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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - LI (Os mais...)

Quando olhamos para trás para o percurso da vida somos despertados por vivências que à luz dos tempos de hoje nos parecem caricatas. Uma cidade está numa transformação constante física e culturalmente.
Em 1971 o homem mais alto do mundo, penso que media quase dois metros e meio, moçambicano, e o mais baixo, este de Vila Nova de Gaia, foram figuras de cartaz devido às suas dimensões inusitadas, que um empresário engendrou para ganhar uns cobres num espaço fechado. Montou esse espectáculo “circence” no agora denominado  jardim Paulo Valada, ao tempo um descampado, precisamente no local onde mais tarde foi construído o jardim infantil da freguesia do Bonfim. Como andava por aquela zona nas minhas lides académicas recorda-me de ter visto, meio camuflado pelo empresário, a desoras, o desconforme moçambicano no Café Nova Lua que ficava até ainda há pouco tempo no gaveto da Rua Santos Pousada com a Rua do Moreira.
A rotina do nosso país propiciava que o que saísse fora do comum era olhado com espectacularidade. Já antes o preto da Casa Africana na Rua de Sá da Bandeira fazia as delícias dos caçadores de ilusões. Mas se formos recuando no tempo, nas Comemorações do Centenário no Estado Novo, em 1940, pretos que vieram expressamente das, na altura colónias foram o grande chamariz para o povo vindo da província, muitos nem o mar ainda tinham ainda visto!... A minha mãe é testemunha desse acontecimento.
Claro que hoje podemos direccionar a nossa admiração noutras vertentes e ficarmos basbaques, ou talvez não, ao interrogarmo-nos quantos comerciantes portugueses ainda restam nas Ruas do Loureiro, Chã e Cimo de Vila! E quantos chineses, indianos, paquistaneses, marroquinos lá e noutros locais assentaram arraiais. Os tempos são outros e já ninguém olha para o lado a mirar se aquela carinha tem olhos à “chinoca” ou se tem a cara “enfarruscada”!...
 

  Fiquem bem, antonio

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