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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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É o bicho... é o bicho...

 

Hoje, decidi relatar um acontecimento verídico, uma cena digna de um filme de terror, sendo eu mesma a desempenhar o papel de artista principal o que me causou grande surpresa, pois desconhecia de todo, esses meus atributos artísticos.
Mas... antes de prosseguir com o desenrolar de todo o aparato e, para que não hajam sobressaltos nem danos irreparáveis, aconselharia a todas as pessoas sensíveis e, também àquelas que padeçam de doenças cardíacas a não tomarem conhecimento deste guião. Fica a recomendação.
Estava eu a dar aulas (a dar não, a vender), numa escola que se situava na encosta da serra da Freita. Era um edifício airoso, com uma boa exposição solar com uma única sala, um átrio e um espaçoso logradouro circundado por um muro em pedra. Leccionava no horário da tarde o 1º e 2º ano de escolaridade, com um total de 23 alunos todos eles crianças muito meigas, simpáticas e comunicativas. Éramos uma grande família muito feliz.
O episódio que vos vou relatar teve como cenário, precisamente essa escola.
Estava um dia muito, muito quente. Eu vestia uma blusa azul, com um decote em “V” e encontrava-me debruçada na secretária, a seguir atentamente a leitura dos textos dos meus alunos. De súbito, como por magia, algo muito estranho trespassou a abertura da minha blusa. Ainda o cérebro não tinha transmitido à minha mão, a descarga eléctrica necessária para agarrar o que quer que fosse, já eu com toda a minha energia , apertava violentamente algo que, de imediato, magiquei ser um pavoroso bicho. Então, em pânico profundo, corria de lado para lado, ora fora ora dentro da sala de aula, vociferando possuir um horrendo animal. Os meus alunos seguiam todos os meus passos como sombras, rodopiavam à minha volta suplicando “Professora largue o bicho”, mas eu ripostava “Nem pensar, não consigo”; contrariamente apertava-o energicamente mais parecendo o exterminador implacável.
A cena já durava há longos e penosos minutos quando interiorizei que tinha de solucionar a drástica situação. Então, numa tentativa de dar cumprimento ao pedido da pequenada e, com o fim, de dar término a tamanho degredo afastei a blusa do meu corpo o mais que podia, abrindo abruptamente a mão e... o misterioso bicho, vítima de tão grande opressão soltou o grito do Ipiranga, estatelando-se esgaziado no chão, com os olhos tremendamente cintilantes.
A gargalhada foi geral e uníssona. É que o horripilante e aterrador animal que contribuiu para tão grande desassossego não era nem mais, nem menos do que ....................................
Profundamente atónita olhava incrédula para a(o) malfadada(o).................. que causara tão grande penar!
 
Então, que pavoroso bicho contribuiu para amedrontar a jovem professora? Adivinhem...
 
Com as saudações desassisadas da Benilde
 
 

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