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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Pelo JN

O jornal de notícias não poupa as fraquezas dos padres. Há dias em Viana do Castelo parece que houve uns aquecimentos entre um maduro cura e umas fulanas que depois o chantagearam. Segundo o JN regressou agora à paróquia, depois de ter estado ausente uns dias após a bomba ter estalado, e foi aplaudido pelas obras meritórias que tem desenvolvido, passando-se uma esponja por aquilo que alegadamente se terá passado debaixo dos lençois.

Agora também numa das freguesias de Viana, um padre irmão do anterior é acusado de sacar fortunas a fiéis idosos.

 

A minha conclusão: sexo e dinheiro são também a perdição dos padres!...

 

 

   (antonio)

Pela ruralidade - CV(Em Fornelos - Cinfães)

Tínhamos programado mais um dia de limpeza na “quinta” (designação hiperbólica) do Redondelo. Terra lavradia que foi, com produção essencialmente de milho, vinho, azeite, centeio e pastagem. Algumas laranjeiras secaram, outras ainda resistiram às secas contínuas. Com casa de caseiro e anexos, eira, canastro, lagar e cortes para o gado. Após a saída do último caseiro, há vinte e cinco anos, tudo ficou entregue à natureza. Entretanto nasceu um carvalhal em toda a área que foi crescendo a esmo em concomitância com o silvado. Era imperioso dar p´ra trás nas silvas que estavam a assoberbar os carvalhos mais jovens.

Máquinas roçadoiras com lâminas apropriadas para o desbaste das silvas. A Joana, a Luisa e a Vanda já estão habituadas lá na terra a este tipo de trabalho. É gente de genica, pontual, eu que já tinha feito 60 Km, também dou o exemplo, às oito menos pico já estávamos no terreno para mais uma arrancada no serviço. Colocados os óculos de protecção, atestadas as duas máquinas, que eu tinha antecipadamente mandado afinar, há que fechar o ar para o arranque e puxar as alavancas. Com o frio da noite, puxa uma vez, duas, três e nada. Teimou-se e lá começaram os motores a trabalhar a medo, mas em pouco iam abaixo . A Vanda, que é a mais bem disposta das três, fala pelos cotovelos, com a sua sabedoria profissional amanteigada com alguma malandrice, a adivinhar pelo sorriso:

-Ó senhor fulano, que raio, isto é falta de aquecimento!

Eu não me fiquei e retorqui, de facto o aquecimento é necessário mas nem sempre. E adiantei, que por exemplo o aquecimento da Terra é um dos inconvenientes para as gerações futuras. Levando o caso para a brincadeira, dir-se-á que o humor até é útil também no trabalho como o antigo regime sabia explorar. Tinha um organismo FNAT (Fundação Nacional para Alegria no Trabalho), agora é INATEL.

Enquanto a Joana e a Vanda ficaram a dar coça às silvas, eu, o José e a Luisa fomos tentar ver o que se passava com o tubo da água que vem do Venal, distante um quilómetro, por gravidade para o tanque de pedra e que há muito deixou de vir. E aqui mais uma odisseia nos esperava para chegar até à nascente. Por um caminho público (mais tarde num post falarei dele), totalmente coberto de silvado, giestas e mato onde já há muitos anos não passa vivalma, agora há outras acessibilidades, sempre a abrir caminho com capinadoras. Depois de termos colmatado as deficiências junto à nascente, mais abaixo numa linha de água ficámos sem resposta imediata para poder fazer seguir o líquido. O interior da tubagem totalmente empedrado devido às fortes geadas que têm caído por estes dias. Regressamos então à “quinta” e ajudamos nos trabalhos juntando em montículos as silvas que iam sendo cortadas para depois serem queimadas nas clareiras dos carvalhos.

A vida no campo tem destas coisas. No passado trabalhava-se a terra e havia   rendimento. Agora, após a entrada na comunidade e outros factores, o rendimento tem um deficit negativo. Politicas erradas que foram tomadas que levaram a este estado de coisas como ainda há dias dizia na televisão o credenciado dr. Adriano Moreira.

 

PS: -  Dava-se o nome de “quinta” ou “terras” a determinada área de terreno, junta ou não com casa e anexos, normalmente trabalhada pelo caseiro, que “fazia as terras”.  Os resultados da produção eram de 50% para o caseiro e outro tanto para o dono da terra. Num tempo mais recuado, que ainda é o meu, o contrato era de 50% para o chão e 75% para o ar, a favor do patrão. Chão, era referente a milho, feijão e eventualmente centeio; ar, era tudo o que dizia respeito a frutos e seus derivados nomeadamente vinho, azeite, etc.

    -  As personagens do post são reais, os nomes são fictícios.

 

 

 

    (antonio)

 

 

Esta é de mestre

- Rui Rio (CMP) e Meneses (CMG) são do mesmo partido mas não morrem de amores.

 

- Rui Rio deu tolerância de ponto no carnaval.

 

- Meneses não deu tolerância, numa de escovar Passos Coelho para certamente este não se esquecer de lhe dar apoio para se guindar à CMP.

 

- O presidente da CMG não deu tolerância carnavalesca mas... foi para a neve segundo se sabe.

 

 

 

  (antonio)

E estas hein?

Miguel Sousa Tavares no seu comentário na SIC referindo-se ao carnaval dizia que cada vez é maior o número de homens que se vestem de mulher e que o deixava estupefacto. Também acontecerá ao contrário. Fiquei cá a matutar e cheguei a uma conclusão. Quando as estatisticas dizem que há 10% de homo está tudo explicado juntando a isto os transexuais, os bi e os travestis. Então neste dia muitos aproveitam para parecerem o que são.

 

 

 

Indo agora para um cariz menos profano mas caricato:

Segundo o "I" Papa, um pastor cercado de lobos, como escreveu o jornal do Vaticano num dos últimos editoriais.

Em caixa no mesmo jornal "Vaticano, as intrigas e as disputas pelo poder"

Na mesma página as figuras de seis cardeais a ferrarem-se entre si (estas palavras são minhas) a ver quem vai ocupar o cadeirão do velhinho, que está cada vez mais debilitado.

Há dias a promoção a cardeal de um português que foi para Roma deu grandes parangonas noticiosas no JN. O sr. cardeal até correspondeu mandando umas faladuras dizendo que a educação dos filhos estaria essencialmente com as mães. Cito de cor, pois não dei importância, mas foi infeliz ao pôr-se assim em bicos de pés. Pelo que vi na TV, pelo menos uma boa procriadora, a deputada Rosário Carneiro não perdeu tempo e desmontou as ideias retrógradas do sr. cardeal.

 

 

 

 

 

    (antonio)

É tempo de carnaval

É tempo de carnaval, é tempo de folia e é tempo de confecionar um saboroso cozido à portuguesa e uma tradicional sopa seca.

Logo de manhã, arregacei as mangas e há que cortar as variadas carnes, lavar as hortaliças, descascar batatas, cenouras e nabos e levar tudo ao ponto de ebulição. Uf!

Estava eu nesta azafama gastronómica quando ouvi na comunicação social que mais uma vez a troika se instalara  no nosso país a farejar. Então matutei. Mais despesas?!  Mergulhada neste  pensamento e na tentativa de resolver os problemas financeiros do nosso país  com o objectivo de  dar um bom parecer aos trokianos decidi fazer mais um sacrifício e transformar as sobras de pão numa deliciosa sobremesa. É muito fácil de fazer e muito boa para quem gostar.

Corta-se o pão em fatias grossas. À água de cozer as carnes  junta-se o açúcar amarelo . Molha-se fatia a fatia no preparado e vai-se colocando no alguidar de barro às camadas, polvilhando com açúcar amarelo e canela. Vai ao forno bem quente até alourar o pão.

Espero que gostem

 

Com açúcar, com afeto

Benilde

Passeios pelo Porto

 

Germano Silva em Passeios pelo Porto JN/FNAC

 

Os passeios pelo Porto, com Germano Silva e o Rancho Folclórico do Porto, vão ser retomados já a partir do próximo domingo, dia 26 de fevereiro de 2012, anuncia hoje o Jornal de Notícias. Procurei na edição online uma hiperligação que nos pudesse transportar para a notícia mas não encontrei. Não faz mal. Fica aqui a informação para quem quiser continuar a conhecer melhor a cidade do Porto. Posso também adiantar que as inscrições podem ser feitas na loja do Jornal de Notícias ou para o endereço eletrónico [visitasguiadas@fnac.pt]. Pelo que se lê na notícia, há mais uma parceria a acompanhar os passeios: o Porto Canal. Então domingo lá nos encontraremos às 09h30 no Largo da Maternidade.

Saudações paranhenses do Francisco.

Ponto de vista em jeito de esclarecimento

Tenho uma amigalhaça que tanto amiga que é, e digo isto sem sofismas ou ironia, não se inibe de me criticar de eu de quando em vez por aqui fazer uma ou outra crítica ao presidente da C. M. Porto. Até teve a simpatia de me interrogar em termos que até considero lisonjeiros (sinal que devia ter clube) mas que não correspondem à verdade:

- Ouve lá, tu és do Bloco de Esquerda?

- Não, minha cara, não tenho tendências, anda tudo minado, sou livre como uma andorinha.

Essa amigalhaça (como é bom nesta fase da vida ter gente porreira) se lesse com cuidado o que tenho dito sobre o autarca em questão certamente que alteraria a sua atenção pré faccionista.  Por muita crítica que eu tivesse feito ao timoneiro da cidade do Porto, o que não é o caso, deixo isso para o Abrunhosa, bastava o que disse num post sobre a verticalidade de homem sério (que é uma grande virtude nos tempos que correm) pois quer deixar a câmara sem dívidas, para cair por terra o que aquela boa amiga me quer simpaticamente assacar. Claro que o pecado maior de Rio, mas aqui também ouve conluio de outras forças políticas, foi a descaracterização da Baixa do Porto(veja-se a “Menina Nua” que no passado estava  rodeada com flores que a perfumavam e aqueciam e agora está gelada com um sorriso amarelo a olhar para a envolvência petrificada), como disse também o grande conhecedor, historiador da cidade, Germano Silva, com as obras do Porto 2001. De qualquer forma Rio tendo em conta o deve e o haver não seria eu a ajudar a coloca-lo no altar. Já agora vem a talho de foice como é hábito dizer, eu e muitos que se interessam pelo conhecimento da cidade têm tido a ajuda do JN e da Fnac que nos têm disponibilizado o eminente cicerone conhecedor do Porto até mais não, atrás referido. Eu e Franc. temos aqui neste espaço partilhando  essas vivências, temos sido alunos assíduos. A Câmara do Porto que no passado oferecia aos munícipes esses passeios à cidade, agora  nicles, não há nada p´ra ninguém.

É verdade, poderá até ser o caso da minha interlocutora, enfatizamos mais aquilo de que não gostamos, mas devemos, e eu também procuro fazer esse esforço, valorizar o lado positivo deixando o acessório. Quer em termos partidários quer noutra vertente em termos futebolísticos devemos ter abertura e não nos fecharmos em bunkers, sem uma crítica construtiva ao clube ou ao partido. Não vivo na cidade do Porto mas é como vivesse, pois todos os dias ando por lá a calcorrear as pedras da calçada, sinto-me no direito e até dever de trazer para este espaço a beleza da cidade e as tropelias de que tem sido acometida. Isto chama-se, gostar da cidade. “Yes man” não é o meu lema.

 

 

    Fiquem bem, (antonio)

 

  PS: Nos meus posts ora redijo conforme o novo acordo ortográfico, ora não.

Olhar o Porto - CXXXI ((A Batalha)

Os comentadores de peso já vão agora passados dez anos sobre as obras – Porto 2001, descarregando energias sobre candonguices que foram feitas à cidade numa altura em que ainda havia dinheiro às bateladas, assinadas por arquitectos medalhados. É por isso que não nos devemos admirar também das bocas que mandou a Srª. MerKel sobre o despesismo dos fura montes da Madeira. A  Finlândia, onde por lá anda Cavaco Silva com pezinhos de lã, considera-nos um país de malandros e aqui podemos enquadrar as malandragens nas obras do Porto 2001. E os Países Baixos olham-nos de soslaio quando o canalizador que nos fez um serviço nos interroga: quer com ou sem factura, o mesmo é dizer com IVA ou sem?

Passei pela Praça da Batalha e aquilo não dá para entender. O dinheiro que por ali se gastou sem qualquer fim útil. Desde logo, por quanto não teria ficado a mudança da peanha onde está o moço rei D. Pedro V, morreu com apenas 24 anos, meia dúzia de metros para sul, dizendo-se na altura que era para ficar no enfiamento da Rua Augusto Rosa. Há sempre explicações para tudo. Sempre vi as monumentais estátuas no centro duma praça, como esta estava.

E aquele pretenso lago que nunca levou água a não ser a que vem de cima! E assim até os rapazes amantes dos skates colocaram no seu interior uma rampa de cimento grosso para aí fazerem habilidades.

O casario envolvente também não ajuda nada à vitalidade da praça. O antigo cinema Batalha com o seu filhote Sala Bébé, está fechado com ar triste, as vitrinas onde outrora eram postos os cartazes anunciadores dos filmes, todas partidas. Ao lado o palacete onde funcionaram os correios também está fechado. Na placa da praça central, no cadeirame  agarrado ao chão, gente sem abrigo, do rendimento mínimo (inserção) e outros descamisados dão àquele espaço um ar pouco saudável. Finalmente depois de ver assim este local, sou transportado para o inicio do séc. XX através de e-mails que tenho recebido sobre o Porto antigo. Que maravilha o chão da praça! Tudo mandado às malvas nas várias intervenções que a praça tem sofrido.

Quem não preserva o melhor do passado não é digno do presente.

O slogan tripeiro “vai no Batalha” já não mais se pode bocar, pois já não correm fitas no carismático cinema.

 

     Fiquem bem, (antonio)

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