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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

COMUNICAÇÃO DE FALECIMENTO

 

Fernanda e Fernando

 

Faleceu o nosso colega de curso Fernando Alves Oliveira.

Fui informado hoje pelo filho que o falecimento ocorreu no dia 28 de junho e que o funeral se realizou ontem dia 29.

Em primeiro lugar, PAZ À SUA ALMA. 

Em seguida, à viúva, neste momento de dor, a nossa colega de curso Fernanda, e à restante família, um forte abraço de solidariedade de todos os colegas de curso e o nosso mais consternado sentimento de perda.

Fui também informado que a missa de 7º dia se realiza na quarta-feira, dia 4 de julho de 2012, pelas 19h00, na Igreja da Senhora da Hora.

Estarei presente.

Pela ruralidade - CXVII( O covilhete)

Os trabalhos agrícolas ditavam sempre umas boas madrugadas, quer para ir buscar um carro de mato à serra ou para regar o campo do milho cuja presa de consortes tinha de ser dada vazia antes de dar o sol na capela. Usos e costumes que durante muitos séculos foram sucessivamente rotineiros pelas várias gerações intervenientes.

Eu já por aqui disse que era filho dum pequeno lavrador (isso não me dá nem me tira galões) e não passei por privações acentuadas como acontecia lá na terra com a maioria das pessoas. Posso testemunhar algumas vivências daquela época, anos cinquenta e sessenta do século passado, como quando fui a casa de um caseiro (não de meu pai) à hora da refeição, todos bicavam da mesma prateira colocada no centro da mesa, o casal e vários filhos.

E aqui entra a imagem que acompanha este post. Era preciso alimentar o corpo para a labuta que não dava descanso. Uma boa malga de caldo com batata, couve galega, cebola, unto e viva o velho! Ou em alternativa umas sopas de cavalo cansado eram umas boas vitaminas para dar ao corpo fogosidade para enfrentar as labutas campestres. Prato de conduto não era p´ra aí chamado, isso eram modernices a mais, quando muito, só ao domingo.

O covilhete que acompanha o post indicia que deve carregar muitas décadas, tem quatro gatos que lhe foram aplicados no tempo em que os bens eram escassos, havia que os manter in extremis.

Também este esfrangalhado covilhete contribui para a história do mundo rural. Estava já há muitos anos fora de serviço para o fim com que foi fabricado. Das suas menores funções, serviu para recipiente onde comia o gato e até há pouco servia de vaso a um pequeno cacto. Agora é uma das peças de museu das minhas velharias.

 

 

     Ant. Gonç. (antonio)

Olhar o Porto - CXXXIX(Porto São Joanino)

Mais um passeio à cidade orientado pelo veterano Germano Silva. O itinerário já era meu conhecido, mas não hesitei, há sempre algo a aprender com estórias verdadeiras e outras a rondar o bucolismo que o mestre é fértil em debitar para os seus numerosos seguidores.

A partida foi no emblemático jardim de S. Lázaro, assim conhecido, que foi mandado construir por D. Pedro IV em homenagem às mulheres do Porto que tão bem se bateram pelo liberalismo. A manhã estava com bom sol e Germano Silva ao passar junto a um dos vendedores de rua comprou um boné azul e branco tendo na pala bem visível "69". E então deu largas ao seu humor brincando com a situação deixando tudo com escancaradas gargalhadas. Seguiu o numeroso grupo pela Rua de S. Vítor onde há muitas ilhas que são memórias do operariado que aí habitava, mão de obra que dinamizava as muitas fábricas do Bonfim. Passagem pelo cerne da festança do S. João, Fontainhas, que é também um magnífico miradouro para o Douro e Serra do Pilar. O passo seguinte foi pelo Bairro do Herculano que tem entrada pela Rua das Fontainhas e pela Alexandre Herculano, que é um esmero na arte de bem viver com poucas posses, ruelas devidamente limpas e ajardinadas. Isto é como se fosse um condomínio fechado, dizia uma das moradoras. Aconselho vivamente a quem gosta de conhecer o Porto, uma visita. Dizia uma simpática moradora, na galhofa, breve vamos começar a cobrar! Eu já conhecia, mas andei muito anos a calcorrear os becos da cidade e só há pouco tempo, também num passeio de Germano Silva, é que descobri esta vivência citadina no seu melhor.

Entramos depois pelo centro histórico, Sé, Pena ventosa, Santana, Bainharia e atravessamos o Rio da Vila que vai encanado sob a rua Mouzinho da Silveira e finalmente Rua das Flores até ao largo de S. Domingos onde mais uma vez actuou o Rancho Folclórico do Porto que já é uma presença habitual nestes passeios. Ao seu Director que vim agora a saber tem raízes cinfanenses, é também um sabedor sobre coisas do Porto, António Fernandes/rancho folclórico que fazem agora trinta anos, foram cantados os parabéns.

 

  Ant. Gonç. (antonio)

 

41.º aniversário de curso

 

Bolo do 41.º aniversário de curso

 

 

Foi um dia maravilhoso!

Foi um encontro notável!

Fiz a cobertura fotográfica do evento que me foi possível. Pelo menos, tanto quanto a arte e o engenho me deixaram.

No entanto, deixem-me deixar aqui um desabafo: eu não me vejo em fotografia nenhuma. Eu não posso mostrar aos meus netos a minha participação nestes eventos. Eu sei (porque vi) muita gente a fotografar. Pergunto: não haverá quem me queira enviar as fotografias quer fez? Não acham uma boa ideia a cobertura fotográfica ter outras fotos sem ser as da minha autoria? Já sabem, basta fazer o envio para [franciscodocovelo@gmail.com].

Muito obrigado pela vossa colaboração.

 

 

Saudações tripeiras do Francisco.

Olhar o Porto - CXXXVIII(O Porto histórico)

(E D. António Ferreira Gomes de costas para o olival)

 

Meti pés a caminho. Freixo, marginal fora e duma assentada passo debaixo de cinco travessias que ligam Gaia ao Porto. A outra, a da Arrábida, fica mais a jusante do Douro. Barcos rabelos que fazem o circuito das cinco pontes, cheiinhos de estranjas, a maioria espanhóis, que aproveitam as viagens baratuchas de avião para virem até cá.

Na Ribeira o frenesim de turistas é animador. Esplanadas bem compostas vigiadas pelo S. João que saiu das mãos do escultor Cutileiro, com cara de índio, a encimar a monumental fonte da praça da Ribeira. Em frente do lado de Gaia, barcos de bom calado fundeados, certamente à espera de grupos de americanos ou nórdicos que gostam de ir por aí acima até ao Pinhão ou mais além. E em Gaia, lá do alto por cima das caves, cabines do teleférico sempre num vaivém constante quais alcatruzes, mas com uma diferença, enquanto que estes traziam água na subida, aquelas andam lá no alto às moscas. Mas isso pouco interessa, no fim do ano alguém há-de dizer que o saldo é positivo, ninguém gosta de perder!...

Deixei a Ribeira e subo ao morro da Vitória com uma fisgada de ir observar o olival. Refiro-me ao sítio denominado na actualidade Praça de Lisboa que na minha geração já passou por várias intervenções. A última há cerca de quinze anos foi elogiada pela imprensa na altura da inauguração, mas como se sabe caiu em desgraça. Olival, sim senhor, local antigo onde ainda no século XIX havia carvalhos, oliveiras etc. extra muros das muralhas Fernandinas. Então agora na nova intervenção foram plantadas em jardim suspenso (tipo Babilónia, digo eu) dezenas de oliveiras centenárias certamente vindas de Trás-os-Montes ou Alentejo.

As obras estão na recta final, e a coisa está bonita para a fotografia, mas…

Troquei um olhar com um casal que estava como eu a olhar para o suspenso jardim, pensando que eram patrícios :

-Será que não irão secar, adianto. Afinal eram espanhóis e retorquiram-me com sorriso irónico: São modas!...(em bom espanhol, que percebi)

 

 

    (antonio)

Pela ruralidade - CXVI (A campa do Augusto em Macieira, Fornelos Cinfães)

Estava a ver o programa “Caminhos da História” do Porto Canal onde Joel Cleto falava na Campa do Preto em Gemunde – Maia. Desenvolveu o historial da lenda e da crendice popular que está associada a este fenómeno. E, como neste caso, há um clic que veio fortalecer a crença; durante a guerra colonial houve jovens de todas as freguesias da Maia, excepto de uma, Gemunde, que tombaram. Foi graças ao santo da “campa do preto”, assim dizem os crentes.

É sabido que em muitas terras há sempre alguém que após a morte foi considerado pelo povo com qualidades santificadas. Muitos destes fenómenos não são acreditados  pela Igreja, mas que vai lateralmente recolhendo ofertas dos crentes, para esses santos.

Na terra das minhas raízes, como costumo dizer, também há um fenómeno desses se bem que em dimensões menores. Uma campa do cemitério local demonstra a devoção de alguns crentes.

Vejamos o que diz sobre o caso em apreço o jornal “Defesa de Arouca” em Maio de 1934: “Augusto da Pendôa, natural de Espadanedo, distinto músico e alfaiate, emigrou para o Brasil, regressou e foi viver para Macieira numa furna. Quando foi sepultado na campa notou-se que um arbusto tinha nascido, arrancou-se e novamente cresceu. Por isso a Irmandade resolveu dar remissão perpétua à referida sepultura”.

Penso que a remissão perpétua não foi avante, contrariando a notícia do jornal, pois na referida campa já foram enterrados outros. No entanto a devoção ao “santo”,  mantem-se, é mais acentuada na festa anual que se realiza no amplo logradouro anexo ao adro, paredes meias com o cemitério.

E assim vão as crenças populares!...

 

 

  Ant. Gonç. (antonio)

Notas soltas

- Rui Rio quando vê a placa central da Avenida dos Aliados preenchida, nem que seja com carroceis carnavalescos, fica de certo modo aliviado das críticas que estão sempre patentes acerca dos lindos jardins que foram trocados por um eirado. E agora com a feira do livro naquele espaço mais uma vez respirou fundo, e quando muitos a queriam na Boavista, dita, não, não, vai continuar nos Aliados.

 

- Siza Vieira o arquitecto premiado que também tem a ver com a nota anterior, segundo o JN, caiu  e partiu um braço. No desenvolvimento da notícia diz-se que a queda foi nas escadas em casa. E aqui surge a minha perplexão, então uma pessoa que já não é nada jovem, arquitecto de grande gabarito vive numa casa com escadas? E pelos vistos foi desenhada pelo seu amigo arquiteto Souto Moura. Em casa de ferreiro espeto de pau!...

Mas o senhor arquiteto não gosta nada de árvores nas praças e então flores nem pensar. Veja-se o que disse numa entrevista em 3 de Junho ao NOTÍCIAS Magazine. Pergunta do entrevistador: Voltando aos Aliados, a praça está frequentemente transformada numa espécie de feira, com tendas de plástico e outro tipo de adereços. O que pensa disso?

Resposta de Siza Vieira: "Significa que há atividade nos Aliados, o que é bom. Mas é tudo muito mal feito. Uma barracada. Quando se fala dos Aliados é sobretudo para dizer que é muito triste que não tem flores... É um fenómeno muito interessante, porque as pessoas vão de férias, as que podem, vão a Roma, a Paris, visitam todas aquelas praças e dizem maravilhas. Algumas nem uma árvore têm, já para não falar de flores! As praças importantes no tecido de uma cidade são salas de reunião da grande família que pode ser considerada a população da cidade, e portanto são para pisar."

Agora um comentário meu: se o senhor arquiteto elogia e gosta das praças de Roma e Paris, que diabo, fez nos Aliados um pobreta espelho de água que segundo disse na altura, era à semelhança da fonte de Médicis dos jardins do Luxemburgo, em Paris!...

http://dias-com-arvores.blogspot.pt/2005/08/fonte-de-mdicis.html

 

 

 

  (antonio)

O dinheiro é a perdição ....

Sempre se ouviu dizer que o dinheiro é a perdição dos homens.

Casos badalados ultimamente com homicídios à mistura entre familiares, ou gente próxima, ao mais alto nível social.

Lá no Brasil, a eliminação da herdeira de milhões do industrial Tomé Feteira, alegadamente por um advogado português, político que foi da primeira linha do partido do governo.

Agora foi o assassinato da subdirectora do Igespar, por um irmão, tudo com base em conflitos de uma incomensurável fortuna de milhões.

E estamos a lembrarmo-nos de mais casos sonantes onde o graveto ditou mais forte.

 

  (antonio)

Reforma multimilionária

O arcebispo de Braga D. Jorge Ortiga diz que se engasgou ao pequeno almoço ao saber da reforma mensal milionária de Jardim Gonçalves - 175 mil euros.

 Pois eu ao ler isto fui p´ra cama tarde e estive até altas horas da madrugada acordado a contar carneirinhos. No meu pensamento tinha as baixas reformas que muitos portugueses auferem!...

 

 

  (antonio)

Fuga dos doc. do Vaticano

Estava a ler notícias de terça-feira na imprensa diária, sobre o caso vertente e achei caricato o desenvolvimento noticioso onde se fala:

“Um cardeal figura entre as toupeiras”

“Um cardeal guiou o corvo”

“As verdadeiras toupeiras são os cardeais”

“Depois há monsenhores, secretários e peixe mais miúdo”

“Um cardeal entre os corvos”

E imagine-se até se  fala na “garganta funda” (eh, digo eu), citada no La Repubblica.

O porta-voz do Vaticano Federico Lombardi veio declarar que nem cardeais nem mulheres estão envolvidos na fuga de informações confidenciais. ( Nota minha, não sabia que no Vaticano também havia saias!...)

E esta: No domingo, a Praça de S. Pedro encheu-se de cartazes de Emanuela Orlandi, uma jovem desaparecida há quase três décadas e que o Padre Gabriele Amorth afirma ter sido raptada para festas de sexo no Vaticano. (esta é demais, mas depois do caso padre Frederico, o brasileiro pedófilo que na Madeira tinha a mão por cima do Bispo do Funchal, (lembram-se?), vale tudo).

Enfim, mexericos lá do Vaticano de almas perdidas, não me interessam nada, temos por cá problemas de sobra do custo de vida. E nos nossos média o folhetim Relvas p´ra aqui Relvas p´ra ali, é o que está a dar.

 

 

Já não bastavam os casos de pedofilia, agora ainda mais esta para me deixar afastado desta Igreja, se é que alguma vez estive perto. Bem, formalmente até fui seminarista.

 

  (antonio)