As tuas melhoras Canha! Aquele abraço do Francisco.

Os amigos

Os amigos estão sempre presentes embora ausentes fisicamente. A rotina passageira do dia a dia deixa-nos por vezes um pouco distraídos, não indiferentes, perante aqueles que de certa maneira trilharam os mesmos caminhos da vida.
Assim, aos companheiros do Magistério6971 nem sempre demos a devida atenção ao longo destes anos. E é tão fácil uma apitadela pelo telemóvel: "Eh pá estás fixe?" "Está tudo a correr nos conformes?" "Um abraço para ti".
É neste contexto que nos penalizamos por tardiamente, início de Fevereiro, termos conhecimento do grave acidente de viação que o nosso amigo Luís Canha sofreu em 3 de
Setembro. É verdade também que já tinhamos feito algumas démarches em face da ausência de contactos do nosso amigo.
Para o Canha que está ainda em fase de recuperação aqui vai o nosso abraço com os desejos de muita força

antónio

Vamos ser amigos do Ambiente?

terra_thumb.jpgDa nossa colega Deolinda, recebi o seguinte texto que passo a transcrever, com o objectivo de continuar a sensibilizar para um assunto importante: O AMBIENTE.
«Mesmo que não façamos muitos fritos, quando o fazemos, deitamos o óleo na pia ou por outro ralo, certo?
Este é um dos maiores erros que podemos cometer. Por que fazemos isto? - perguntam vocês.
Porque infelizmente ninguém nos diz como fazer, ou não nos informamos. Sendo assim, o melhor que temos a fazer é colocar os óleos utilizados numa daquelas garrafas de plástico (por exemplo, as garrafas de refrigerantes ou até a do próprio óleo), fechá-las e colocá-las no lixo normal (ou seja, o orgânico). Todo lixo orgânico que colocamos nos sacos vai para um local onde são abertos e triados. Assim, as nossas garrafinhas são abertas e vazadas no local adequado, em vez de irem juntamente com os esgotos para uma ETAR - Estação de Tratamento de Águas Residuais, e ser necessário dispender milhares de euros a mais para o seu tratamento.
UM LITRO DE ÓLEO, CONTAMINA CERCA DE 1 MILHÃO DE LITROS DE ÁGUA o equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos. De nada adianta criticar os responsáveis pela poluição se não fizermos a nossa parte, será muito difícil.
Obs.: Se optares por enviar para os teus amigos, o meio ambiente
ficará muito grato, afinal é para o bem de todos. Só o Homem degrada o meio ambiente. Só o Homem pode recuperá-lo.»
Beijos e abraços do Francisco.

O Porto também é isto.

É para mim um enorme orgulho ter esta casa na minha cidade. Poderia ser uma imagem de uma qualquer cidade do mundo. E é. Acaba por ser. Mas com o toque muito especial de ser da minha cidade : o Porto. Bairrismo? Chamem-lhe o que quiserem. O Porto também é isto. Beijos e abraços do Francisco. casamusica2.jpg

Aliados sem aliados

Porque o assunto está na ordem do dia, transcreve-se o artigo publicado no JN, página do leitor, em 30/12/2005 da autoria de António Pinto Gonçalves. O mesmo tema foi publicado no blog "Aliados":

"Há cerca de meia duzia de anos, lamentava-se, nos jornais, o facto do arquitecto Sisa Vieira ser autor de obras espalhadas por vários países e no Porto não lhe ser dada a oportunidade de mostrar o seu valor com uma obra emblemática. Pois bem, foi-lhe atribuída a renovação da Baixa portuense, que certamente irá perpectuar os nomes de Sisa Vieira e de Souto Moura não pelas melhores razões - destruição dos jardins e da calçada portuguesa, com os seus maravilhosos desenhos substituídos por cinzentos cubos de granito, na Avenida dos Aliados e Praça da Liberdade.
A indignação é grande daqueles que realmente amam o Porto, pois os outros querem é obras de qualquer jeito. Os artigos de opinião nos jornais são todos contra a destruição dos jardins e da calçada, que está em curso. Eu sei que não se quer beliscar os protagonistas, dizendo alguém no "Passeio Público" que, não concordando com a alteração, também não concordava com a campanha contra o "sizentismo". Outro articulista dizia que também não concordava, mas apontando que as alterações de hoje poderão no futuro ser ex-líbris - certamente não estaria a pensar no pavilhão Rosa Mota que substituiu o "Palácio de Cristal", esse sim, um ex-líbris.
É de lamentar que os belos jardins com canteiros de flores sejam eliminados para dar lugar a granito, transformando o que antes era verdura em eiras de pedra. A sala de visitas do Porto ficará adulterada, mais pobre. Será que quem tem poder de decisão baixa os braços."