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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Paixão de mulheres

- O JN de hoje em grandes parangonas de primeira página "Rei do jet-set em orgias sexuais"

Eh! Quem diria aqui há uns anos ver descambar para este tipo de notícias, o JN!...

Mas o JN também já nos prenda com as páginas de RELAX com imagens de "cuzes" e quejandos, de modo que esta notícia de hoje já não me aquece nem arrefece. Eu sei que é isto que vende, e ninguém quer perder o comboio, mas que diabo!...

 

- Ontem passeio pela parte oriental da cidade do Porto com orientação de Germano Silva estava anunciado. Desta feita não me entusiasmou, era por sítios que mais ou menos conheço e que até já fiz com o conceituado historiador.

Os meus botões segredam-me que no cemitério Prado do Repouso, Germano Silva não deixou passar em branco a história de "Henriqueta", uma senhora, séc. XIX, na época boa com´ó milho, deixava os masculinos a ferver!... Bem, mas a senhora colou-se de amores com outra de saias com quem cometeu um crime de amor. Quando a sua parceira faleceu e foi sepultar no cemitério em referência, pediu que a deixassem no último momento estar só com a defunta amada. Nesta acção de recolhimento degolou a cabeça da amada e camufladamente levou-a para casa na Rua Cimo de Vila, à Praça da Batalha. Mais tarde o caso foi descoberto, julgada mas absolvida, foi tão só um acto de amor.

 

 

  (antonio)

Passeio JN/FNAC de 25 de setembro de 2011

Realizou-se hoje, último domingo de setembro, mais um Passeio pelo Porto, numa organização conjunta do Jornal de Notícias e da FNAC. Sempre com o acompanhamento e a participação do Rancho Folclórico do Porto e guiados pelo jornalista/historiador/escritor Germano Silva, o grupo partiu às 09h30 das escadas da igreja do Bonfim e terminou na FNAC de Santa Catarina.

 

 

 

 

ÁLBUM FOTOGRÁFICO

Pela ruralidade - C (Na " Feira das Colheitas")

Há quarenta anos para trás o culto de andar a pé era aceite com naturalidade até porque não havia alternativas. Os meios de transporte eram escassos, quando muito alguns de posses deslocavam-se a cavalo. Grandes distâncias eram vencidas com uma perna às costas.

Por esta altura do ano lá da minha terra havia sempre um magote de borguistas que eram um ferrinho marcando presença na feira das colheitas em Arouca. Acresce aqui dizer que era uma caminhada para cima de duas horas.

O Zé Mariolas, e o seu nome diz tudo ou quase, apesar de casado, gostava de fazer umas pantominices nos arraiais. Deixou a patroa em casa a tratar do bácoro e dos pitos, uma galinha estava no fim do choco e já alguns bicos a querer furar a casca, e com os parceiros das patuscadas foram à feira das colheitas. No dia da noitada, como por lá se diz, todo o gato sapato das redondezas ia passear a pevide no coração de Arouca. O Zé Mariolas estava no seu terreno favorito, não seria um tarado sexual, mas teria os ardores à flor da pele, um fraco pelas saias, ou então sintomas do seu carácter brincalhão. Gostava de na confusão, apalpar os traseiros das serranas que também tinham descido à civilização. As coisas iam correndo de feição com um "ai!" assustado e um sorriso gostativo de uma ou outra atingida e a galhofa dos comparsas. Eis senão, quando tudo parecia brincadeiras de arraial, uma matrona de bom corpanzil com o rabo a dar a dar, foi o alvo escolhido, afinal erradamente, para o próximo apalpanço. Zé Mariolas ainda tinha o gesto a meio gás, mas o sentido era evidente, num quase automatismo, a rebolona amanda-lhe uma guardasolada que o deixou KO obrigando-o a refugiar-se camufladamente no meio da multidão, bem como os comparsas que também se sumiram como perdigotos por entre os codeços. E a festeira ao desancar vocifera:  toma lá que já enfardaste tunante duma figa, vai moinar p´ra tua terra!...

E assim, nesta feira dita das colheitas também se colhiam umas ensaboadelas como aconteceu a Zé Mariolas que se pôs a jeito e levou que contar!...

 

 

  Fiquem bem, (antonio)

Resposta ao DESAFIO

                                                                                                                         

                         DESAFIO

 

 Recordam-se do meu "Desafio" para identificarem a que local se reportava esta foto?

Pois bem, é altura de responder. Retrata uma das muitas e maravilhosas paisagens do "Vale do Reno" em Alemanha.

Este Vale é lindíssimo e também apresenta vinhas, tendo-me lembrado o nosso maravilhoso Douro Vinhateiro.

 

Claro que ganhou um almoço a nossa amiga Benilde. Fico à espera de notícias.

 

Aproveitem a vida

Um abraço de

Maria da Graça

(Praia de Espinho) 

Quo vadis Portugal?

Não sei. Sinceramente, não sei onde é que vai acabar Portugal. Não sei porque não sou adivinho. Não sei porque não sou político. Mas sei que este Portugal vai acabar mal. Sei que os meus filhos e os meus netos vão passar mal. Sei que vou sofrer ainda mais. Já sofro ao ver e sentir para onde vai o meu país. Sofro ao ver e sentir o meu país ser conduzido para o abismo. Acabei de ouvir o primeiro ministro do governo do meu país. Passei de imediato para a RTP N para ouvir os comentários de vários quadrantes. É tudo tão bonito. Que lindas palavras... Que políticamente corretas... Eu não vou dizer que desejo que o primeiro ministro do governo do meu país faça as conversas em família com os portugueses como fez o primeiro ministro Marcelo Caetano. Mas tenho ou não o direito de perguntar:

- Se não fosse o convite da RTP para o primeiro ministro dar a primeira entrevista à Nação no dia em completa cem dias de governação, será que o primeiro ministro do governo do meu país me vinha dar uma satisfação pública? Eu não mereço como cidadão cumpridor das minhas obrigações um esclarecimento? Não lhe chamemos conversas em família, mas podemos dar outro nome. A mim não me incomodava nada mas era capaz de haver muita gente que se sentisse mal. E o mais alto magistrado da Nação? Esse não deve esclarecimentos aos cidadãos? Os esclarecimentos são exclusivos do representante do governo? Estou muito desiludido...

Olhar o Porto versus ruralidade - XCIX (A feira das caixas e a m/caixa)

Já por aqui tenho dito que a razão que me faz comprar o JN ao domingo é para saborear os artigos sobre o Porto que Germano Silva nos oferece. Nos outros dias da semana não compro o jornal, vou deitando o olho na Biblioteca de Gondomar, num café ou também nos escaparates das bombas do Freixo. Já estou a cortar nas despesas por conta do sinistro ano que aí vem – 2012.

Diz o articulista que a feira das caixas era na actual Praça Carlos Alberto e que aí se vendiam apeiros,  artefactos de madeira de pinho nomeadamente caixas que os emigrantes compravam para a ida para o Brasil onde levavam os seus parcos trastes.

O artigo de hoje fez-me recuar no tempo uns bons anitos quando também eu fui para o Seminário levei o enxoval numa caixa que o meu pai mandou fazer para o efeito. Era também de madeira de pinho que com o poder dos anos foi ficando com o caruncho a miná-la. Numa de preservar as memórias dei-lhe agora o devido restauro com produto conservante. Convenhamos que não tinha a funcionalidade da mala de cartão da célebre cantora emigrante L. de Susa, que foi para França nos anos setenta. Era rectangular, sem asas, cintada com um cordel em dois cruzamentos que também davam para pegar. O puto, agora já bem maduro, com o desenrascanço possível lá se fez acompanhar com a caixa que lhe levava os pertences até ao seminário de V. Viçosa. Agora à distância, a memória vai-se escapulindo, não sei se levava também algum almeiro eventualmente  um tassalho de broa,  alguma sangueira e algumas bêberas para a longa viagem. Mas dessa viagem sobre carris já aqui falei noutros postes.

 

 

  ver:

 http://magisterio6971.blogs.sapo.pt/383988.html

 

 

 http://magisterio6971.blogs.sapo.pt/307420.html

 

 

 

 

  (antonio)

O crime do Outeiro

Eu vou deixar de ler jornais, ando já há uns tempos com esta cismada. Mas que me adianta, tenho as televisões que sem me obrigarem ao esforço da leitura, entram-me pelo ouvido e até me mostram coisas do arco-da-velha e do diabo à solta. Ele é só desgraças atrás de desgraças com especulações à mistura. Desgraças da política que faz dó. Desgraças conjugais, assaltos violentos, enfim tudo aquilo que bem dispensávamos.

 

Quem chega ao Outeiro aldeia que pertence a Bragança, que conheço, fica deslumbrado com a sua imponente igreja. O pároco da terra foi assaltado, espancado e roubado por energúmenos encapuzados. É demais! As pessoas andam assustadas pois casos destes estão a tornar-se rotinas e isso é grave. A nossa justiça é muito leve como toda a gente diz e muitos sabem na pele. Os políticos na oposição são arautos da falta de justiça, quando se instalam no poder nada fazem de palpável e visível. (Os juízes aplicam as leis feitas pelos senhores deputados da Nação que só têm mandado cá p´ra fora leis morrinhentas).

 

Pensei em aqui deixar este apontamento sobre o caso do Outeiro para também de certa maneira recordar um amigo com quem trabalhei muitos anos que era um apaixonado por esta terra que o viu nascer. Se ele cá estivesse ficaria muito sensibilizado com este caso.

 

 

  (antonio)

Pela ruralidade - XCVIII (Concelho de Sanfins)

O concelho de Sanfins da Beira existiu até 1855 e nesta data foi extinto e englobado no concelho de Cinfães. Nesta altura muitos outros concelhos e freguesias, (dec. de 1832) foram extintos pois as suas dimensões territoriais e demográficas eram diminutas.

Actualmente com a crise que nos está a bater à porta uma das exigências da TROIKA é a redução de autarquias nomeadamente freguesias pequenas. A medida anunciada foi já motivo de resistência, outra coisa não seria de esperar, há interesses instalados.

Da monografia deste extinto concelho quero aqui destacar episódios dramáticos das lutas entre os partidários de D. Miguel e de D. Pedro.

Aqui no Porto o memorial onomástico na base da estátua equestre de D. Pedro IV é sintomático da luta de ódio fratricida entre os “malhados” e os “corcundas” sendo os primeiros afectos a D. Pedro e os outros a D. Miguel, foram enforcados na Praça Nova.

Enquanto a vitória parecia apontar para D. Pedro, um grupo de intelectuais das freguesias do extinto concelho de Sanfins da Beira tomaram rumo num barco Rabelo para se irem juntar na cidade do Porto aos vitoriosos. Mas a coisa correu mal, a guarda afecta a D. Miguel fez fogo da margem do rio Douro e obrigou o barco a encostar. Foram feitos prisioneiros, três eram padres das freguesia de Nespereira, Piães e S. Cristovão, levados para Lamego e depois para Viseu tendo aí sido arcabuzados apesar dos apelos de uma familiar de um deles que era de casa brasonada. A nobre senhora, da família dos Monterroios, pôs-se a caminho numa longa viagem para Viseu. Na sua liteira armoriada levava cartas de recomendação, pedindo clemência, para o General das Armas da Província da Beira Alta e ainda suplicou às filhas do presidente do tribunal militar. Regressou a Sanfins com a promessa do não fuzilamento mas… promessa falaz!  Estava-se no ano de 1832. Segundo a monografia de que me socorri os nomes destes mártires estão gravados nos claustros da Sé de Viseu.

 

  (antonio)

Destruição já no terreno, no Tua

Os crimes do passado com destrição de Igrejas, conventos, mosteiros, palacetes por razões do progresso continuam na actualidade pelos mesmos motivos. 

Hoje há mais sensibilidade de preservação mas num futuro mais ou menos distante perguntarão os existentes, como foi possível esta destruição da natureza e esta obra de arte a troco de mais uns pingos de energia? O artigo de opinião no JN, explora bem a situação que se passa em Trás-os-montes.

 

 

  http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1981816&opiniao=Daniel%20Deusdado

 

 

 

 

 

 

 

  (antonio)

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