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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Almoço de Natal 2006

     No dia 28 de Dezembro de 2006 realizou-se um almoço de Natal no restaurante La Brasserie de L'Entrecôte. Estiveram presentes 9 colegas de curso. Estas foram as fotos por mim registadas. Entretanto, as que os restantes colegas tiraram, serão brevemente apresentadas.

Pescar já paga imposto. E esta, hem?

Pois é verdade! Por força da Portaria n.º 1399/2006, publicada no D.R. n.º 240, Série I de 2006/12/15, pescar é uma actividade lúdica que passa a ser taxada. Então é para isto que me aposentam? Então agora que tenho tempo para me dedicar à pesca lúdica é que tenho de pagar imposto? Então todos os aposentados que passam umas horitas a dar banho à minhoca passam a ser taxados? É, estou a ver que sim. Porquê? Porque sim. Já agora, pergunto: para quando a taxação do jogo da sueca nos bancos e mesas dos jardins públicos? É já a seguir? Ai não me admiro nada, não senhor...É que já não me admiro mesmo nada...E eu que já andava a ver umas revistas da especialidade para saber o tipo de equipamento a comprar...Não é pelo valor da taxa que, convenhamos, até é uma ninharia. É pela prepotência, pela arrogância, pela lembrança do acto e pela passagem à prática.

Saudações piscatórias do Francisco.

Um tanque para o gado?!...

Nos tempos da minha juventude, ai onde isso já vai!...os autarcas deste país faziam gabarito não a inaugurar IPs ou auto-estradas, pois ainda eram miragem por cá, mas a cortar fitas na inauguração dos fontenários e lavadouros públicos. Próximo destas estruturas eram também construídos tanques bebedouros para o gado que naquela época abundava. E claro, a imprensa dava destaque aos actos inaugurativos, pois eram melhoramentos palpaveis. Na aldeia das minhas raízes assim também acontecia e ainda lá estão agora quase sem utilidade a testemunhar o Portugal que já foi.

Quem diria que já em pleno século XXI, no coração da cidade do Porto, Avenida dos Aliados, alguém tivesse a genealidade de mandar destruir belos jardins românticos enquadrados com confortaveis bancos de madeira e nesse lugar mandar construir um tanque, rodeado de cadeirinhas pindéricas, não para o gado mas para as pombinhas se banharem. É preciso ter lata para isto. E então a hipocrisia daqueles que rondam o poder autárquico quando são abordados sobre esta intervenção dizendo que a obra é de dois grandes arquitectos!...

A imagem que a minha objectiva registou hoje é bem a confirmação que a Câmara com os seus orgãos de poder autárquico estão de pernas para o ar!...

 

O Natal também passa pelo amor à cidade, antonio

O "boguinhas" natalício

A imagem não é de há 30 anos, mas actual conforme se pode verificar ao lado do modernaço irmão, aqui em pleno Natal de 2006, na Rua de Costa Cabral o "boguinhas" (Fiat 600) carregado com um fardo. Podíamos dizer que é Portugal no seu melhor, ou nos seus contrastes.  Tive oportunidade com a minha objectiva digital registar este momento tanto mais interessante que só quando passei as imagens para o computador é que me apercebi da passagem ao lado do irmão mais novo. Quanto ao registo simultâneo das hortaliças no passeio aí sim, é Portugal no seu melhor.

Podemos especular se a palha é para saciar algum asno (parece que estão em extinção estes!) ou para fazer as caminhas do menino Jesus, ou quiça, alimentar o jerico do presépio.

Aproveito para enviar as minhas saudações natalícias com tudo de bom para os meus amigos que creio são todos vocês, antonio

250 ANOS DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

      Intencionalmente, só hoje é que vou fazer referência a uma efeméride que não podia deixar de ser referenciada: as comemorações dos 250 anos da região demarcada do Douro. Compreendam. Não quero protagonismos e estava à espera que algum dos meus colegas co-autores avançasse com o artigo. Mas bem podia esperar sentado, não é? Bom, foi da maneira que tive mais tempo para me documentar.E, por falar em documentos, deixem-me partilhar convosco o que melhor ilustar o que foi feito e que foi publicado no jornal O Primeiro de Janeiro de 13 de Dezembro de 2006: «COMEMORAÇÕES DOS 250 ANOS ENCERRAM COM EXPOSIÇÕES E UM CONCERTO - Duas exposições e um concerto de música antiga encerram amanhã as comemorações dos 250 anos da Região Demarcado do Douro (RDD). Foram cerca de 200 as iniciativas realizadas durante as comemorações, iniciadas em 31 de Agosto, nos 21 concelhos da RDD e ainda em Lisboa, Porto, Londres e Bruxelas. Nos finais de Agosto de 1756, no reinado de D.José I, o Estado português assinou o primeiro documento que, dias mais tarde, a 10 de Setembro, criou a "Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro". Nesse mesmo ano, o Marquês de Pombal criou por Lei a RDD. Francisco Silva, membro da Comissão Executiva das Comemorações, fez um balanço "muito positivo", frisando que, pela primeira vez, ficou demonstrado que, juntando as forças de uma região, é "possível conceber, desenvolver e concretizar". "Foram realizadas quase 200 acções com um reduzido orçamento", recordou. Para este responsável, o mais importante foi ajudar os "locais a sentir o Douro para que o possam proteger e preservar e, ainda, chamar a atenção do pder central para este território deprimido". Francisco Silva lamentou, no entanto, que algumas instituições regionais e inter-regionais, como a Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDR-N), "não tenham estado à altura". Segundo referiu, até ao momento, a CCDR-N apenas disponibilizou quatro por cento dos 750 mil euros aprovados para a concretização do evento. A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, preside amanhã, no Peso da Régua, à abertura das exposições "Marcos da Demarcação" e "Projectos para um Museu", assistindo à noite na Casa da Música, no Porto, ao concerto de encerramento das comemorações.

Douro 1

Douro 2

Douro 3

Douro 4

Douro 5

Douro 6

Saudações lusitanas do Francisco.

Pinceladas fúnebres de curiosidades

- Lá na minha parvalheira em terras de Cinfães lembro quando era jovem que as mulheres não participavam nos funerais. Restava-lhes a missão de carpir em alto choro muitas vezes não coincidente com a saudade que lhes deixava o defunto, quando o corpo era levantado - era uma questão cultural.

- Os rogados porta a porta para o funeral eram presenteados num dos anexos da casa do falecido(a) com bagaço de Inverno, vinho de Verão e um naco de broa. Se o falecido fosse de posses a oferta era mais avantajada com vinho do Porto e bolachas "Maria" ou tostas.

- No momento em que o corpo era "levantado" para seguir em cortejo apeado ao destino final havia sempre alguém da vizinhança que ia às cortes erguer o gado (vacum e suíno) da casa de família do falecido. Também os cortiços com abelhas eram levemente levantados - tocados como se dizia.

- No final da missa do 7º dia a família num gesto de agradecimento dava dinheiro aos pobres presentes no acto religioso ( a dádiva era conforme as posses do falecido). Lembro aqui que no tempo da outra senhora os pobres eram mesmo pobres. Não havia rendimento de inserção nem qualquer apoio para os descamisados.

C/as minhas saudações, antonio

Gondomar no seu melhor!...

Muito já se falou sobre o despesismo no consulado de Guterres com a construção de estádios a mais que agora estão às moscas.

No actual governo grandes obras emblemáticas anunciadas lançam as maiores dúvidas nos economistas pragmáticos, numa altura em que os portugueses sentem o apertar do cinto. O aeroporto da Ota e o TGV estão no cerne desta pirâmide e os patos bravos já se perfilam para a trincada da ordem no bolo que sairá do orçamento do estado. Não temos opinião formada, quem somos nós, mas há dias li no JN um artigo dum colunista que vê-se que é pessoa que percebe da poda que dizia perante tantos milhões que iriam ser gastos com o TGV para entre Lisboa e Porto haver apenas um ganho de meia hora em relação aos actuais comboios. Dá que pensar!

Mas o despesismo é transversal e então nas autarquias!... Aqui em Gondomar está a ser construído em fase já adiantada um grande pavilhão multi-usos. A grande incógnita é como dar utilidade a tão grandiosa obra. Li nos jornais que a Câmara de Gondomar já tentou fazer contactos com o FCP mas parece que este não se mostrou interessado.

O empreiteiro vedou toda a obra e não se importou de esconder com a vedação a placa de sinalização vertical indicativa de direcção de localidades colocada no passeio do arruamento. Pois há mais de um ano que a situação se mantém, conforme a foto regista, ali a dois passos do coração de Gondomar sem que os senhores vereadores ou até mesmo o senhor presidente, certamente ocupado com outros afazeres, liguem patavina!

 

C/as minhas saudações, antonio

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