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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Histórias da guerra XII - Quicabo e Ambriz

As histórias da história mais marcantes são sempre motivo de encontros onde os laços afectivos são avivados.
No passado reuniões aqui no Porto dos saudosistas do golpe falhado de 31 de Janeiro de 1891 ou de grupos de republicanos bem como de ex-militares da primeira grande guerra eram sempre comemorados num sentimento de amizade cimentada em situações difíceis.
Nos dias de hoje os convívios de maduros ex-militares, já sexagenários no caso dos nossos comparsas, que deram o corpo ao manifesto na chamada “guerra colonial” fazem-se anualmente por todo o país. O Jornal de Notícias dá conta informativa desses encontros. Este ano o grupo que fez parte do Batalhão de Caçadores nº 1910, esteve em Angola (1967/69) ao qual pertenci, fez o convívio no Quartel de Abrantes local donde partimos para África. Muitos compareceram com esposas, filhos e netos no dia 18 de Maio.
Quero aqui expressar o bom acolhimento que a actual instituição militar nos concedeu nomeadamente visita ao quartel pelo Oficial de Dia após missa em sufrágio pelos falecidos e um almoço bem requintado. Tudo isto adocicado com as histórias que o pessoal recorda como se tivessem acontecido ontem:
“Aquela basookada que passou mesmo ao lado!...”
“Todos nós temos o destino traçado. O comando da secção que foi ao rio buscar água onde morreu o furriel era para ser feita por mim!...”
“”Os burros do mato” atascados na picada para a Fazenda Maria Fernanda, puxados com os guinchos!..."
Enfim aquilo é um desenterrar de recordações que nos fazem viver com um sentimento de união que vai persistindo ano após ano. No fim há sempre um até breve!
 

 

   Fiquem bem, antonio

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