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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - CLXXVI(Casos e coisas)

Para mim esta semana foi uma nostalgia. Para quem está habituado a dar à perna por aqui e por ali, ficar retido na casota não é coisa salutar para o meu género e certamente para ninguém. Uma arreliadora dor no nervo ciático que me constringiu, e ainda perdura, a perna esquerda, é aquilo que menos desejamos e que fazemos rezas para desaparecer quanto antes.

Posto estes engulhos da caminhada da vida, resta-nos o que nos chega através dos meios de comunicação social, pois gostamos mais de sentir ao vivo o que os olhos nos proporcionam.

Hoje os céus do Porto e de toda a área metropolitano estavam carregados, cor de chumbo, uma onda de fumaça que vinha de este para oeste. O prenúncio era denunciador daquilo que por estes dias tem sido notícia. A cegarrega dos incêndios, uma vergonha nacional a que parece estarmos condenados, com mortes de jovens bombeiros, são a triste realidade de um país sem rumo, onde parece que tudo cai sobre nós. Medidas moralizadoras, carpideiras, não chegam, por decisores políticos, sem políticas de fundo quer de prevenção quer de fortes penalizações para os incendiários.

Enquanto estas misérias alastram pelo país é ver-se o arregaçar de mangas dos candidatos às autárquicas acolitados por mentecapos, (aqui pelo Porto desde populistas que prometem pontes no Douro em barda, a outros com outdoors de figuras tristes)  todos acenando promessas na ponta dos dedos que sabem que não vão ser levadas à prática, quando estiverem na cátedra. A confusão de candidatos poderem ou não concorrer com três mandatos a outras câmaras com base num presidente “da” ou “de” câmara é aquilo que de mais “nobre” fizeram os nossos deputados, em lei, na Assembleia da República. Querem que seja agora o tribunal constitucional a resolver o imbróglio!... Para mim esse tribunal devia dar uma nega até para dizer aos senhores deputados que as leis devem ser claras sem leituras subterrâneas.  

 

E agora falando de outra perspectiva, do Papa Francisco, estou a gostar do que tenho lido. Homem terra a terra, quer que o tratem por "tu" tal como Cristo e os apóstolos se tratavam, disse. Foi corajoso ao demitir o cardeal número dois do Vaticano que até foi apelidado de "personagem corrupta" por uma outra figura do Vaticano. Parece que aqueles que estavam de pedra e cal vão sendo postos em sentido pelo Papa.

 

 

 

  Ant. Gonç.(antonio)