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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - CLXI(As confrarias)

                                                                                                                                         

 

 

 

Estava um frio de rachar. O numeroso grupo de apaniguados do historiador Germano Silva mais uma vez marcou presença nesta manhã siberiana.

Sou daqueles que gosto de juntar o útil ao agradável, tirar o cu da cama e ouvir o mestre que fala sobre o Porto com uma memória fabulosa, comunicador por excelência que não perde a deixa para florear o que lhe sai da boca com umas buchas sempre oportunas “nunca fui ao Alentejo nem à Madeira mas já fui 20 vezes à China”!

Hoje o tema da visita era sobre as confrarias que existiam na cidade, ligadas às mais variadas profissões e que teriam uma missão como hoje têm os sindicatos, mas com uma base religiosa. Uma abordagem ao Porto dos Almadas, pai e filho, lutas dos taberneiros e as questiúnculas entre o Bispo e o rei sobre a administração da urbe vêm  ao de cimo quando se entra na história do Porto.

Há sempre umas dicas que se apanham, mas o numeroso grupo e o ruído dos carros são obstáculo para uma boa audição do mestre. Outro senão que penso devia ser tido em conta, foi o facto da Igreja dos Grilos e a Capela dos Alfaiates estarem encerradas. Seria uma questão de programar a abertura para a visita.

O rancho folclórico do Porto já habitual nestas visitas ofereceu algumas intervenções alusivas à temática com intróitos do seu carismático director António Fernandes que também sabe do Porto a pacotes.

 

  (A imagem foi tirada no morro da Sé, Largo do Colégio em frente da Igreja dos Grilos)

 

  Ant.Gonç. (antonio)

Alto clérigo em apuros IV

Para que se saiba, eu também não alinho em casos de pedofilia, sejam eles praticados por membros da Igreja Católica Apostólica Romana ou por quaisquer membros de qualquer uma das sociedades, por todo esse mundo. Mas, assim de momento e de memória, estou a recordar-me do que se passou com o cónego da Lapa, no Porto, Ferreira dos Santos.

  • Foi ou não foi um caso do género?
  • Verificou-se ou não que não havia uma ponta de razão na acusação?

O que eu reparo é que toda a imprensa se agarra a estes casos como cães. Acho muito bem que tudo seja denunciado. Todavia, agora vai falar o comerciante da imprensa escrita chamado Francisco Rodrigues que, no seu estabelecimento, vendeu tudo quanto era revista e jornal diário. 

  • Porquê?
  • Resposta - O que é preciso é vender papel.

E nos tempos que correm e com a crise que avança, quem tem um olho é rei...

Saudações tripeiros deste vosso amigo Francisco.

Alto clérigo em apuros III

Então vamos nessa com mais umas dicas também em prime time.

 

A fé é que nos salva tenho ouvido dizer.

A fé de Franc. com a bonomia de desculpabilização, respeito, mas não é a minha. Estamos a falar de um alto dignatário da Igreja, que se tinha posto a jeito para suceder ao patriarca  e até foi um dos favoritos para a diocese do Porto. Não se trata do simples pároco da aldeia que tramou o sacristão pondo-lhe dois chifrinhos, a trintona catequista era demasiado roliça de tal modo que o padre que tinha caído de para-quedas na aldeia, entendeu que aquelas curvas eram, (não) um desperdício, mandou às malvas o celibato.

O cêrco que faz a igreja a estes casos que saltam para a ribalta, como o que diz Morujão que "não devem ser feitos julgamentos apressados", diz tudo. Deixa-me a léguas de distância da acreditação dos usos e bons costumes desta igreja.

A Igreja funciona como os partidos políticos. Há cerca de 10 anos quando rebentou o caso Casa Pia com faíscas a rondar um partido, dizia-me um militante bem enfronhado nesse partido:" tu acreditas nisso? São tudo manobras para desacreditar o partido. É tudo uma cabala". Não sei se esse amigo com quem não estou já há uns tempos, emana a mesma opinião. Aqueles que foram suspeitos pertencentes a essa organização política safaram-se in extremis, outros foram dentro ou estão para ir como se sabe.

Casos que têm vindo a público com os clérigos, "humanos" nomeadamente de pedofilia é arripiante. Mas se tudo isso pode ser desculpável, ou antes fechar os olhos ou quase.... eu não alinho.

 

   Ant. Gonç. (antonio)

 

Alto clérigo em apuros II

O meu estimado colega e amigo António disse no seu último artigo que aceitava todos os comentários que quisessem fazer. Eu penso que este tema merece mais do que comentários. Vai daí, atiro-me para a página principal. Em primeiro lugar, de que tema estamos a falar? Da acusação de alegado assédio sexual do bispo Carlos Azevedo.

 

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=97548 

 

Eu acho que tenho o direito de questionar o seguinte:

  1. Onde é que está a admiração e a novidade?
  2. Não é a Igreja Católica Apostólica Romana constituída por homens?
  3. Não é a carne humana fraca?
  4. É esta a primeira vez que surgem casos destes?
  5. Não está a história da Igreja católica Apostólica Romana recheada destes casos?
  6. Não está a sociedade recheada destes casos?
  7. Sendo a Igreja Católica Apostólica Romana uma Sociedade dentro da sociedade, não está sujeita ao aparecimento de casos de sociedade?
  8. E sendo esta igreja a sociedade que é, não deveria dar outro exemplo? Claro que sim mas....

Não tenho, para já, nada mais a questionar.

Saudações tripeiras deste vosso amigo Francisco.

 

alto clérigo em apuros

E esta que hoje saltou cá p´ra fora, o bispo charmoso lá dos lados de Lisboa acusado de assédio sexual!...

 

Aceitam-se aqui comentários sobre o que se passa no seio do clero, neste caso alto clero. A senhora drª Catalina Pestana bem alertou mas os batentes da igreja como o sr bispo de Braga assobiaram para o lado.

 

 

  (antonio)

 

Pelo JN

Hoje passo os olhos pelo Jornal de Notícias e leio o que é dito por um ex-secretário da cultura do actual governo e também sou confrontado com casos de favor a um presidiário na cadeia de Aveiro.

Vamos à primeira. Está todo o mundo incrédulo com uma lei que saiu, de obrigatoriedade do consumidor pedir fatura. Até Marques Mendes que é da área do PSD ontem fustigou sem rodeios quem fez lei deste teor, e dizia que é mais uma lei que não vai ser cumprida. Já o ex-secretário da cultura, friso cultura, deste governo que dele saiu porque estava doente, segundo o que veio cá para fora, que nem sempre corresponde à verdade, zarpa forte e feio no secretário de estado dos assuntos fiscais. Até aqui tudo bem, mas quando diz taxativamente que fiscais que lhe apareçam a pedir fatura os mandará apanhar no traseiro, é feio “cu” . Um homem das letras cair nesta linguagem de bas fond não é muito elegante. Mas o melhor é visionar o blog "origem das espécies". Os fiscais estão com azar, já no passado o presidente da associação nacional dos municípios, de Viseu, disse para os presidentes das juntas da sua área os correrem à pedrada!...

Quanto à outra notícia do JN, é sobre as mordomias dadas a um tal senhor engenheiro, pai de juíza, condenado a 20 anos por ter morto o genro e que se encontra na cadeia de Aveiro. Este caso noticioso trouxe-me à memória, caso idêntico, pelos anos oitenta do seculo passado, que se passou na cadeia de Custoias com uma presidiária, uma tal Maria da Graça dotada de bom charme, até cabeleireira do exterior a ia esbeltar,  fazia enfolar braguilhas de gente de status aqui do Porto, estou  lembrar-me de um diplomata e um deputado dos tops do maior partido do governo, já falecidos. Na altura a reportagem a desmascarar a situação levou à demissão do director da cadeia. O meu amigo Aurélio Cunha sabe bem do que estou a falar. No caso vertente de hoje no JN vamos lá ver em que vai dar ou se vai tudo pelo soleno para debaixo do tapete!...

 

    Ant.Gonç. (antonio)

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