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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Conhecer melhor a cidade do Porto IV

      Hoje foi dia de acompanhar o Dr. Júlio Couto em mais um dos Passeios da Primavera 2008, organizados pelo Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Porto, concretamente «da Praça da Ribeira à Praça D. Pedro». Clicando sobre a fotografia, podemos ver um álbum fotográfico que procura registar esta visita de estudo. 

Saudações tripeiras do Francisco.

Recordações

Rádio Escolar

1 - Alguém me sabe dizer o que era?

2 - Alguém me ajuda a contextualizar a mesma?

3 - Alguém me ajuda a identificar o objectivo e a missão?

4 - Alguém quer dizer alguma coisa sobre isto?

Que bom que era eu ter novas vossas! Já repararam que não sei que mais argumentos hei-de utilizar para ter a vossa companhia?

Saudações bloguistas do Francisco.

Histórias da guerra XI

Ainda conheci velhotes da minha terra que me falavam da primeira guerra mundial (1914-18) porque tinham sofrido na pele as agruras das trincheiras na Flandres. Da segunda (1939-44) outros maduros me falaram nela não porque Portugal tivesse entrado mas sim por ter apanhado por tabela com racionamentos quer na alimentação quer noutros bens. Foi uma época em que muitos apertaram o cinto a valer enquanto outros engordavam à brava nas minas de volfrâmio exploradas por todo o país.

Mas do que eu quero falar é de outra guerra que enfrentamos durante 13 anos. Refiro-me à chamada “guerra colonial” cujo teatro de operações foi em Angola, Moçambique e Guiné. Se nas situações normais da vida as amizades vão-se fazendo a troco disto ou daquilo, nas situações embaraçosas ou de perigo eminente essas amizades ficam mais cimentadas e perduram com solidez através dos anos. Os actuais maduros que tiveram essa experiência militar vão-se reunindo para matar saudades e dar aquele abraço que só os bons sabem dar. Sou um ferrinho nesses encontros e este ano o Batalhão de que fiz parte vai-se reunir no Quartel de Abrantes que foi o local mobilizador, pois daí partimos para Angola. E se lá na tropa respeitávamos as hierarquias com aquela distância corporativa entre as diferentes patentes, agora nesses encontros tudo está mais simplificado com tu cá, tu lá. É um reviver de memórias que passados muitos anos são nestes encontros esmiuçadas ao pormenor em todos os locais e acções protagonizadas na juventude por estes agora cabelos brancos ou carecões. Alguns já a arrastar a asa com filhos e netos atrás, mas sempre presentes para dar o abraço anual mas com o significado de diário.

    Fiquem bem, antonio

Conhecer melhor a cidade do Porto III

Domingo, 13 de Abril de 2008, foi o 3.º domingo de visitas de estudo. Não há, de facto, razões para não conhecer melhor a cidade do Porto. Ninguém tem desculpa para não aprofundar os seus conhecimentos sobre a cidade do Porto. Embora os Passeios JN com o historiador Germano Silva tenham acabado hoje, os Passeios da Câmara Municipal do Porto com o Dr. Hélder Pacheco ou com o Dr. Júlio Couto continuam. Basta clicar em cima das fotografias para visionar os registos fotográficos destas duas visitas de estudo. Saudações tripeiras do Francisco.

Saudações tripeiras do Francisco.

Coisas da vida!

""Parece que merecemos esta sina...
Marques Mendes - Novo Pensionista !
Aos 50 anos de idade e com 20 anos de descontos como Deputado, Marques Mendes acaba de requerer a Pensão a que tem direito, no valor mensal vitalício de 2.905 euros mensais. Contudo, um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.
 
" Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...""

Guerra Junqueiro escrito em 1886
"

 

 

 Recebi este e-mail a que achei muita piada sobretudo ao Guerra Junqueiro, quanto à primeira parte já nada me surpreende.Há mais de cem anos o país era assim retratado. E hoje como será? Aceitam-se sugestões.

 

      (antonio)

 


O Porto de 1910

O passeio de hoje promovido pela CMP com o Dr. Helder Pacheco foi da Praça até à Ribeira. Dito assim era justo pensar que se iria fazer em duas penadas, mas não. Referência logo à partida à chaga que se fez na cidade com a abertura da Av. Da Ponte (D. Afonso Henriques) com o consequente arrasamento de muitas casas ali no morro da Sé.

 Então plagiando o roteiro turístico de 1910 seguimos pela Rua do Loureiro e logo a seguir Rua Chã e Cimo de Vila. Nestas ruas a mudança foi não na arquitectura, a melhor da cidade, mas sim na parte social pois estas ruas estão agora tomadas por comerciantes indianos, paquistaneses e chineses ao nível do r/c. Quanto às habitações vai no Batalha!... Pela rua Augusto Rosa, uma referência ao edifício onde funcionou o quartel e o governo civil que foi construído para ser Casa Pia. Igreja de Santa Clara sempre digna de uma olhadela às suas talhas fascinantes. No largo da Sé o roteiro de 1910 falava do Palácio Episcopal mas não lhe dava grande valor ao contrário do que nós hoje pensamos. Aqui a meu pedido o Dr. Helder Pacheco referiu-se à Casa dos 24 embora duma maneira aligeirada, mas percebo porquê. Bem, estava à espera de uma daquelas buchas de picardia que o Dr. sabe meter, mas nada. O autor daquela obra como é sabido foi o recentemente falecido arquitecto Fernando Távora que nos anos cinquenta defendeu o não arrasamento do Barrêdo como a câmara queria. Helder Pacheco é sensível a estas coisas. Pela Rua Escura, Banharia e Rua do Souto e entramos na Rua Mousinho da Silveira rasgada pelos Almadas e que está agora com parte do edificado em recuperação. O rio da Vila, que actualmente corre encanado debaixo da rua, não podia faltar à informação, as pontes que o atravessavam, os carros de bois por todo o lado e a bosta dos animais em 1910.

O passeio finalizou-se com um inesperado saboroso brinde oferecido pelo Dr. Matos Fernandes do Pelouro da Cultura – visita à Casa do Infante.

PS: Aproveitei a presença do Director Municipal para lhe pôr a questão da placa de bronze retirada da ponte Maria Pia. Confirmou que de facto está na posse da Câmara, os serviços foram eficientes em face da notícia saída no JN. Congratulei-me por isso e teve a amabilidade de me dar um cartão seu do Pelouro da Cultura da CMP.

  Fiquem bem, antonio

Conhecer melhor a cidade do Porto

Então no próximo domingo 13 de Abril é mais uma manhã a conhecer melhor a cidade do Porto. Enquanto uns acompanharão, como eu, o Sr. Germano Silva, outros farão companhia ao Dr. Hélder Pacheco e outros ainda ao Dr. Júlio Couto. Tudo nesta cidade do Porto. É ou não é verdade que só não conhece melhor a cidade do Porto quem não quer?

Saudações tripeiras do Francisco e boa visita de estudo para todos.

Água no bico!...

Rui Rio, presidente da CMPorto foi constituído arguido por um arrumador, era a notícia em caixa ontem na imprensa e badalada nas televisões.

Bonito, bonito, sejamos perspicazes e pensemos quem estará por trás desta cilada. Quando R. Rio quis acabar com os arrumadores na cidade com um projecto houve quem se lhe opôs (do PS e não só) e há pouco tempo tirando-lhe até totalmente o tapete.

Não morro de amores por Rui Rio a partir das intervenções que fez na Av. dos Aliados, (eh antonio não gramas o homem só por isso!) no entanto admiro a sua faceta de separar as águas entre a câmara e o FCP. Afinal até se vê pelos resultados que o futebol não precisava do ombro da câmara.

Eu estou-me nas tintas para as tricas partidárias ou outras, queria era ver esta questão dos arrumadores solucionada, agora que esta tramoia traz água no bico parece não haver dúvidas.

 

        (antonio)

 

Pela ruralidade

O galo é um animal de grande simbolismo no meio rural. A sua altivez, a cor, o cantar e o seu espírito madrugador são predicados a que o homem que trabalha na terra dá muita atenção. Nos campanários lá está no alto da torre o cata-vento com o galo dominador a indicar a direcção do vento. Ele anuncia o nascer do dia e quem não ouviu já dizer que os galináceos sentem primeiro que os humanos a chegada de um abalo telúrico!

O meu bisavô que ainda conheci em miúdo era lá na terra um lavrador proprietário bem sucedido apesar de não ter sido um torna-viagem . Em sua casa havia uma prole numerosa como era normal naquela época. Era o tempo em que se dizia: Ah, fulano teve sorte, tem muitos filhos, era uma mais-valia, para o ajudar nas lides agrícolas. Tinha caseiros a tratar das terras e muito gado vacum a penso, (comprava o gado que entregava para pensar a cabaneiros sendo os lucros repartidos) espalhado pelas redondezas. Deslocava-se para as suas propriedades a cavalo, bem cedo e levava um bom almeiro nos alforges da montada. Como por baixo do sobrado do quarto tinha a capoeira dos galináceos, engendrou uma maneira de acordar quando o galo cantasse. Fez um buraco no soalho e aí instalou um funil para melhor entoação da sinfonia dentro do seu quarto pela alta madrugada. O dia de trabalho para o meu bisavô começava quando o galo dava os primeiros acordes. E tinha que ser assim, pois também além do mais tinha de dar a palha ao cavalo, aparelhá-lo e seguir viagem às vezes para longas distâncias!...

Eu que moro numa cidade com laivos de ruralidade, Valbom, (já estou a ver muito boa gente a dizer, Valbom, cidade?) tenho o privilégio, eminente às minhas raízes, de ouvir alta madrugada o cantar do galo intercalado com um ou outro garnisé que responde à chamada.

  Fiquem bem, antonio

37.º aniversário de curso

Aí está ela: a carta-convite para o nosso encontro de 28 de Junho, último sábado do mês, comemorativo do 37.º aniversário do nosso curso. Recebi-a hoje. Mês e meio de antecedência deve ser mais do que suficiente para não haver desculpas. Para já, os primeiros parabéns à comissão organizadora pela grande antecedência.

ENCONTRO ANUAL DO CURSO

28 DE JUNHO DE 2008