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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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PEDREIRA DA TRINDADE "ATERROU" NOS ALIADOS

Há dias em que a palha que vem nos jornais nos alimenta e de que maneira!... Hoje vem, na página do leitor do JN, algo com o título em epígrafe, que pode-se dizer que é chover no molhado mas que me enche as medidas e que deve deixar as orelhas a arder a alguns!...

"Li sem admiração, no Jornal de Notícias de quinta feira, que as árvores recentemente plantadas na Avenida dos Aliados iam ser retiradas e substituídas.

Porquê, meu Deus, se faz tanta asneira?

Onde estão os responsáveis por tanto dinheiro se estragar?

Que formação  têm essas pessoas?

Tão pouco tempo depois dessa maldita inauguração, aí estão mais problemas.

Por tudo o que fizeram à nossa Avenida dos Aliados, toda essa gente um dia há-de ser julgada.

Quem conheceu a velha pedreira da Trindade, agora tapada por um edifício que até há bem pouco tempo não passava de uns escombros com péssimo aspecto, fica com a sensação de que ela se fragmentou e espalhou o cascalho pela rua abaixo, até à Avenida dos Aliados, ao ponto de já nem as árvores quererem morrer de pé."

Sejam felizes, antonio

MEMÓRIAS DE VIAGEM

Eis-nos chegados a Cracóvia que tem entre as cidades polacas uma posição de destaque, devido à sua importância histórica e uma enorme herança cultural. Desde a Idade Média, quando Cracóvia se tornou a capital polaca, que se mantém preservada e cheia de carisma especial. Ao contrário de Varsóvia, com seu centro movimentado e arranha-céus, Cracóvia é uma cidade totalmente velha, abundante em cafés, universidades e arquitectura sacra. Por mais de quinhentos anos ( 1038-1596 ), a Corte Real residiu no castelo de Wawel de Cracóvia acima do rio Vistula. Depois de os reis suecos terem transferido a capital para Varsóvia, Cracóvia permaneceu o centro artístico e intelectual do país e depois da Partição da Polónia, também o ponto fulcral do renascimento nacional. Naquela época, Cracóvia pertencia à monarquia austro-húngara, um facto que ainda se repercute entre os habitantes da cidade. Visitar Cracóvia requer adaptação ao seu ritmo pouco intenso; há uma grande quantidade de bares, cafés, clubes ou restaurantes que acolhem quem os visita. Alguns dos pontos mais emblemáticos são:

O Castelo Real- Como num conto de fadas ele descansa na colina rio acima e é protegido por um dragão ( a sua estátua de ferro está no covil onde o monstro vivia). O estilo da Renascença e a torre da catedral, dominam a velha vizinhança real.

A solene Catedral de Wawel foi construída no santuário do patrono polaco Santo Estanislau. E o rio Vístula, vista do Palácio.

Praça Principal - provavelmente a maior da Europa, elegante, vibrante e inesquecível. No meio, o shopping center mais antigo da Polónia - Sukiennice ( saguão de pano ) e uma torre solitária relembrando como era a prefeitura.

 

Poucos metros adiante de Sukiennice encontram a igreja Gótica de Santa Maria (1222) com o maior altar de madeira entalhado por Viet Stwoss, onde a todas as horas soa a corneta cujo o toque é sempre interrompido em memória do corneteiro cuja garganta foi trespassada por uma seta em 1241 quando alertava a cidade do ataque dos tártaros. Histórias e marcos interessantes estão espalhados pelas ruas, becos e praças - há mais de trinta museus e galerias.

Recentemente duas novas rotas de caminhadas foram estabelecidas na Cidade Velha. Primeiramente, a rota da Universidade que leva aos locais da Universidade de Jagellonian, fundada em 1364 por Casimir, o Grande ( o segundo mais antigo ao norte dos Alpes). A outra rota comemora o período cracoviano de João Paulo II. Ele foi arcebispo da Cracóvia antes de sua eleição a Papa em 1978 e passou a maior parte de sua vida ali.

As minas de sal de Wieliczka - um subúrbio de Cracóvia, um verdadeiro labirinto de túneis, saguões abobadados e esplêndidas capelas. Tudo entalhado em sal mais de 100 metros no subterrâneo. Alguns corredores vão mais de 300 metros abaixo da superfície. As minas de Wieliczka foram consideradas pela UNESCO como uma Herança Cultural do Mundo.

EFEMÉRIDES

Como estamos numa fase madura é salutar recuarmos no tempo pondo ao léu as memórias das nossas raízes.

Se o tempo não volta para trás o mesmo é dizer "p´ra trás  mija a burra" devemos olhar em frente embora aqui ou ali darmos uma espreitadela de soslaio ao que lá vai.

O JN pública diáriamente uma pequena caixa reproduzindo notícias de antanho. A de hoje é muito curiosa. Refere-se ao JN de 16/11/1936 que noticiava que a Junta de Campanhã realizou na Praça da Corujeira um magusto para mais de três mil jovens das escolas. O mais caricato da notícia é  que após sessão solene de faladura de intensa vibração nacionalista, foram servidos 700 Kg de castanhas, três mil pães c/marmelada e imagine-se 900 litros de vinho!...

Os lavradores ficavam certamente agradecidos porque vendiam as castanhas (agora também as há mas muitas já cá chegam de conamaim), os marmelos e sobretudo o vinho!...

Mutatis mutandi, minha gente!...

Saudações, antonio

MEMÓRIAS DE VIAGEM

Após um período sem Net ( mais uma vez ), cá estou a retomar à minha crónica " Memórias de Viagem".

          No decurso do passeio entramos na Polónia com destino a Wroclaw, bela e monumental cidade, cujo centro histórico evoca a comunidade judia.

          Após o almoço visita ao campo de concentração nazi de Auschwitz, onde para além dos edificios que o constituem se podem observar diversos sinais das atrocidades ali cometidas durante a 2ª guerra mundial, das quais não possuo documento fotográfico por achar toda a situação demasiado deprimente.

Prosseguimento para Cracóvia.

Algumas fotos de Wroclaw:

O PROGRESSO II

Ford Prefect

1949 Vauxhall wyvern L series

«O "joaninha" faz-me lembrar o pópó do teu progenitor (não sei a marca, nem o nome popular que eventualmente teria, mas era mais robusto) e que guardava das orvalhadas na garagem "Porto" na Av. Camilo» E estas foram palavras tuas, meu caro António. Que recordações tu me trouxeste... Pois bem. Aqui está o carro em que aprendi a conduzir: o Ford Prefect. Que saudades!!! E aqui está também o 2.º carro que o meu pai teve. E resguardados das orvalhadas na PORTO GARAGEM, sita à Avenida Camilo. Sim senhor. recordar é viver!!! Muito obrigado António por me fazeres recordar....

Aquele abraço do Francisco.

O PROGRESSO

          No passado dia 20 de Outubro publicaste, meu caro António, um artigo intitulado "O PROGRESSO". Com o texto, diria até, um pequeno excerto das memórias que um dia publicarás, era apresentado um automóvel para o qual apresentaste um desafio. Acertei, não foi? Pois bem, as coisas mexem comigo e não podia deixar de reagir ao ver publicado na revista do ACP de Novembro de 2006 um artigo referente ao mesmo veículo que passo a apresentar, bastando para tal clicar aqui http://www.renault.pt/RenaultSITe/news/renault/imprensa/index.html?sid=4069858091827 .

Saudações automobilísticas do Francisco.

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