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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Os corvos marinhos

As alterações climáticas estão por aí dando-nos sinais evidentes dessas mudanças. As cegonhas já não emigram como sempre fizeram. As rolas que desde o banco da escola nos disseram que eram aves de arribação também assentaram arraiais de permanência entre nós. As andorinhas chegam agora mais cedo ao nosso país. Isto para falar em aves do meu conhecimento directo. No norte da Europa os glaciares estão em degelo devido ao aquecimento global.
Em Portugal alterações climáticas cíclicas vão-nos dando sinais das mudanças. Veja-se que já vamos em curto espaço de tempo no oitavo nevão aqui no Norte quando às vezes passava-se o Inverno sem ver a neve. E recuando alguns anos a quando da queda da ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-rios, o Douro também em curto espaço de tempo suportou cinco ou seis grandes cheias!...
Há dias numa das minhas andanças pedestres navegando com o olhar o Douro observo uma imagem que me deixou hirto, expectante e observador. Bandos de pássaros corpulentos, pretos, estáticos posicionados nas mesas dos enrocamentos dos pilares da ponte do Freixo e nas margens, nunca antes vistos em tal profusão. De vez em quando alguns mergulhavam à cata de peixe, são exímios nesta arte,o que faziam com grande certeza; parafraseando o ditado popular, cada cavadela cada minhoca, neste caso cada mergulhadela cada peixoca. São os corvos marinhos que chegaram do norte da Europa também eles acossados pelas alterações climáticas.
São situações a que devemos estar atentos não cruzando os braços.

 

      (antonio)