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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Por Gondomar

 

Hoje de manhã saí de casa com o fito de ir ver a recuperação pela C.M.Gondomar, da Casa Branca, local onde foi assinada a “Convenção de Gramido”. Gostava de partilhar aqui a minha opinião e então nada como ir ao local, tenho lá passado vezes sem conta mas em quatro rodas.
Já fui aqui no blog subrepticiamente visto como um bota abaixo e mesmo aqui em casa já fui mimoseado também no mesmo sentido.
Dizer bem das obras públicas que ficam pernetas já chega a cáfila dos poderosos rodeados por todo o aparelho partidário em que a babugem serve para um “yes man, yes man”. Eu como estou fora desse redil tenho a liberdade dum olhar distante, livre e sem complexos. Não faço parte daqueles que arrebanham manifestantes de terceira idade para  fazer número na  vitória do eleito para a autarquia da capital. Lembro-me no tempo da outra senhora um comício, congresso ou lá o que foi, da União Nacional no Coliseu do Porto, com magotes de lavradores de Gondomar com tarjeta que ostentavam. Era eu um mirone.

Mas voltando ao início da minha crónica, fui a penantes, atravessei o miolo de ruas estreitas da cidade de Valbom, umas já minhas conhecidas, outras nem por isso. Valbom é cidade desde 2005, no entanto mantém uma intimidade que ao cruzar-me com residentes ou não havia sempre de parte a parte um “Bom dia”. Pensei por vezes estar na aldeia das minhas origens. Passei junto ao restaurante – tasca “Baixa a Tola”, giro nome, e ao lado da ETAR de Valbom onde uns odores pairam pelo ar e eis-me a mirar e registar a recuperação da Casa Branca, ali à beira do rio Douro junto à marginal Porto – Entre-os-Rios. Não gosto da intervenção que na minha óptica veio alterar a traça antiga como se pode ver no link. Até a placa em azulejos que se vislumbra no alçado em ruinas, a indicar a data da Convenção de Gramido foi mandada às malvas. Mas já estamos habituados a estas coisas, bem sei que não temos o “Know-how” para compararmos o “espelho de água” da Avenida dos Aliados – Porto com a Fonte de Médicis em Paris. É por isto que sou um crítico do não respeito pela traça antiga nas recuperações de coisas públicas.

 

   Fiquem bem, antonio

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