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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Curiosidades

Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e Segurança Social, foi à tomada de posse a quando da formação do governo, numa Vespa, enquanto os seus colegas foram nos carrões, digo eu que não estive lá para ver. A nossa comunicação social pôs-se em bicos de pés para noticiar o caso. Nos Nos Paises Baixos os governantes vão para os ministérios em transporte público ou de biclas. Bem, agora não sei se o ministro ainda vai de Vespa para o ministério, talvez não porque o tempo vai fresco. Medina Carreira quando foi governante, já lá vão uns anitos, andava num citroen Dyane. Na altura senti-me muito "in" pois também tinha um Dyane!... Segundo a imprensa o actual governante supra citado adquiriu um "Audi" no valor de 86 mil euros. A crise não é para todos.

Recebi um e-mail, que de início pus em dúvida  a sua veracidade, é sobre a ausência de mordomias nos governantes da Suécia.

 

 

 

 

 https://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=f2c0446772&view=att&th=133d0c0977c413d4&attid=0.1&disp=safe&zw

 

   

 

 

  (antonio)

Olhar o Porto - CXXII(A cidade oriental)

O homem tem cá uma pedalada que deixa atrás de si um galgo esbaforido em extensa planície alentejana. Era isto que o meu subconsciente parecia ouvir daquele grupo numeroso atrás de Germano Silva. Eu que não sou propriamente um molenga pedestre, tinha que carregar no acelerador para não ficar para trás e ouvir mais de perto a sabedoria infinita do mestre sobre a cidade, com umas buchas humorísticas pelo meio.

O passeio de hoje foi pela zona oriental, teve duas componentes, uma na cidade que normalmente conhecemos e outra a cidade escondida onde a ruralidade e os resquícios da era industrial ainda guardam memórias.

Partida da Praça Marquês de Pombal, vulgo Marquês, obra dos Almadas, antigo Largo da Aguardente, onde logo ali recebemos umas dicas bem como receção brindada pelo grupo folclórico do Porto. Rua Latino Coelho e Rua de Santo Isidro um dos pontos mais altos da cidade, local defensivo das tropas liberais a quando do Cerco do Porto. Praça e Jardim da Rainha D. Amélia, aí a capela de S. Crispim que veio para aquele local após ter estado nas imediações do Largo de S. Domingos. Teve de ser transferida a quando da abertura da Rua Mousinho da Silveira. A cidade tem muitos exemplos de capelas que mudaram de poiso, outras foram simplesmente destruídas. Estou agora a lembrar-me, a talho de foice, como teria sido uma medida acertada quando se pensou em fazer o Pavilhão dos Desportos, atual Rosa Mota, transferir o verdadeiro Palácio de Cristal para outro local!... Rua da Póvoa, e aí sim as memórias da cidade industrial onde o casario e ruas estreitas são marcos que subsistem. Capela do Senhor Jesus da Boa Vista, que fica junto ao hospital das “Goelas de Pau”. Rua das Eirinhas e paramos no amplo espaço arborizado, jardim de Paulo Valada, vulgo de Fernão de Magalhães. A partir daqui Rua Santos Pousada (o mestre disse que foi professor primário, no entanto numa pesquisa no Google vejo que foi professor da escola industrial Faria Guimarães, onde mais tarde funcionou a escola Soares dos Reis e agora funciona a escola de Hotelaria) e Rua de D. João IV onde as casas de gente endinheirada ainda nos fazem parar admirando o glamour. A rua das Oliveiras, nome sugestivo frisou, e agora vamos em direção à Praça dos Poveiros, disse Germano Silva. Como a hora para mim já ia adiantada, desenfiei-me, para usar um termo da tropa, e fui até casa colocar os pés debaixo da mesa.

 Em Dezembro há mais…

 

 

  (antonio)

Passeio JN/FNAC de 27 de novembro de 2011

No domingo, dia 27 de novembro de 2011, realizou-se mais um passeio pelo Porto, numa organização conjunta do Jornal de Notícias e da FNAC. O cicerone foi o mesmo de sempre: o jornalista/historiador/escritor Germano Silva. Aprender um pouco mais de História, ouvindo as histórias que o guia muito bem sabe contar. O acompanhamento foi o mesmo de sempre: o do Rancho Folclórico do Porto, vendo e ouvindo as suas sempre agradáveis e oportunas interpretações. O registo fotográfico possível aqui está. Saudações tripeiras do Francisco.

ÁLBUM FOTOGRÁFICO

 

 

A nossa informação

O encontro de futebol entre o Benfica e o Sporting tinha sido anunciado como o grande dérbi. A partir daqui entrevistas a treinadores e depois toda a cegarrega de saber quais os jogadores que podiam ou não alinhar e os níveis de segurança que a polícia tinha montado. Digamos que foram os preliminares que nos ofereceram para a hora de jantar.

O encontro era às 20.15. Telejornal da RTP 1 abre às 20. É dos livros que dá-se palha aos burros pois é isso de que eles gostam. Durante vinte minutos do telejornal foram dedicados não ao encontro propriamente dito mas aos introitos, nomeadamente sobre a "caixa" dos sportinguistas e até ouvi jornalistas a chamar "gaiola", que se dirigiam para o estádio da Luz. Com algumas sarrafuscas pelo meio, as imagens adoçavam o espectador, deu pano para mangas para a RTP 1 (a nossa) entreter o pagode durante vinte minutos, reforço.

Será o futebol o que nos resta para não andarmos taciturnos com a crise?!...

 

 

  (antonio)

Olhar o Porto CXXI (O miau encurralado)

A noite tinha sido molhada, foi sempre a esgalhar, acordei bem cedo, passei os olhos pelo computador e liguei às notícias do motor sapo, e dentro em nada já me encontro no ginásio a fazer uns alongamentos. E de tarde? Como de costume, faço muitas vezes, uma pescadinha de rabo na boca, vou por um lado ao âmago duro do Porto e volto por outro, sempre a gastar solas.

Então meti pés a caminho marginal fora, observando a corrente forte do rio e bandos de corvos marinhos a adornar as sapatas dos pegões da Ponte do Freixo, chegam sempre nesta altura do ano. Arribo à praça da Ribeira, uma calmaria, não havia futebol no Dragão com clube estrangeiro para encher aquelas esplanadas; Rua de S. João; Mouzinho da Silveira e faço uma viragem à esquerda para a rua da Ponte Nova e num prédio a cair aos bocados chama-me a atenção uma placa alusiva ao pintor Silva Porto que ali nasceu. Rua das Flores e já na Rua dos Caldeireiros cujo nome já não diz a cara com a careta encontro motivo para este post.

Um carro parado em cima do passeio, ali a rua é estreita, capôt aberto e um grupo de mirones, eu fui um deles, a espreitar para o motor do veiculo. Miau, miau, era o que vinha lá das entranhas do emaranhado compacto de peças que abraçam o motor. É um gato, é um gato pequeno que se meteu sabe-se lá onde, dizia o pessoal. Se uns mais sintonizados com a defesa dos direitos dos animais diziam, coitadinho do gatinho, é preciso salvá-lo, nem que se chame os bombeiros! Outros, e nestas coisas há treinadores de bancada para todos os gostos, argumentavam que se lhe atirasse um balde de água ele tinha que se pôr a mexer. Outros ainda, os mais radicais, gatos há muitos, está agora o homem, dono do carro, a perder tempo por causa de um gato… Se fosse comigo punha o motor a trabalhar e seguia caminho, era mais gato, menos gato, verborreavam. No meio de todo este driblar de bocas, há uma vizinha dum estabelecimento ao lado que telefonou a um conhecido de uma oficina que veio com um macaco hidráulico numa pick up, levantou o carro dum lado. Busca aqui, busca ali, em cima e em baixo e a situação continuava sem gato à vista embora se ouvissem os miaus. Depois alguém arranjou uma vara plástica curva e lá se tentou chegar junto do bichano. Após várias tentativas o pretinho lá se pisgou de tal maneira espavorido que foi para o meio da rua em correria não sendo esmagado por um automóvel por um tris. Fim da estória, fim feliz.

 

 

 (antonio)

Homilia dominical

Aos domingos costumo ver na TV 4 a homilia dominical de Marcelo Rebelo de Sousa, não por algum motivo especial.

Ontem estava mais interessado, fiquei mesmo à cuca para ouvir o que teria a dizer sobre o caso Duarte Lima. E se muitas vezes Marcelo aborda assuntos quentes pela rama, neste caso gostei da maneira clara e imparcial como interpretou o caso. Não andou com falas redondas apesar destas embrulhadas terem acontecido com gente da sua área política.

 

 

 

  (antonio)

Olhar o Porto - CXX (Os vizinhos do Porto e os clérigos)

Os livros sobre a cidade, de Germano Silva, não são para serem lidos duma assentada como quem lê um romance de fio a pavio. São livros de consulta para quem quiser saber algo mais sobre a cidade antiga que o autor trata por tu. Tenho aprendido umas coisas, se um turista me perguntar, desde que não seja em inglês, onde fica o Beco do Pedregulho ou a calçada do Rego Lameiro têm de imediato boa informação.

 “Porto, nos lugares da história” que comprei há dias é uma compilação das crónicas que o autor nos vai oferecendo nos média. Apanhei uma seca do camano para obter do autor a assinatura, eram mais que muitos a quererem obter o autógrafo do autor. Ainda não li o livro na totalidade, passei-lhe os olhos na diagonal e no fim prestei atenção mais demorada ao capítulo “os vizinhos do Porto” . No século XIV o burgo estava confinado dentro do muro, leia-se muralha Fernandina, era a cidade dos ofícios e mercadores onde não tinham cabimento os fidalgos, clérigos e outros poderosos, por não serem bem vistos, não eram admitidos como vizinhos. Era a “cidade do trabalho” cujo epítome chegou até aos nossos dias. Uma das razões para os poderosos não serem admitidos no burgo prendia-se com o facto quando os mercadores se deslocavam em negócios para a Flandres e Inglaterra deixarem as mulheres e filhas que eram desejadas por essa gente do poder nomeadamente os ociosos clérigos. E aqui um apontamento meu, a Igreja sofreu através dos tempos de muita hipocrisia. Mas nestes impulsos clericais temos no século XV, a cereja em cima do bolo, o abade de Trancoso que foi um ver se avias na arte de copular e semear. Chegando aqui dir-me-ão os mais crentes que uma andorinha não faz a Primavera, mas já um bando!...

 

 

 

  (antonio)

A embrulhada de "limas"

Tomé Féteira iniciou-se com o negócio de limas, depois alargou-se para outros campos. Poder-se-á perguntar como é que se enriquece a fazer limas, mas a explicação a meu ver é de caras. Estava-se na era industrial em que a maquinaria e as ferramentas eram conservadas em bom estado para uma boa eficiência. Na atualidade é um usar e deitar fora, sociedade de consumo, portanto limas para quê!

 

O grande industrial quando numa de em breve estar mais p´ra lá do que p´ra cá reuniu com a sua “secretária” e restantes herdeiros, e assim distribuiu a fortuna, deixando tudo preto no branco. Mas… como o dinheiro, e aqui eram aos milhões, é a perdição do ser humano, instalou-se a guerra entre os gananciosos. Pancadaria, peixeirada, socos baixos, caneladas, puxões de cabelo, até uma morte houve, com uns advogados pelo meio, hipocritamente a desapartar. Na refrega há  uns milhões que caem ao chão, ou seria um cheque gordo, da sacola de uma beligerante e num ápice foram sorrateiramente apanhados e” limados” por alguém que sabia os usos e costumes da casa, qual raposa ladina à espreita de deitar a luva ao melhor frango da capoeira.

 

( o resto da estória tem vindo nos média)

 

 

   (antonio)

Homenagem a Germano Silva

Está  a decorrer, neste preciso momento, uma homenagem a Germano Silva na RTP1, no programa na Praça da Alegria.

Bom, muito bom.

E o nosso Germano Silva é, como todos sabemos, um Grande Homem.

Está a acabar de usar o aforismo, na 1ª pessoa, dizendo:

 

"EU SOZINHO NÂO SOU NADA"

 

Aproveito, este post, para compartilhar, a homenagem a esse Grande HOMEM!

A cidade do Porto deve-lhe imenso....

 

Segundo Germano Silva"A cidade do Porto é um corpo que está a precisar de soro".

 

Há homens e HOMENS... 

Este HOMEM enche-nos a alma.

Bem haja Germano Silva, por existir.

 

 

 

Saibam aproveitar a vida

Fiquem bem

Abraço de Maria da Graça

Praia de Espinho

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