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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

25 de Abril, sempre!...

Poder-se-à pensar que estou numa de antifascismo lembrando os ideais que acompanharam o PREC devidamente assessorado pelos SUVs, a seguir à data histórica - 25 de Abril de 1974.
Até aí Portugal vivia numa camisa de forças, era comer e calar para não se ir dentro. Só os mais afoitos, instruídos nas Universidades não embarcavam nos ideais que lhes queriam impor, davam de frosques para a estranja.
Bem, mas passados todos estes anos após a madrugada de Abril o que observamos? Portugal mais na mesma, isto é, para pior a todos os níveis. Ainda ontem na SIC Notícias Medina Carreira veio mais uma vez pôr a loiça em cacos: “dentro de alguns anos, com a entrada dos países de leste na Comunidade ficaremos em último”. Os aparelhos partidários fecham-se sobre si próprios numa de encobrimento de maroscas e o governo (todos) lá vai dizendo que estamos no bom caminho. Agora grande alarido despoletou o bastonário da Ordem dos Advogados tendo levantado a lebre. Outros já tinham feito o mesmo, Cravinho, Paulo Morais, Saldanha Sanches e Garcia dos Santos, mas a lebre ficou bem escondida debaixo do primeiro chaparro com que se cruzou.
Atenção, que nenhum pé rapado levante a voz para denunciar situações corruptas. Será o primeiro a ser cilindrado por difamação e provas não confirmadas. Meter a viola no saco será a melhor atitude?!... Razão tem Sérgio de Andrade no JN com a sua opinião: “Reclamar? Eu? Livra!”

 

     PS: Para os mais jovens ou para os menos atentos à história recente:

             PREC - Processo revolucionário em curso

             SUVs - Soldados unidos vencerão

 

   Fiquem bem, (antonio)

Vazio cultural

Os poderes, mesmo até o presidente da freguesia mais recôndita do nosso país, não gostam de ser afrontados pela letargia que às vezes enfermam. E então os poderes maiores não admitem  que  os ponham em cheque. Veja-se a título de exemplo como ficou tudo encrispado, gente do poder, com as declarações do bastonário da Ordem dos Advogados. A este propósito sugiro o visionamento do artigo de hoje de Mário Crespo no JN ou de Pina.

Agora foi Germano Silva um conceituado jornalista e historiador da cidade do Porto menorizado por gente do gabinete de imprensa da CMP que certamente não lhe chegam aos calcanhares. Eu sei que foi forte dizer "será que, a par com o vazio cultural a que este executivo camarário nos remeteu, também vamos assistir ao banimento puro e simples da memória histórica da nossa cidade?".

Podemos concordar ou não, eu concordo,  com a estranheza de Germano Silva. Agora o que não aceitamos é a demora de uma semana da resposta da CMP a uma questão tão simples de informar.

Aliás, antes de Germano Silva ter levantado a lebre e ter dito o que disse no JN, outros tinham abordado o assunto na Página do Leitor enquanto a CMP se fechava em copas. Se foram aos arames não deviam ter ido, mas sim num dever de cidadania, informar atempadamente os municipes do que vai acontecendo para o bem ou para o mal, na cidade.

 

 

   Fiquem bem e saibam amar esta cidade, (antonio)

  PS: Por desconhecimento de contacto pessoal enviei para o JN para ser transmitida a Germano Silva a m/admiração logo após o seu artigo sobre as falhas na estátua equestre.

Também enviei msg para o Porto Canal lamentando o facto do cronista não abordar as falhas no pedestal da estátua equestre de D. Pedro IV uma vez que a crónica era relativa a esta estátua.

 

 

Que despudor!

Já sabem o que fez o gabinete de Comunicação da Câmara Municipal do Porto? Para quem não sabe, convido-vos a ler a página 38 do Jornal de Notícias de hoje, 27/01/2008, todo o artigo de Germano Silva, mas principalmente o post scriptum com que o autor termina o artigo. Estou indignado, revoltado e não me canso de escrever o seguinte: tenho a certeza que a cidade do Porto fica, a autarquia portuense também mas as pessoas que lá estão e muito concretamente as daquele gabinete, vão dar à sola e darão lugar, certamente, a profissionais que respeitem os munícipes e, muito especialmente, pessoas como Germano Silva. Já todos temos conhecimento da antipatia visceral com que a CMP encara o JN. Mas daí até emitirem prosa que ofende um cidadão que muito tem feito pela cidade... Até nisso foram infantis. Escreveram-no e ficou registado. Se pensá-lo já era indigno, escrevê-lo é, então, de uma menoridade moral indescritível. E já li Victor Sousa em A Baixa do Porto.

Saudações tripeiras do Francisco.

Olhar o Porto versus ruralidade

Já por aqui referi que na nossa geração as transformações a todos os níveis sofrem saltos avantajados de gazela ou de lebre mateira. Se nos reportarmos ao nosso território notamos que gerações sucessivas andaram atrás do carro de bois numa pachorrice de não tecnologia como hoje a entendemos, mas de muitos outros saberes e de força humana. Só assim compreendemos as espectaculares heranças que nos deixaram em termos de monumentalidade.
O mínimo que nos seria exigido era preservar todos esses legados mas infelizmente é um bota abaixo, ou indiferença, que dá arrepios. Já aqui abordamos as adulterações que fizeram no pedestal da estátua equestre de D. Pedro IV na Praça da Liberdade. E que dizer da aridez da actual Avenida dos Aliados onde o arquitecto baniu os “rodriguinhos”, leia-se, canteiros ajardinados e pôr aí uma coisa sem jeito, tanque de lavar a roupa ou noutra versão tanque para o gado beber. Abordei também já em notícia a recuperação da Casa Branca , Gondomar onde foi estabelecida a convenção de Gramido, cuja placa em azulejo no alçado com a data (1847) e o acontecimento foi banida.. Na terra das minhas raízes uma lápide em mármore  lembrava a chegada da estrada com piso em macadame (1935), foi destruída há cerca de dois anos e até hoje ainda não foi reposta uma nova apesar de o utente destas linhas ter alertado, há dois meses, em carta a Câmara Municipal.
É pena que não haja sensibilidade para a preservação das memórias pelos poderes instituídos que deviam ser os primeiros garantes.

 

    (antonio)

Foto do dia

 

Uma araucária em fim de vida no novo parque da Lavandeira em Gaia, vista por mim no último domingo.

Parabéns a Gaia, pelos  bons espaços verdes.

 

   (antonio)

 

A Baixa do Porto

Uma das estátuas a que os portuenses estão mais ligados é sem dúvida à estátua equestre de D. Pedro IV. Foi este rei que combateu as ideias absolutistas de D. Miguel e que defendeu a liberdade aqui no Porto pondo fim ao cerco das tropas miguelistas. As gentes do Porto ficaram-lhe sempre gratas e daí fizeram-lhe esta maravilhosa estátua que está em pleno coração da cidade - Praça da Liberdade.

Mas nos tempos que correm, alguns, gente do poder, são-lhe ingratos daí terem alterado o espaço em que está implantada e mais recentemente mutilada após uma limpeza que lhe foi feita.

Isto é demais. Até o historiador Germano Silva sempre cauteloso nas críticas à CMP, hoje no JN soltou os cães e bem,  zurzindo no vazio cultural da Câmara do Porto. A cidade merecia timoneiros na CMP mais sensíveis aos legados patrimoniais que nos foram deixados pelos nossos antepassados. Sugiro o visionamento do artigo do historiador:

http://jn.sapo.pt/2008/01/20/porto/estatua_d_pedro_com_a_historia_mutil.html

 

 

 

   Fiquem bem, antonio

Ainda a Linha do Tua

Ora cá está a machada final, a linha do Tua vai mesmo não abrir mais as portas!... Não era nada que já não se palpitasse, pois nos dias que correm o que não dá lucro no imediato, abandona-se.

E então a Secretária de Estado dos Transportes, assim como quem não quer a coisa, de uma maneira disfarçada lança o raspa: "Caso a linha seja encerrada, a Refer e a CP terão de pensar num sistema de transportes alternativos". Os políticos gostam muito destes eufemismos.

É pena, a espectacularidade desta linha devia ser salvaguardada.

 

 Fiquem bem, antonio

 

 

Reflexões

      Enquanto estou por aqui a navegar no computador, ouço um programa de rádio. Gostei do desafio que o animador lançou. Registei o testemunho de alguns ouvintes. Gostava de ver e ler as vossas reflexões sobre este tema:

As aparências convencem ou iludem?

      Saudações calorosas do vosso Francisco.

Olhar o Porto - Estátua ferida

O JN é um jornal de grande tiragem que já há muitos anos leio diariamente. É pena que a miude nos traga gralhas que poderão incutir erro nos leitores. Outrora havia revisores,  não sei como é que a coisa funciona actualmente.

Hoje na página do leitor uma dessas gaffes salta à vista dos mais atentos, substituindo o D. Pedro IV por D. Pedro V (este está na Praça da Batalha).

Por o artigo ser de interesse aqui o transcrevo na íntegra, vem acompanhado de duas imagens onde se nota a ausência das evocações históricas. Eram as que se vêm no pedestal ao nível da base desta imagem que é do site Porto Turismo da CMP:

 

"Estátua de D. Pedro V sem evocação histórica

Após uma limpeza prolongada, a estátua equestre de D. Pedro V, a Praça da Liberdade, no Porto, ficou a nu, sem as evocações históricas - um pormenor a que o portuense mais atento não fica alheio.

Os monumentos são acontecimentos históricos, para além da sua beleza arquitectónica.

Ferir os factos históricos neles reproduzidos são de uma ingénua crueldade, sem qualquer mínimo de responsabilidade pelo acto em si.

Eu, entretanto, espero que as ditas falhas no monumento sejam ainda repostas.

Caso contrário, estamos num país em que os novos engenheiros e arquitectos são os senhores da destruição daquilo que de tão bom foi feito.

Começando pela linda Avenida dos Aliados que tínhamos e da qual agora só resta espaço para divertimentos ocasionais.

É uma cidade cinzenta e fria.

Assim vai a nossa cidade do Porto nos dias de hoje...

Esperançado em dias melhores..."

       Mário Carlos da Silva

       Porto

PS: Concordando em absoluto, alteraria no texto ..... novos engenheiros e arquitectos para velhos engenheiros e arquitectos.

    Fiquem porreiros, antonio

Recordar é viver

Em 7 de Outubro de 2007 prometi voltar com novidades. Como o prometido é devido, cá estou eu com uma fotografia gentilmente disponibilizada pela Sra. Professora Maria da Conceição, que está na imagem, por quem nutro muito carinho por ter sido a minha primeira colega directora e a quem agradeço, reconhecidamente, poder recordar este facto simples de vermos um eléctrico transformado em sala de aula. Estávamos em Outubro de 1971 e iniciei a minha actividade profissional numa sala de aulas destas, no bairro do Viso, na cidade do Porto. Saudações calorosas do Francisco.

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