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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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A LENDA DO BOM JESUS DE MATOSINHOS

 A lenda do Bom Jesus de Matosinhos perde-se na memória dos tempos. A primeira obra que lhe foi dedicada terá sido escrita no Século XVI, embora antes disso, terá passado, oralmente, de geração em geração.

Diz a lenda, que Nicodemos, amigo de Jesus e hábil escultor, reproduziu  em madeira algumas imagens, as quais, não pode guardar por muito tempo, já que a perseguição que na época era movida aos cristãos não o possilitava. Como artista e como cristão, preferiu confiar ao mar o seu trabalho, do que vê-lo sacrificado nas fogueiras dos seus perseguidores judeus e romanos. As imagens teriam sido lançadas ao mar Mediterrâneo, na longínqua Palestina. Uma delas terá atravessado o Estreito de Gibraltar e, chegou à praia de Matosinhos. Em memória do facto, levantou-se na praia, um Padrão que ainda se vê na entrada do molhe sul do Porto de Leixões. A escultura, à qual faltava um braço, foi guardada e venerada pela população, no Mosteiro de Bouças.

Ainda segundo a lenda, vários braços foram mandados esculpir, mas nenhum deles se conseguia ajustar à imagem. Decorridos já cinquenta anos e, andando uma pobre mulher na praia apanhando lenha para abastecer a sua lareira, deparou com um pedaço de madeira maior que o habitual. Chegando a casa, atirou-o para o lume, mas logo este saltou para fora da lareira; isto repetiu-se por diversas vezes. Esta mulher tinha uma filha muda que, ao ver aquele facto estranho, miraculosamente falou pela primeira vez, dizendo que aquele pedaço de madeira era o braço que faltava ao Senhor Bom Jesus de Bouças.

Correu logo a notícia e colocado o braço na imagem, constatou-se que o mesmo encaixava correctamente… E até hoje lá ficou!

 A partir daí, todos os anos, sete semanas depois da Páscoa, se realizam as festas em honra ao Senhor de Matosinhos; o feriado municipal será no dia 29 deste mês.

 

O Crucifíxo foi posteriormente mudado para a igreja de Matosinhos, onde ainda hoje se encontra em lugar de destaque.

Venham até à festa, pois há muito para ver e(ou) reviver.

Um abraço da Porcina

 

 

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