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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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"Já mijei no mar!"

Fazendo jus dos meus conhecimentos de ruralidade há que entender esta expressão, que está em desuso, e que era usada no interior do país. As pessoas nasciam e morriam sem sairem para os centros civilizacionais. Excepto, quando, os mais afoitos iam para o Brasil e depois chegavam com alguma riqueza, ou talvez não. Mas o facto de terem saído já era importante e então interiorizavam e também eram aceites pelos demais como gente que já tinha mijado no mar.

Claro que é uma expressão cheia de simbolismo que nada tem a ver com mijões!...ou cagões (ver este termo no JN de 28/06/2006, página do leitor, sobre a cascata na praça Humberto Delgado)

C/a v/amizade, antonioduvidas

S. João tripeiro!...

Em jeito de divertimento sãojoanino aqui deixo algumas expressões, prenhes de sentido crítico, que campeam pelos artigos de opinião referentes às transformações cizentas, na Baixa Portuense:

Cinza pedreira

"renovadores"

malfeitorias

câmara e IPPAR acobardaram-se aos "monstros sagrados"

destruidores

Av. Aliados "outra imagem" sem glória

cinzentismo de ideias

vistas curtas governam a cidade

crime urbanistico

Av. Aliados = especie de Tiananmen

inóspito terreiro

alfaiates do rei

autores com cabeça petreficada

jardim florido versus pétreo logradouro

cinzentismo granítico

cérebros empedernidos

......

.....

Helder Pacheco sobre o S. João diz: a cidade anda a sofrer atentados há 50 anos. O primeiro foi a Av. da Ponte, depois o segundo foi o Palácio de Cristal e daí para cá tem sido um sem fim deles...

Então um bom S. João para todos, antonioduvidas

"Obrigado pelo rebuçado"

Com o título em epígrafe publica-se, com a devida vénia, o texto de Fernando de Oliveira - Porto, que saíu no JN de 21 de Junho no Correio do leitor:

"Fui uma destas noites ver a sala de visitas da minha cidade do Porto, onde nasci há 67 anos. Estacionei na Praça do General Humberto Delgado, onde continua resistente a estátua de Almeida Garrett, escritor e político, que os governantes da nossa cidade, teimosamente(ainda não foi desta), não transferiram para a praça que lhe dá o nome, junto da estação de S. Bento.

Deparei imediatamente com um longo tanque de água, sem beleza, de configuração sem originalidade e que será muito útil aos jovens para umas banhocas. Cuidado pais, que foi montada uma ratoeira.

Mais uma oportunidade perdida de ter sido construída a primeira fonte luminosa do Porto. Quando iniciei a descida pelo passeio central, que terá sido construído a contar com os milhares de adeptos do F.C.Porto para ali festejarem os constantes títulos do nosso glorioso, mas que agora se habituaram a festejá-los voltados para quem nos quer bem, enchi-me de riso quando ouvi de um outro revoltado portuense:"Este Cinza Pedreira devia fazer a obra para a terra dele e plantar mais passeios de pedra em Matosinhos e em Leça".

Mais abaixo, vejo a montagem de um grande palco, junto da antigas instalações sanitárias subterrâneas, e já  lá estavam grandes camiões a ocupar o espaço recentemente criado... para a circulação das pessoas. Vá lá, deixaram um metro de cada lado para os peões... Se tivessem levado a estátua de Garrett para o seu sítio, poderiam ter instalado na Praça Humberto Delgado um palco permanente, em pedra, claro!, ou um palco elevatório que servisse os permanentes eventos que a nossa Avenida sempre nos proporcionou. Que vistas tão curtas governam a nossa cidade! Que cinzentismo de ideias!

 Continuando o percurso, reparo que, só por distracção, espero eu que tenha sido, as réplicas dos imponentes candeeiros de três globos, ao contrário da posição dos que implantaram na Praça Humberto Delgado, estão colocados, Avenida abaixo, paralelamente com as linhas das guias dos passeios. Pasme-se por mais esta originalidade. Plantas e flores, longe com elas, pois não são compatíveis com pedra. Estátua dos Meninos, pedra à volta. Não há espaço para um canteiro... A mesma situação com a estátua da Menina Nua... Também só tem direito à mingua de uns pingos de água. Luz e verdura de flores não são compatíveis... Antes de chegar à Praça. olhei as monumentais fachadas dos prédios da nossa Avenida e vi-as tapadas com frondosas árvores feias que alguém de mau gosto escolheu há uns anos e que  os "renovadores" de agora não tiveram a coragem de retirar e plantar outras, de pequeno porte, mais ligeiras.

A Praça, coitada, escapou, vá lá (obrigado pelo rebuçado), a que o cavalo de D. Pedro ficasse de rabo voltado para o Passeio das Cardosas. Pobre "Avenida" dos Aliados! Que mal te fizeram. Valha.nos que não foram portuenses quem cometeu tais erros!"

 

Vem-me à mente que estamos a ser governados por uns totós destruidores, e citando Manuel Antonio Pina, que atingem não só o presente mas também o passado, isto é, o futuro.

Sempre, antonioduvidas

 

Serei um vira casacas?

O oportunismo político no pós 25 de Abril deu origem a uma expressão que assentou arraiais "os vira casacas". Ao sabor da onda mais favorável muita gente houve que se foi posicionando ora aqui, ora ali, sempre na mira de obter dividendos. Os esquemas partidários assim favorecem este tipo de gente. Mas lá dizia o senior Soares "só os burros é que não mudam", mas ele não é exemplo a seguir.

No meu caso pessoal, era apoiante ou se preferirem simpatizante de Rui Rio. Entendo que ele quis meter no devido espaço o lóbi do futebol - nota positiva. No entanto no outro prato da balança vejo atitudes que tem tomado de desrespeito pelas memórias dos nossos antepassados. Nomeadamente refiro-me às obras na Baixa do Porto, aqui a nota é mesmo muito negativa.

Concluo que sou um vira casacas esclarecido!... (entenda-se o eufemismo)

C/faca afiada, antonioduvidas

As cadeirinhas dos Aliados

Brincar aos polícias e ladrões ou brincar às casinhas foi sempre uma actividade lúdica das crianças.

Agora temos alguém que quer brincar com os portuenses tratando-os com pequenez.

Vamos ser claros. Não apoiamos esta intervenção nos Aliados e não gostamos de nada (não é bem, só os candeeiros a imitar os antigos é que estão certos), muito menos das cadeirinhas de caga-na-saquinha que foram colocadas junto ao lago de água estagnada. Ainda fizemos uma tentativa para uma assentada mas.... sentir-nos-íamos qual tuareg em pleno deserto.

Em nome da modernidade empingem-nos estas cadeirinhas para o lazer!

Os portuenses merecem melhor!...

C/a faca afiada, antonioduvidas

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