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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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45.º aniversário de curso XIII

Em 18 de junho de 2016, os alunos do curso de 1969/71 da Escola do Magistério Primário do Porto reuniram-se neste estabelecimento, atual Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto, para comemorar 45 anos de curso.
Estas são as fotografias que estão no dvd que o Sr. Luís Alves produziu.
Estou a publicá-las lembrando-me dos colegas que não puderam estar presentes pelos mais variados motivos.
É favor passarem palavra para que a missão seja cumprida.

 

Pela ruralidade - CLXXXII(A saga dos incêndios também em Fornelos CNF)

Os meios de comunicação social, nomeadamente os televisivos, fartaram-se de trazer à ribalta comentadores propondo soluções para que o território não seja ciclicamente afectado por incêndios. Planeamento e gestão da floresta vinha à tona por um lado, por outro os lóbis dos meios aéreos eram escalpelizados com paninhos de renda. E neste último caso foi a pressão de vários sectores que se interrogavam sobre a não participação da força aérea, que já veio o primeiro ministro dizer que o assunto vai ser pensado seriamente.
Quem conhece o meio rural sabe que o ciclo dos incêndios não vai acabar, e porquê? A desertificação do interior bem como outros métodos de cultivo da terra, pois o corte dos matos já não se faz. Tenho de memória quando na aldeia alguém comprava uma tapada, o meu pai perguntava: é boa para mato? É que o mato era essencial para as cortes dos animais, que também já não abundam.
Tenho duas pequenas belgas de monte longe do povoado onde o meu pai ia buscar mato e onde também havia alguns pinheiros e carvalhos, que já não existem devido a incêndios sucessivos. Há cerca de um ano tentei ir lá ver como estavam. Meti pés pelo caminho antigo, que no meu tempo de rapaz estava cotiado, andei umas centenas de metros já com alguma dificuldade, depois vi que estava intransitável, assoberbado com silvas, giestas, codessos, zangarinheiros, mato e outros arbustos. (Tudo isso deve neste momento estar reduzido a cinzas pelo grande incêndio que lavrou na freguesia há poucos dias. No ano passado noutro local também não ficou pedra sobre pedra, leia-se árvore em pé. Como ficou pobre e triste a freguesia de Fornelos!...) Mas continuando, à primeira belga com custo ainda cheguei, mas à outra que fica mais à frente umas centenas de metros, já não consegui, pois o matagal era tanto que a minha força anímica foi vencida, voltei para trás. Dei este meu exemplo, mas casos destes são mais que muitos, onde os proprietários não tiram de lucro um centavo, mas pagam IMI, ai não!... Triste sorte do povo.
Fala-se também no empenho das autarquias. Mas isso também é um blá… blá…, pois chega-se ao mês de Agosto e as bermas das estradas camarárias e os estradões de terra batida, que passam em áreas florestais não são devidamente limpos, pois podem servir de aceiros em caso de incêndio, e de passagem desimpedida para meios de socorro.

 

  Ant.Gonç.(antonio)