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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Olhar o Porto - CXC (Pela cidade oriental)

A manhã estava propícia quer para se ir exercer o direito de voto, como pomposamente os políticos auguram, mas sobretudo para respirar a cidade e aqui foi o meu centro de interesses de hoje.

O professor Germano Silva chegou à hora marcada, sim, professor é aquele que sabe transmitir conhecimentos independentemente de ter ou não canudo. Praça Velasquez, foi o ponto de partida para mais um passeio à cidade, físico e cultural. Sempre com o rancho folclórico do Porto à perna para trautear canções das várias etapas históricas da cidade.

Se outras razões não houvesse só o facto de aproveitar para uma caminhada pelas ruas e becos da cidade era, por si só, uma mais valia a não desperdiçar. Mas há mais, e logo ali no chamado Monte Aventino o mestre falou de bairros de casas económicas que o jornal “O Comércio do Porto” promoveu.

Em passo acelerado como já é imagem de marca também do veterano Germano Silva, estes passeios não são para mancos, descemos a Rua das Antas onde havia, e ainda há algumas ilhas, ligadas ao operariado.

Praça das Flores, também designada no passado por lugar do Fojo, ficava na estrada para Valongo, Penafiel, também designada das padeiras de Valongo que por ali passavam.

Bairro da Lomba, bem meu conhecido, emaranhado de ruas estreitas ligadas ao operariado das fábricas de Bonfim/Campanhã. Mais uma vez a história de Portugal presente, os liberais a quando o cêrco do Porto ali instalaram uma bateria para defesa da cidade. Ali a dois passos a Rua do Heroismo cujo nome atesta a heroicidade desses bravos que combatiam as ideias absolutistas de D. Miguel.

Rua de Nova Sintra e aqui fomos barrados, os portões de acesso aos jardins da CMP estavam fechados, era domingo, durante a semana estão abertos ao público. Foi uma oportunidade perdida para quem não conhece, de ver um cemitério, esta palavra é minha, de fontes, chafarizes e outros artefactos em pedra que foram retirados da cidade por exigência do alargamento urbano e aí depositados.

Na capela de Nossa Senhora da Saúde, onde o mestre fez um resumo da passeata de hoje,  tem o senhor do padrão, e aqui falou de muitos cruzeiros que havia pela cidade e que foram sendo retirados, como este. Outros foram  para cemitérios ou  junto de igrejas como a de Santo Ildefolso.

 

 

       (antonio)

43.º aniversário de curso

Como não podia deixar de ser, foram cantados os PARABÉNS A VOCÊ, ao curso da EMPP, Escola do Magistério Primário do Porto, que em 2014 completa o seu 43.º aniversário. Parabéns malta deste curso que insiste em continuar a encontrar-se para celebrar anualmente o seu aniversário. Que Deus nos dê saúde a todos para estarmos reunidos, de novo, a 23 de Maio de 2015, em Santo Tirso.

 

VIDEO

 

43.º aniversário de curso

Foi no dia 24 de Maio de 2014 que se realizou o encontro anual comemorativo do aniversário de curso. Desta vez, foi para comemorar o 43.º aniversário. Aconteceu na lindíssima cidade de Amarante e com uma exemplar realização da Maria Armanda e do José Manuel Ribeiro. Começámos por visitar o Museu Amadeo de Souza Cardoso. A minha opinião é que foi uma visita de estudo muito pedagógica. É de louvar a ideia que a Comissão Organizadora teve e é de elogiar a guia que nos calhou. Se forem todas assim como era a guia Teresa, está o Museu muito bem servido. De seguida, atravessámos a ponte nova e fomos até ao Restaurante Zé da Calçada. Numa escala de 0 a 5, eu dou-lhe 4,5 só por causa da pescada não ter sido servida mais quente. Compreendo, entretanto, que é difícil servir 70 pessoas com tudo quente. Fora isso, tudo muito bem servido com a qualidade que a casa tradicionalmente tem. Após o repasto, foi o regresso a casa. Que fique já registado que a Comissão Organizadora do próximo evento é de Santo Tirso e o dia agendado para o mesmo é o de 23 de Maio de 2015. Que Deus nos dê saúde a todos para lá estarmos de novo reunidos. Então até lá.

 

REPORTAGEM FOTOGRÁFICA

 

43.º aniversário de curso

 

 

Vou aqui fazer um desabafo público. Propositadamente, deixei ficar para hoje o dia de o fazer. É que fui consolando a alma ao ouvir o que ouvi, da boca de muitas pessoas amigas e conhecidas. Como sabem, tenho uma porta aberta. Tenho um estabelecimento de papelaria, livraria, quiosque e bazar, a papelaria Globo, mesmo em frente à Escola Secundária Filipa de Vilhena. Desde que soube que o nosso encontro em Amarante, comemorativo do 43.º aniversário de curso, se ia realizar no dia 24 de Maio, eu ia avisando os meus clientes que não nos encontraríamos nesse sábado. E as expressões de carinho, de admiração e até de espanto que fui recebendo e ainda recebo, neste momento em que escrevo, deixam-me muito orgulhoso. Na realidade, há poucos cursos que se reúnem e muito poucos que ainda se reúnem ao fim de 43 anos. Digo-vos com sinceridade: TENHO MUITO ORGULHO EM SER DO CURSO DE 1969/71 DA EMPP, ESCOLA DO MAGISTÉRIO PRIMÁRIO DO PORTO E TENHO MUITO ORGULHO NAS MINHAS COLEGAS E NOS MEUS COLEGAS.

Pela ruralidade - CXLIV(As minhas velharias)

Na minha geração foi num ai que estes utensílios de lavoura viraram em trastes, arrumados para um canto, fora de utilidade.

Durante gerações foram sucessivamente utilizados, com diminutas alterações, mas com a configuração de sempre. No norte do país e neste caso em Macieira (Cinfães) era assim.

Na antiga abegoaria esta é uma pequena amostra da tralha que fui salvaguardando, são hoje peças que guardo para memória futura como agora se diz.

 

 Ant. Gonç. (antonio)

Cai neve

Eles aí estão os flocos de neve, planando delicadamente pelos ares. Baloiçados pelo vento indagam, sem cessar, o local ideal para poisarem as sementes que tão cuidadosamente protegem.  

 

Entram descaradamente, sem licença prévia, nas nossas casas, bastando-lhes apenas depararem com uma porta ou janela entre-abertas.

 

Bem em frente à minha casa, de numerosos choupos irrompem  finíssimos  flocos, semelhantes também a tufos de algodão, que se vão dissipando pelo vento, a grande distância.

Claro, que muitos deles dão primazia à minha companhia. Por se revelarem tão irritadiços, defendo-me desses intrusos, não com pá nem picareta, apenas, mantendo tudo bem fechado. Não tenho como hábito o uso de máscara. Contudo, abdico  ficar boquiaberta  perante revelações bombásticas.(Apesar de já nada causar espanto, nesta vida). É que os tufos, sem cerimónias, entram num ápice pelas goelas abaixo e o sufoco acontece.

 

Muitas pessoas exigem o abate dos choupos, dando como justificação precisamente as suas alergias. Assim sendo, penso eu que também deveriam ser abatidas muitas  outras espécies de vegetação e no rol também se incluiriam todos os veículos (excetuando bicicletas e carroças).

 

Segundo os entendidos os choupos, acusados injustamente de todas as reações alérgicas, não são os maus da fita. Há inúmeras espécies de pólenes  que atacam à socapa, só que não se vangloriam pelos ares.

 

Consoante a intensidade do vento, estes exímios dançarinos estão preparados para apresentarem qualquer tipo de dança.Se a brisa é suave, delicadamente, exibem o clássico bailado “O lago dos Cisnes”. Se porventura, uma louca ventania se levanta,  rodopiam em frenesim, as nossas danças tradicionais-Malhão,Tirana...Só me resta observar, uma  coreografia onde esteja implícita a dança do kuduro. 

 

Atendendo a que esta exibição só tem duração de duas semanas, tento conviver serenamente com todos os incómodos gerados por estes planadores, até porque é uma forma de distração para os meus olhos prognosticar até aonde estes delicados dançarinos conseguem chegar.

 

Benilde

 

Pela ruralidade - CXLIII(No Portugal profundo)

É com este título em epígrafe que o nosso país se está a tornar cada vez mais aprofundado. A desertificação do interior está em aceleração desde já há bastante tempo, ficará Portugal no futuro reduzido a uma faixa litoral povoada e turisticamente visitada, e o resto será paisagem.

Ontem, com parte da família e um casal amigo mergulhamos no Portugal profundo, fomos almoçar à Gralheira, aldeia serrana cheia de memórias, que fica na serra do Montemuro, terras de Cinfães. Um cozido à portuguesa, gastronomia à maneira, é um dos pratos que faz furor. Para quem gosta de sabores serranos aconselha-se a sair do local de conforto, como agora se diz.

Após o almoço, conforme o que tínhamos programado dirigimo-nos para terras do concelho de Resende, onde já se vêm as cerejas a pintar, e fomos ver o espectacular “Penedo de S. João” (ver imagem que consegui com a minha sony, outras podem ser vistas na NET), cujo equilíbrio no alto de um monte nos deixa pequeninos perante estes fenómenos naturais. Sobranceiro a uma vasta área do vale do Douro desde a ponte de Mosteirô até a montante da ponte da Ermida.

Para completar esta digressão dirigimo-nos ao mosteiro de Santa Maria de Cárquere, monumento nacional, do tempo de D. Afonso Henriques e do seu aio Egas Moniz. Uma olhadela pela parte exterior daquelas memórias foi o que nos foi possível, pois tudo encerrado sem ninguém para mostrar. A cultura tem destas coisas, não há certamente dinheiro para despender com quem se dispusesse elucidar os interessados que eventualmente visitam estes monumentos.

No regresso a casa que fica na tal faixa litoral, ainda passamos por Aregos mesmo à beira do Douro e lá ia rio acima um dos barcos repleto de turistas que certamente iam ver as belezas do Alto Douro.

 

                                                               

 

 

  Ant. Gonç. (antonio)

 

Encontrar um"Palito" num palheiro e pedofilia

 

É notório que as forças de segurança gostam de publicitar com euforia, nos meios de comunicação social, o trabalho que desenvolvem. Mas eu acho que mais valia que fizessem o melhor possível sem dar nas vistas, trabalho silencioso.

Cavalaria foi à procura do homicida “Palito” lá para os lados de S. João da Pesqueira, esta foi a última mostragem de serviço que até à data deu em nada. Mais valia que tudo fosse feito à revelia dos holofotes, mais profícuo é o trabalho de formiga do que a cigarra fanfarrona.

 

 

Já por aqui disse que a Igreja funciona em termos de imagem como os partidos políticos. Gosta de mostrar serviço como no caso anterior.

No JN de 6/5/2014 “O Vaticano assegurou anteontem que os casos de pedofilia no clero estão em declínio e que este facto deve ser reconhecido”, e continua “a tendência mostra que as medidas adoptadas nos últimos dez anos pela Santa Sé e pelas Igrejas a nível local têm resultados positivos…”, disse Silvano Tomasi (estive a ver na NET, este senhor é representante do Vaticano na ONU).

O meu comentário a isto, considero uma abertura de boca pouco feliz deste senhor nos termos em que falou. Mas também se viesse dizer que a pedofilia no clero tinha sido erradicada eu não acreditava. Se a pedofilia é uma coisa pérfida no meio civil, no seio eclesiástico ela nunca, mas mesmo nunca devia existir. Não me venham os defensores, como este senhor, dizer que as coisas estão a melhorar, pois isso não chega. A montante está sempre o celibato(?) sacerdotal que poderá eventualmente favorecer estes desvios comportamentais.

 

    (antonio)

 

 

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