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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Onde estás, Avenida dos Aliados?

 (antes, a alegria!)

    (depois, a tristeza!)

Bela avenida do Porto!                                                                     

Onde estás? E os teus encantos,

Os relvados, onde tantos,

-Aves, pessoas, crianças-

Com deleite e com conforto,

Saltitavam, descansavam,

Ou brincavam, de alegria,                                                                      

Quer de noite quer de dia?

Ou em noite de folia

-A noite de S. João-

Dormiam até ser dia

Na tua relva macia,

Felizes de coração?

Onde estás, que não te vejo?

Mas sabes que o meu desejo

Era ver-te e admirar-te!

 

Ou talvez não! Para quê?

Para quê verde relvado

Para quê tão verde prado

Que enchia os olhos de cor?

Para quê tanta flor?

 

Agora pedra sem cor,

Sem perfume ou macieza!

Onde está sua beleza?

 

Se nos quisermos sentar

Ou deitar, para descansar,

Temos pedra, pedra, sim!...

E os banquinhos do jardim

São hoje cadeiras, só!

Cadeiras que metem dó!

 

  E a continuar assim

As almas dos “Aliados”

Aliadas à beleza

Da menina dos olhos de água

Virão chorar sua mágoa!

E os olhos da menina,

De humildade toldados,

Continuarão a chorar

Lá do alto, a recordar

Os verdes dos tempos idos.

 

E toda a policromia

Que esta avenida exibia

E  jamais serão esquecidos!

Chora, de olhos magoados,

Menina dos Aliados!...

 

(de Maria do Céu Figueiredo  Gomes, da página do leitor do JN de 26/04/2008)

  Saudações, antonio

 

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