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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Dia Mundial da Poupança

Neste Dia Mundial da Poupança posso fazer três perguntas?

1.ª - Pode-se pensar este dia sem pensar em dinheiro?

2.ª - Se a resposta é sim, posso perguntar se é lícito pensar em poupar água?

3.ª - Que outras coisas podemos poupar?

Saudações poupadas do Francisco.

Como me senti toupeira!...

O dia estava solarengo, as pessoas andavam na rua de manga curta, apesar de estarmos em pleno Outono. Estava mesmo à maneira uma tarde excelente para a visita aos subterrâneos do Porto.

O grupo, ajuntado pelo nosso amigo Francisco, de capacetes, galochas e lanternas lá se enfiou na vertical no subsolo da Praça 9 de Abril, vulgo Jardim de Arca de Água, após algumas informações de pessoal dos SMAS. Aí vimos as nascentes cuja água é conduzida até à Praça Gomes Teixeira, vulgo Leões.

Ó maravilha!... Fiquei estarrecido, completamente reduzido à expressão mais simples ao pensar que aquela obra de engenharia foi feita há 400 anos!... Além da galeria ao longo de 3 Km ter sido aberta no granito com as ferramentas rudimentares da época, há também a condução da água em caleira de pedra – 3 m cada uma – ao longo de todo o percurso.

Temos a referir que na zona da Lapa o túnel foi inviabilizado devido às apressadas obras do Metro. Até à data a situação mantém-se pois o metro ainda não fez o que lhe compete, repor aquilo que destruiu.

Dizia-me a meio da visita a nossa amiga Odete que aquilo não era para aleijados. E na verdade assim é, tem alguma dureza para citadinos não habituados a estas andanças e não é aconselhável a certas pessoas que sofram de claustrofobia e outras, pois exige alguma perícia quer a andar no chafurdo (as galochas são mesmo indispensáveis)  em passagens estreitas ou demasiado baixas bem como escadas na vertical.

Para mim, aquilo foi canja, como dizem os putos do 1º ciclo, vulgo, primária, estou habituado a entrar nas minas de água – lá na minha parvalheira há muitas.

Quando saí à superfície na Praça Coronel Pacheco, que fica perto de Carlos Alberto, senti-me feliz com o que vi pois até aí andava um bocado acabrunhado por não ter ainda ido às pirâmides do Egipto!...

C/a vossa amizade, antonio

MEMÓRIAS DE VIAGEM

Polónia - Renascida das cinzas

País com uma história turbulenta, a Polónia é o maior dos dez Estados membros, possui uma variedade de paisagens de fazer inveja e afirma-se definitivamente como membro de direito do Velho Continente

                                                     

Um dos maiores países da Europa, que esteve durante centenas de anos encravado entre dois impérios - o alemão e o Russo -, a Polónia vê a entrada na UE como uma oportunidade ùnica. Desde finais do século XVIII e durante mais de 100 anos foi ocupada, anexada e dividida, quase desaparecendo do mapa. Tudo porque o país fica situado no chamado teatro de guerra da Europa Central, tendo sido afectado pelos principais conflitos bélicos dos últimos dois séculos. A Segunda Guerra Mundial, por exemplo, foi um verdadeiro cataclismo para a Polónia. Basta dizer que, devido a esta, o país perdeu mais de 11 milhões de habitantes, sem praticamente qualquer sobrevivente de uma população de 3,5 milhões de judeus. Em 1944, Hitler, furioso com a resistência polaca, mandou arrasar Varsóvia, com bombas e retro escavadoras.  

 O maior rio da Polónia, o Wisla, corre pelo centro do país ao longo de mil quilómetros e é precisamente nas suas margens que está situada a capital assim como as cidades históricas de Cracóvia, Sandomierz, Kazimierz Plock, Torun e Gdansk. 

País natal de João Paulo II, o primeiro Papa não Italiano eleito em 456 anos. A Polónia tem produzido vários artistas e intelectuais. É o caso de Frédéric Chopinh, dos Prémios Nobel da Literatura Czeslaw Milosz e Wislawa Szymborska, de Maria Sklodowska-Curie e dos realizadores Andrej Wajda e Roman Polanski.

 A cultura está viva em cada cidade polaca. Nas ruas, músicos interpretam peças clássicas ou do rico folclore da nação e praticamente durante todo o ano sucedem-se concertos, óperas e espectáculos de ballet, com destaque para o festival de Outono de Varsóvia.

De resto, poucos países se podem vangloriar de ter uma tal variedade de paisagens. Desde as praias do Báltico e dos grandes lagos Masurianos, no Norte, até aos cumes rochosos dos Tatras e a cordilheira montanhosa de Bieszozady, no Sul, estende-se uma ampla nação onde não faltam bosques frondosos, rios caudalosos, montanhas e vales...

O PROGRESSO!...

No meu tempo de petiz, já na minha aldeia que não está no mapa, havia estrada cujo piso era em macadame. Então quando se ouvia ao longe zoar um carro, era certo que seria do senhor doutor, do senhor abade (na minha terra era esta a designação do cura) ou do senhor Cunha que tinha chegado recentemente do Brasil.

Mais tarde, no ano de 1966, andava na tropa e o meu pai escreveu-me para Tavira a dizer-me com euforia, que tinha havido na terra um jogo de futebol tendo juntado 15 carros!

Bem, depois deste meu apontamento retrospectivo quero aqui deixar uma "caixa" do Jornal de Notícias de antanho, na 1ª página, cujo título é:

""Já não há ruas para passear"

Nos meus tempos de menino, quando se pediam informações de alguém, que não fosse positivamente alguém, respondiam com estas preciosas e pitorescas palavras:

- Se tem alguma coisa?... Tem as ruas livres para passear!

Bons tempos!Hoje já ninguém se expressa assim, com eufemismos engraçados. A fala do povo como a das senhoras "elegantes" baseia-se num calão mestiço de desporto terrestre e oceânico, ignora os sãos dictérios dos nossos avós. Mas que assim não fosse, a expressão "tem as ruas livres para passear" não se empregaria mais porque deixou de ser verdadeira. Já não há ruas livres para passear. Os peões, coitados contentar-se-iam em ter ruas livres para transitar. Nem isso.

O peão existe; o transeunte morreu. Por muito favor deixaram-lhe uns trilhos brancos, por onde o desprotegido da sorte terá de atravessar quando o sinaleiro lhe der licença. Não é sempre. Se tentar infringir as vaias vai para a esquadra se não fôr para o necrotério.

A rua não é para gente que ande a pé. A rua é para os caminhões de carga, e para os automóveis e para os democráticos "taxis". Atravessar qualquer rua é arriscar a vida, tal  a velocidade de torpêdo com que os taxímetros circulam dentro da cidade de Lisboa. Mesmo nos passeios não se tem a vida garantida, porque se não nos chegarmos bem para a parede corre-se o risco de um projectil desses nos arpoar e dar cabo de nós. Sucedeu há anos na rua do Arsenal, onde encontrou a morte um homem estimável que saía de tomar passagem numa companhia de navegação, para viagem de recreio ao norte da Europa.

E mesmo arrumado contra as paredes se dê por inteiramente ao abrigo das agressões automobilisticas. Em plena Rua do Ouro, um automóvel dos correios, que se dirigia à estação do Rossio, esmagou contra a parede do Montepio uma pobre senhora que ficou feita num bolo.

Esse furor da velocidade consentido pela polícia, a despeito de todas as posturas, torna igualmente perigoso utilizar um "taxi". A minha ocupadíssima vida obriga-me a constantes corridas de automóvel. É uma canseira o indispensável aviso:

- Vá devagar! Tenha cuidado com essa travessia!...

- "Quem vem de lá é que tem obrigação de avisar".

Não há maneira de meter na cabeça desses motoristas de "taxis" que o não cumprimento das obrigações do colega é uma ameaça de morte para este, e que todo o homem que deita a mão ao volante de um carro obriga-se a ter cuidado por si e pelos outros.

........ Mas, enfim, eu não pretendo queixar-me da bravura de que precisamos ser dotados para andar de "taxi", para transitar a pé por Lisboa, nem queixar-me dos "engarrafamentos" contínuos na Baixa e até na Alta."

..........

autor do texto: Joaquim Leitão

ano: 1941

preço de capa do JN: 40 centavos

Agora não me digam que este arruado não merece um comentário, antonio

Visita aos subterrâneos do Porto

            Estão fechadas as inscrições, meus amigos. Para esta primeira aventura aos subterâneos do Porto a realizar no próximo dia 28 do corrente, pelas 14h30, no Jardim da Arca d'Água, já está esgotada a lotação. Temos de pagar no início €1,00 ( ou €1,50???) para estarmos cobertos por um seguro de acidentes pessoais. Vamos agora dedicar-nos à preparação da visita. Para isso, aqui deixo mais um endereço útil: http://expresso.clix.pt/Multimedia/Interior.aspx?content_id=370608 . Para além deste, já tinham http://amen5.no.sapo.pt/Album-Subterraneos%20do%20Porto/index.html e ainda http://www.smasporto.pt/publico/fs.asp?flash=sim&File=m1_destaques/10_destaques.asp .

Saudações subterrâneas do Francisco.

Dia Mundial da Erradicação da Pobreza

MOVIMENTO TAPORI

      Dia Mundial da Erradicação da Pobreza

    

    Neste dia em que comemoramos a luta contra a miséria e a pobreza, temos mais uma oportunidade para reflectir sobre este assunto que nos apoquenta cada vez mais.

     Estas são aquelas efemérides que não gostaríamos de ter.

   E são também estas as efemérides que se dispensavam muito bem.

Saudações fraternas do Francisco.

Dia Mundial da Alimentação

WORL FOOD DAY
INFOCO
Dia Mundial da Alimentação
      No dia em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação, não podia deixar de me lembrar daquelas escolas eb 2/3 onde vejo máquinas (muitas!!!) de venda de chocolates, fritos, bebidas gaseificadas e eu sei lá que mais... É que se falarmos destas máquinas noutros contextos, como em faculdades ou mesmo em secundárias, o argumento é que já serão quase todos adultos. Agora, nas escolas que recebem alunos a partir dos 9 anos...Com franqueza. Só me apetece dizer que vai doer por muito tempo a consciência de muitas pessoas que tiveram a responsabilidade de as deixar instalar. E, como sabem, essas pessoas não são só os elementos dos órgãos de gestão. Também são os pais e/ou encarregados de educação que permitiram que tal acontecesse. Agora queixem-se... Agora digam que os vossos filhos e os vossos netos estão obesos... Graças a Deus, a mim, não me pesa a consciência por isso. Saudações alimentares do Francisco.

MEMÓRIAS DE VIAGEM

            O destino seguinte foi a cidade de Dresden que, como é do conhecimento de todos, foi destruída totalmente pela aviação Inglesa uns meses antes do final da 2ª guerra mundial. Aqui verifica-se a vontade indómita dos seus habitantes no processo de reconstrução que foi feita. Tudo voltou às suas origens, desde o conjunto arquitetónico, estilo barroco, de Zwinger, a òpera Semper, a Catedral Católica,o Palácio Real, o Castelo cujo  muro contém um impressionante painel de mosaicos de porcelana de Meissen, representativos da Procissão dos Duques, tudo isto num cenário enquadrado pelas margens do rio Elba.

Finalizada a visita seguimos em direcção à Polónia

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